Do Público:
As equipas que continuam as buscas no Atlântico onde caiu o avião da Air France com 228 pessoas a bordo na segunda-feira encontraram mais destroços que reforçam a ideia de que o avião se partiu e que não explodiu ainda em voo, anunciaram as autoridades brasileiras.
A descoberta de extensas manchas de combustível e outros vestígios tornam improvável a ideia de que houve uma explosão e tornam ainda mais remota a hipótese de um ataque terrorista, explicou o ministro brasileiro da Defesa Nelson Jobim. “A existência de manchas de combustível pode excluir a possibilidade de incêndio ou explosão”, afirmou numa conferência de imprensa em Brasília, citado pela Reuters.
Especialistas dizem que uma turbulência extrema ou descompressão no meio de uma tempestade podem ter causado o acidente. A imprensa francesa põe a possibilidade de o avião seguir a uma velocidade que não era a correcta, também segundo peritos.
Comas caixas negras ainda por encontrar, admitem responsáveis franceses, dificilmente se saberá o que se passou no voo AF 447 entre o Rio de Janeiro e Paris. Responsáveis dos dois países também admitem que será extremamente difícil encontrar os corpos das vítimas. Na mesma conferência de imprensa, o ministro Nelson Jobim confirmou que nenhum corpo tinha sido encontrado. "Não se encontraram sobreviventes", afirmou.
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