Especialistas já começam a estudar as correntes marítimas que actuam na área provável da tragédia para estabelecer um rumo estimado dos destroços.
Os materiais avistados pela Força Aérea Brasileira (FAB), que podem ser os destroços do Airbus da Air France, devem ser recolhidos por navios mercantes que estão a trabalhar com a Marinha do Brasil, disse à Lusa fonte militar.
A fonte da Marinha disse que os três navios mercantes que se encontram na área ainda não avistaram nenhum vestígio dos destroços do avião, mas já estão a dirigir-se para o local exacto onde foram vistos materiais metálicos e não metálicos no mar.
Especialistas já começam a estudar as correntes marítimas que actuam na área provável da tragédia para estabelecer um rumo estimado dos destroços.
De acordo com a Aeronáutica, os pilotos da aeronave C-130 avistaram esta manhã um assento de avião no mar, pequenos pedaços brancos (não identificados), uma bóia laranja e um tambor, além de vestígios de querosene e óleo, a 650 quilómetros a Nordeste do arquipélago Fernando de Noronha.
Primeiro navio da Marinha do Brasil chega quarta-feira ao local
A recolha dos objectos será feita pelos navios mercantes porque os três navios da Marinha que foram deslocados para participar nas operações ainda não chegaram a Fernando de Noronha.
Helicópteros da FAB também não podem ser usados para recolher os materiais avistados, porque o local é muito longe da costa.
A primeira embarcação da Marinha do Brasil a chegar ao local será o navio-patrulha Grajaú, na quarta-feira, às 11:00 locais (15:00 de Lisboa).
Na quinta-feira, chegam a corveta Caboclo e a fragata Constituição. Esta tem um helicóptero apropriado para uso no mar e todos os navios têm dois mergulhadores cada.
Brasil envia mais dois navios
Além disso, a Marinha resolveu enviar mais dois navios para o local, face aos fortes indícios de que os materiais avistados são os destroços do avião desaparecido segunda-feira, com 228 pessoas a bordo, anunciou o director de Comunicação da instituição, Contra-Almirante Domingos Sávio.
Um deles é a fragata Bosisio e o outro é um navio-tanque, com capacidade para abastecer de combustível todos os outros navios, e devem chegar a Fernando de Noronha no sábado.
O ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, que estava na Namíbia em visita oficial e decidiu antecipar o regresso ao Brasil devido ao desaparecimento do A330 da Air France, já chegou a Recife, na região Nordeste, para acompanhar de perto as operações de busca.
Jobim deverá seguir ainda hoje para o Rio de Janeiro, onde irá encontrar-se com familiares das vítimas.
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