Vários países intensificam hoje de manhã as buscas para localizar o avião da Air France que desapareceu na segunda-feira sobre o Atlântico, quando efectuava um voo entre Rio de Janeiro e Paris com 228 pessoas a bordo.
Dois aparelhos brasileiros dotados de equipamentos electrónicos, radares e infravermelhos prosseguiram durante a noite os esforços para tentar encontrar sinais do Airbus A330 a cerca de 1.100 quilómetros ao largo das costas brasileiras.
O voo AF 447 descolou do Rio de Janeiro no domingo à noite com destino à capital francesa, mas desapareceu quando sobrevoava o Atlântico com 216 passageiros e 12 tripulantes.
Vários países participam nas operações de busca. Além do Brasil, a França enviou dois aviões de reconhecimento estacionados em Dakar, no Senegal, e que retomam esta manhã as operações interrompidas durante a noite.
O Brasil mobilizou seis aviões, dois helicópteros e três navios que se dirigem para a zona onde o Airbus desapareceu, a cerca de 1.100 quilómetros da cidade de Natal, na costa nordeste do Brasil, e a 100 quilómetros do espaço aéreo do Senegal, segundo as autoridades brasileiras.
Pelo menos um aparelho norte-americano deverá juntar-se hoje às operações de busca, depois de Paris ter solicitado a utilização dos recursos do Pentágono para ajudar a localizar o aparelho.
As possibilidades de encontrar sobreviventes "são ínfimas", como admitiu na segunda-feira o presidente francês, Nicolas Sarkozy, no aeroporto de Roissy, em Paris, onde também sublinhou não existir "nenhum elemento preciso sobre o que se passou".
No momento do seu desaparecimento, o avião tinha entrado numa zona de tempestade com fortes perturbações, onde se encontram massas de ar dos hemisférios norte e sul.
As pessoas a bordo pertenciam a 32 nacionalidades, contando-se nomeadamente 73 franceses, 58 brasileiros e 22 alemães, segundo o Ministério dos Transportes francês.
O Presidente brasileiro, Lula da Silva, em visita a El Salvador, declarou segunda-feira que "não há nada a fazer, senão chorar profundamente e apoiar as famílias" das vítimas.
"Em momentos como este, não há palavras", declarou Lula da Silva a jornalistas em São Salvador, onde se deslocou para assistir à cerimónia de posse do novo Presidente salvadorenho, Maurício Funes.
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