sábado, 31 de julho de 2010

A Viagem do Elefante - José Saramago

Encontrei esta "viagem" numa feira do livro de um hipermercado. Custou apenas 10 euros.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Crónica de Férias 1991 (VII)

21/8/1991

Já estamos no Ervedal!

Chegámos ao Entroncamento as 5h da manhã e só nessa altura é que conseguimos dormir. Eu e o Alberto dormimos num banco e o Jonas noutro. A Xana optou por dormir no chão já que os bancos não estavam nas melhores condições de segurança.

Acordámos às 7h e os sornas continuavam a dormir. Nós dois fomos tomar café e o Alberto tentar telefonar à mãe, mas o que conseguiu foi apanhar um susto pois ir perdendo a carteira.
Apanhámos o comboio para Ponte de Sôr às 9.04h e chegámos lá por volta das 10h, onde estava a tia Isabel do Alberto à nossa espera. A viagem de comboio, apesar do cansaço, foi muito divertida!

Depois de sair da estação, antes de ir para casa fomos tomar café ao El Dourado em Ponte de Sôr.

A viagem até ao Ervedal foi uma grande aventura, pois quem trouxe o carro foi o Alberto. Foram 35 Km de perigo de vida.

Mas cá chegámos e cá estamos na sorna (foi contágio dos outro
s dois!) depois de um bom banho e de um soborosíssimo almoço.

Agora estamos a ouvir música e a tentar decidir o que fazer. Ah! Já fizemos as contas, dá pouco mais de 14.000$00 a cada um, o que é pouco para uma semana tão bem passada!



Comentário: Lembro-me perfeitamente da chegada à Estação de Comboios do Entroncamento. A sala de espera para onde nos dirigimos para tentar dormir, quando eram já 5 da manhã, estava decrépita. O choque inicial foi no entanto atenuado pelo cansaço e por lá nos arranjámos com os sacos cama em cima dos bancos.
Claro que eu e a Cristina praticamente não dormimos e às 7 da manhã já estávamos a pé e a morrer por um café. A caminho passei numa cabina telefónica para ligar para casa. Aquele ainda era o tempo em que ninguém tinha telemóvel. Deixei a carteira na cabina (se bem me lembro), mas quando lá voltei ainda lá estava, felizmente.
A referência à minha condução perigosa foi feita pela Cristina em tom de brincadeira, devido ao facto de eu ter tirado a carta de condução nesse ano.
Já em casa dos meus pais, o resto do dia serviu para um merecido descanso.
Gastámos apenas 14 contos cada um. Um luxo !!!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Casta Diva

Falei há dias da ópera Norma de Vincenzo Bellini, como sendo uma das de mais difícil interpretação para o soprano.

Mencionei que, na minha opinião, apenas três sopranos conseguiram interpretar magistralmente o papel de Norma: Maria Callas, Joan Sutherland e Montserrat Caballé.

Fiz uma pesquisa no YouTube e encontrei várias interpretações de cada um dos sopranos. Constatei que, mesmo a Callas, a Sutherland e a Caballé tem algumas interpretações da cavatina "Casta Diva" que deixam um pouco a desejar, o que comprova o grau de dificuldade extremo.

Seleccionei as interpretações que considero melhores.

Aqui ficam.






domingo, 25 de julho de 2010

Crónica de Férias 1991 (VI)

20/8/1991

Na terça de manhã, antes de sairmos, arrumámos as mochilas para não perder tempo à tarde.
Fomos para a praia até à hora de almoço. Este foi comprado pelo Jonas e pela Xana e também por eles servido num banco de jardim.Depois do almoço os mártires deslocaram-se ao Prisunic para fazer as compras para a viagem, enquanto os sornas ficarm refastelados a dormir num banco do jardim.
No caminho do Prisunic resolvemos ir pela beira mar e quando demos por nós já tínhamos passado o Prisunic. Mas como para nós não há problema, metemos por uns atalhos e chegámos a tempo e horas.
A descida foi rápida: Prisunic - 14.50 Albufeira jardim - 15.10.
Fomos à praia tomar o último banho.
Regressámos ao parque de autocarro.Desmontámos as tendas, tomámos banho, pagámos o parque e apanhámos o autocarro das 20.05h.
Ficámos na estação até as 22.20h hora a que o comboio chegou.
Neste momento estamos no comboio, acabámos de passar Vila Nova da Barónia.
Os sornas como sempre dormiram até agora e estão a comer, se é que não adormecerem outra vez.
Nós já fomos tomar café ao bar e temos vindo a apreciar a paisagem nocturna.







Comentário: Mais uma vez o supermercado sempre presente na nossa crónica de férias de 1991.
A referência aos sorninhas (Jonas e Xana) deve-se ao facto dos ditos, continuarem a fazer uma vida folgada, enquanto eu e a Cristina, auto-denominados os mártires, ficávamos sempre com as tarefas mais penosas e menos interessantes, como ir ao Prisunic. Claro que os sornas estavam era a preparar um namoro...
Ao contrário da ida para o Algarve, que teve que ser feita de autocarro , o regresso foi feito no comboio nocturno Algarve-Porto. O comboio parava no Entrocamento a altas horas da madrugada e como íamos todos para casa dos meus pais no Alentejo, saímos no Entroncamento e ficamos a dormir na estação. Este será o tema forte do próximo capítulo da crónica.
Mais uma vez, durante a viagem, os sorninhas dormiram, mas eu e a Cristina não pregámos olho.
Lembro-me perfeitamente do pormenor de estarmos a escrever a crónica quando o comboio passou em Vila Nova da Barónia.

Um passeio na levada

Agradável passeio por uma das muitas levadas da Madeira, na companhia de excelentes amigos. Ficam as fotografias possíveis num dia de céu muito branco.


sábado, 24 de julho de 2010

Realizações pessoais

Terminei o dia em grande!
Depois de um ano de trabalho árduo , consegui ouvir uns "bravo" na sala e recebi um aplauso prolongado.

Senti-me bem! Afinal o trabalho e esforço foram recompensados...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Orfeão Madeiriense - Concerto



Integrado no programa do Município da Cultura Santa Cruz 2010, o Orfeão Madeirense apresenta hoje pelas 21.00, um concerto no Salão Paroquial daquela cidade.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dia do Cantor Lírico

Ouvi algures (sem confirmação oficial) que hoje é dia do cantor lírico. Se assim for, aqui fica a referência, através de uma voz que dispensa apresentações.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Crónica de Férias 1991 (V)

18 e 19/8/1991

Hoje estamos na Quarteia a fazer vida de ricos, comendo numa esplanada.
Apanhámos da Quarteira para Albufeira o autocarro das 17.30h. Não tínhamos dinheiro quase nenhum e como era Domingo, os multibancos estavam quase todos fora de serviço. Saímos então na Albufeira Nascente para comprar comida, pois tem lá o Prisunic e pode-se pagar com MB.

Comprámos almôndegas e cozinhámos juntamente com esparguete. Quem até à data tinha feito a maioria das tarefas e se tinha preocupado com as coisas foram a Cristina e o Alberto, pelo que decidimos que nessa noite depois de voltar da esplanada do Parque (éramos para ir a Discoteca mas não tínhamos dinheiro), pôr o Jonas a fazer chá. Só que por azar nosso acabou o gás e tivemos que beber água "tingida".
Mas o grande castigo começou na segunda feira: eu e o Alberto decidimos que não comprávamos nada (eles estavam meio danados connosco porque nós, quando no dia anterior saímos do Prisunic separámo-nos deles sem dizer onde íamos, só que íamos fazer uma compra - era comprar o meu chapéu - e depois viram-nos subir a estrada de autocarro!). Assim na segunda feira logo de manhã eu e o Alberto ainda fomos ao pão, mas depois disso não fizemos nada. Eles resolveram então comprar o almoço - o mesmo de sempre: fiambre, pão, iogurte e a tradicional água.

Para a noite compraram 4 variedades de conserva e batatas fritas, pois não havia gás! À noite, depois deles lavarem a loiça, fomos à discoteca! Não estava muita gente e então deu para dançar sem apertos, quer dizer: quem dançou fomos nós os dois e a Xana, pois o Jonas apaixonou-se pelo sofá da discoteca!


Comentário: à medida que vou lendo a crónica de férias, vou ficando com mais curiosidade em saber se o Prisunic ainda existe ou não. A alusão a este supermercado é constante.
Outro facto curioso foi considerarmos estar a fazer vida de ricos, simplesmente porque estávamos sentados numa esplanada de Quarteira.
Nas tarefas mais "domésticas", eu a a Cristina estávamos nitidamente a ficar sobrecarregados enquanto a Xana e o Jonas viviam numa folga constante. Este facto originou um motim, com sabor a vingança!
Coisas de jovens... Mas é claro que eu estava sempre do lado bom!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Madrid e os grandes pintores espanhóis

Passei recentemente por Madrid. Esta é uma cidade que conheço relativamente bem e de que gosto cada vez mais.

Não sendo particularmente monumental, Madrid, longe do mar e com um rio para o qual não está nada virada, impressiona pelas suas gentes com uma actividade e força fora do comum e pela sua cultura riquíssima que contrasta com um ambiente completamente informal mas em que reina o bom gosto.
Madrid tem teatros cheios todas as noites, tem musicais e zarzuelas, tem um dos melhores teatros de ópera do mundo e tem museus tão extraordinários como o Prado e o Reina Sofia.

Como estava um calor brutal, resolvi revisitar em dias consecutivos, os dois grandes museus da cidade. Percorri ambos de forma calma e descomprometida, ao sabor do que me apetecia ver. Devo confessar que, apesar do Velasquez e do Goya, grandes "âncoras" do Prado, continuo a preferir, a irreverência do Picasso, do Dali e do Miró que dominam o Reina Sofia.

Aqui ficam umas preciosidades que fotografei (sem flash, obviamente).


Retrato (Juan Miró -1938)


O Pintor e a Modelo (Pablo Picasso - 1963)


Rosto do Grande Masturbador (Salvador Dali - 1929)


Natureza Morta (Salvador Dali - 1924)


Janela Aberta (Juan Gris 1927)



Guardiã do Guernica (Pablo Picasso 1937)





segunda-feira, 19 de julho de 2010

Temos Norma?

A ópera Norma de Bellini será porventura, a ópera mais difícil do ponto de vista vocal para um soprano.

A voz fica totalmente exposta e a melodia, de uma simplicidade atroz, exige do soprano uma técnica impecável, um sentido estético apuradíssimo e um controlo total.

Na minha opinião existem apenas três sopranos que conseguiram raiar a perfeição na interpretação de Norma: Callas, Sutherland e Caballé (num dia bom).
Respeito a Norma de Gruberova, mas não a considero ao mesmo nível.

Ao passar pelo YouTube, descobri uma voz que daqui a algum tempo se poderá afirmar como uma Norma de respeito. Falo de Angela Meade, que interpretou a ópera recentemente no Caramoor Festival (Nova Iorque).

Sei que haverá quem diga que as variações na segunda parte da ária "Casta Diva" são discutíveis, que a senhora é muito gorda e que o regosto grave não é dos mais belos.
Tudo isto pode ser verdade, no entanto, acho que vale a pena esperar para ver, ou neste caso, ouvir.

Interpretar NORMA não é para gente bonita, é para quem SABE CANTAR!






"Links" úteis

Para descarregar vídeos do YouTube - Keep Tube.

Base de dados de fotografias sem direitos de autor: ImageBase.

domingo, 18 de julho de 2010

O Dia Mundial Nelson Mandela e o segundo aniversário (esquecido) do Outras Escritas

Nelson Mandela faz hoje noventa e dois anos. Como forma de homenagear e reconhecer uma das figuras que mais lutou pelas paz e pelos direitos humanos, as Nações Unidas decretaram, e muito bem, o dia 18 de Julho o Dia Mundial Nelson Mandela.

Foi por causa de Mandela que me "lembrei que me tinha esquecido" que o Outras Escritas fez dois anos recentemente. Foi no dia 10 de Julho de 2008 que a aventura começou e, embora ultimamente as coisas por aqui estejam um bocado calmas antecipando talvez o marasmo de Agosto, dois anos e 45.131 visitas depois, o blogue ainda se mantém vivo e com alguma força.

Porque é que Mandela me recordou o aniversário do Outras Escritas?
Porque foi com Mandela que iniciei a rubrica "Faz anos hoje" no dia 18 de Julho de 2008.

Como forma de celebrar e para que não fique tudo igual, resolvi, para já, mudar a minha fotografia. Embora o Outras Escritas não seja um Facebook disfarçado, parece-me importante que os meus leitores tenham uma ideia do aspecto físico do "Bloguista".

Haverá melhor forma de celebrar o aniversário deste blogue que um sorriso de Mandela?

Porque eu mereço

Voos e entradas comprados e hotéis reservados.

2011 vai começar em GRANDE, apesar da crise! Afinal: EU MEREÇO...

18 de Fevereiro - Gran Teatre del Liceu (Barcelona)

Anna Bolena - Gaetano Donizetti

Edita Gruberova, Elina Garanča, Josep Bros, Carlo Colombara, Sonia Prina, Simón Orfila y Jon Plazaola.
Orquesta Sinfónica y Coro del Gran Teatre del Liceu


22 de Fevereiro - The Metropolitan Opera (New York)

Armida - Gioachino Rossini

Renée Fleming, Lawrence Brownlee, Osborn, Siragusa, Banks, van Rensburg
Orquestra e coro do MET, Riccardo Frizza


23 de Fevereiro - The Metropolitan Opera (New York)

Lucia di Lammermoor- Gaetano Donizetti

Renée Fleming, Lawrence Brownlee, Osborn, Siragusa, Banks, van Rensburg
Orquestra e coro do MET, Riccardo Frizza


5 de Março - Gran Teatre del Liceu (Barcelona)

Anna Bolena - Gaetano Donizetti

Mariella Devia, Sonia Ganassi, José Manuel Zapata, Simón Orfila, Marina Rodríguez-Cusí, Marc Pujol y otros.
Orquesta Sinfónica y Coro del Gran Teatre del Liceu

Crónica de Férias 1991 (IV)

17/08/1991

Ontem dia 17 de Agosto, fomos aos Olhos de Água, depois de uma seca à espera do autocarro, partimos. Como a maré estava alta não vimos Olhos de Água nenhuns.

A queridinha Alexandra bateu com o seu delicado cóccix numa pedra enquanto o seu delicado irmão lhe fazia uma bela de uma amona.

À noite resolvemos antecipar o jantar fora. Fomos ao TÁBERNÁ comemos lasanha e carne de porco assada. O vinho estava óptimo, mas o Jonas ficou mal da cabeça.

E agora a anedota da noite: Queríamos tomar café e sentámo-nos numa explanada em plena Praça. Como não serviam cafés resolvemos pedir 3 imperiais. As imperiais ficaram por 1050$00. Andámos para cair das cadeiras. Pela 1 da manhã o Alberto e a Cristina fizeram a peregrinação até ao parque em 23 minutos. Os sorninhas ficaram mais um bocadinho à beira mar. Quando já iam para o parque, encontraram a Fátima e a Joana. Chegaram ao parque em 35 minutos (a partir dos semáforos).




Comentário: Por estes dias, o humor instalou-se definitivamente na crónica de férias. Claro que o casal de irmãos (eu próprio e a Xana) passaram o tempo às turras um com o outro. Sempre foi assim e sempre será, mas considero que o meu relacionamento com a minha irmã é dos mais saudáveis que conheço.
Lembro-me como se fosse hoje da história das imperiais. Foram realmente muito caras, até para os padrões de hoje. No entanto, estávamos no Algarve, região do país que já naquela altura era dada a exagero incompreensíveis.
Da Fátima e da Joana, não me lembro nada. Pode ser que a Reflexos me elucide no seu comentário.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Orfeão Madeirense - Concerto


No âmbito das comemorações do 91º aniversário o coro do Orfeão Madeirense apresenta-se em concerto hoje, 16 de Julho, pelas 21 horas no Museu Quinta das Cruzes (Funchal).

Os bilhetes para o concerto (5€) são vendidos à entrada do espectáculo.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Crónica de Férias 1991 (III)

15/08/1991 e 16/08/1991

Por falar em ontem, de manhã fomos para a Aldeia das Açoteias. Estivemos na praia da Falésia que, embora longe, é melhor que Albufeira porque não tem tanta gente..
À tarde jogámos cartas no pinhal regressando a Albufeira no autocarro das 17.20.
Saímos em Albufeira Nascente para irmos ao hipermercado Prisunic, onde comprámos dois contos e tal de mantimentos.

Nota: O raio do cacifo para depósito de volumes encravou e quase ficamos sem os nossos parcos haveres. Não fosse a empregada ter a chave deste.

Depois de uma longa e dura caminhada, chegámos ao parque onde jantámos bife. À noite saímos e fomos ao Luisiana Bar tomar uns copos.
Hoje dia 16 estava prevista uma visita aos Olhos de Água, mas a RN resolveu fazer greve. Tivemos que ficar na praia do Peneco, eu é precisamente onde nos encontramos.


Comentário
: Claro que nestas férias de "tesos", tínhamos que usar os transportes públicos para nos deslocarmos. Tal como hoje, fora dos grande centros, os transportes públicos eram tudo menos eficientes o que nos obrigava a ter que correr ou, em contra partida, a esperar longamente. Curioso nesta parte da crónica é também o interesse que dávamos a uma ida ao supermercado. O Prisunic, que se calhar já nem existe, está presente várias vezes.
Os copos no Luisiana Bar, não eram bem "copos", mas apenas uma bebida para cada um...

Edita Gruberova ou Mariella Devia?

Já há algum tempo tinha referido aqui no Outras Escritas que o Teatro del Liceu (Barcelona) tinha na temporada de 2010/2011, uma preciosidade. Falava da ópera Anna Bolena com dois elencos anunciados:
  • Edita Gruberova, Elina Garanča, Josep Bros, Carlo Colombara, Sonia Prina, Simón Orfila y Jon Plazaola.
    (20, 25 y 30 de enero; 4, 9, 14 y 18 de febrero de 2011)

    Fiorenza Cedolins, Sonia Ganassi, José Manuel Zapata, Simón Orfila, Marina Rodríguez-Cusí, Marc Pujol y otros.
    (23 y 27 de febrero; 5 de marzo de 2011, funciones populares)

    Orquesta Sinfónica y Coro del Gran Teatre del Liceu

Claro que, nessa altura tinha decidido que, a ira a Barcelona, optaria pelo elenco com Gruberova e a Garanca.

Acontece que houve uma mudança no elenco. A Fiorenza Cedolins for substituída por... MARIELLA DEVIA.

E agora? Que fazer?

DEVIA? Ou GRUBEROVA?

Ou vou duas vezes a Barcelona?

domingo, 11 de julho de 2010

Crónica de Férias 1991 (II)

14/08/1991

Neste momento são 3h 30 min e estamos no Manjar do Marquês em Pombal.

Estamos a ver o "Rain Man" sem som, que é espectacular! Mas digo-vos uma coisa, esta frota é tão bem frequentada!!

Já amanheceu, o "raio" da aurora estava encoberta.

Estamos em pleno Baixo Alentejo, perto de Grândola.

Chegámos a Vale do Paraíso e estamos a secar no autocarro. Ninguém decide nada!

Que preguiçosos nós somos! Já é Sexta feira e não relatámos nada.

Mas foi assim:

Quando o autocarro se decidiu, levou-nos até Albufeira e deixou-no a 3 Km do parque e nós lá tivemos que chegar ao parque a pé. Se tivéssemos saído no Vale de Paraíso, para além de ser mais perto era a descer!

Chegámos ao parque e fomos à recepção preencher a ficha e o Alberto e o Jonas forma procurar lugar.

Encontraram depressa e montámos as tendas. A meninas ficaram com a tenda nova, iglo, e os rapazes com a canadiana.

Feito isto almoçámos e fomos para a praia.

À noite fomos, depois de comer uns ovos mexidos salgadíssimos, à piscina tomar café.

Deitámo-nos muito cedo, mas já era ontem.


Comentário: Nesta parte da crónica, é relatada a viajem do Porto para o Algarve que teve que ser feita de autocarro. Claro que naquele tempo ainda não havia auto-estrada até ao Algarve e por isso a viajam demorava muitas horas. Lembro-me perfeitamente de "ver" o filme sem som e de haver algumas pessoas de aspecto menos recomendável a fazer a mesma viagem.
Quando se referimos que "a aurora estava encoberta", queríamos em tom de piada fazer referência a que "o nascer da bela aurora" tão característico do Alentejo, não tinha naquele dia sido nada de especial, uma vez que o céu estava coberto de nuvens.
O resto da crónica retrata a chegada ao parque de campismo de Albufeira.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Madrid

Eu que ainda nem tinha falado aqui, disso que para aí se passa na África do Sul, fiquei agora a saber que no Domingo a Espanha vai estar envolvida na final da festança.

Não é que me importe, podia até se a "Conchichina", que para mim seria "igual ao litro". O pior é que vou estar em Madrid precisamente no Domingo...

Enfim... Futebois!

Crónica de Férias 1991 (I)

12/08/1991

A viagem de comboio, Ponte de Sôr-Porto, correu bem, embora o calor que se sentia fosse demasiado.

Encontrámos o Jonas em Campanhã e na baixa comprámos as tendas e as esponjas.

A "TRAGÉDIA" começou quando chegámos a casa da Cristina e a D. Odeta nos disse que o Paulinho tinha telefonado e que havia problemas com as candidaturas (do Alberto e do Jonas, que pretendiam mudar de faculdade).

O Paulinho tinha telefonado a dizer que o papel tinha a data errada e que era necessário ir ao ISEP para alterar a data, mas que às nove da noite voltava a ligar. Ligou mais cedo e disse que a data dos certificados da Faculdade de Engenharia estava errada e que tínhamos que a mudar. Decidimos imediatamente que teríamos que adiar a partida. Combinámos que no dia seguinte, hoje, eu (Alberto) e o Jonas íamos para a Faculdade e as meninas procurar transporte para o Algarve.

O papeis ficaram prontos e decidimos tomar o Expresso da uma da manhã que tem hora provável de chegada a Albufeira às nove horas.


Comentário: A crónica de férias remonta ao ano de 1991. Embora me pareça que foi ontem, facilmente se identifica no texto que já passaram quase vinte anos. Nesse ano de 1991, eu tinha concluído o Bacharelato em Engenharia Electrotécnica no Instituto Superior de Engenharia do Porto e estava a concorrer à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que naquela altura abria um pequeno número de vagas para que alguns alunos do Instituto pudessem concluir a licenciatura.
Participaram nesta aventura a minha irmã, Xana ou Alexandra, a Reflexos, identificada como Cristina no texto, e o meu amigo Jonas que tal como eu, estava a concorrer às vagas da Faculdade de Engenharia.
Como naquele tempo ainda não nos faltava tempo, eu e a Xana, que estávamos de férias no Alentejo, fomos para o Porto para depois irmos para o Algarve. É por este facto que o texto começa com a referência a uma viagem entre Ponte de Sôr e Porto.
A "tragédia" de que se fala, refere-se ao facto de haver um erro qualquer com um dos documentos entregues na Faculdade de Engenharia, que nos obrigou a adiar a viagem para o Algarve que estava inicialmente para ser feita de comboio. Na parte do texto em que este facto é referido, é notório o facto de na altura não existirem telemóveis. Tivemos que esperar que um outro colega e amigo, o Paulinho, telefonasse para casa dos pais da Cristina, para sabermos exactamente qual era o problema e a forma como o poderíamos resolver.

Para terminar, apenas uma referência ao facto de o texto da crónica ter sido escrito por mim e pela Cristina (Reflexos), o que faz com que haja parte escritas na primeira pessoa que se podem referir a mim ou a ela. No texto, identificaremos o autor colocando o seu nome entre parêntesis.

terça-feira, 6 de julho de 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

domingo, 4 de julho de 2010

LowCost

Cada vez uso mais companhias aéreas lowcost nas minhas viagens de médio curso.

Para os que tem receio ou dúvidas, aqui fica um quadro que mostra a razão pela qual estas companhias conseguem preços bem mais baixos que a companhias "regulares".

Faz anos hoje - Garibalidi

Garibaldi nasceu a 4 de Julho de 1807.

Da Infopédia:

Nacionalista revolucionário italiano nascido a 4 de Julho de 1807, em Nice, a sul de França. Passou a sua juventude como marinheiro nos navios mercantes do Mediterrâneo. Em 1833, integrou a Jovem Itália, movimento revolucionário italiano comandado por Guiseppe Mazzini e que tinha como finalidade a unificação do país que se encontrava sob domínio estrangeiro. Na época, esse movimento político e ideológico, que exaltava à unificação de Itália, ficou conhecido por Risorgimento (Renascimento). Em 1834, o jovem foi condenado à morte por participar num motim, mas conseguiu fugir, exilando-se na América do Sul onde permaneceu durante 12 anos. Durante esse período, revelou grandes qualidades como chefe militar ao participar em diversas campanhas no Brasil (1836) e no Uruguai (1841). Aqui lutou contra o ditador argentino Rosas. Ainda nesse período, conheceu a heroína brasileira Ana Maria de Jesus Ribeiro com quem veio a casar e que ficou conhecida pelo nome de Anita Garibaldi. Em 1848, regressou a Itália e juntou-se às tropas voluntárias que estavam ao serviço de Carlos Alberto, rei da Sardenha, que lutaram, sem sucesso, contra o exército austríaco na Lombardia. Um ano depois, liderou as tropas voluntárias até Roma, onde a República tinha sido declarada por Mazzini e outros nacionalistas. Garibaldi defendeu a cidade dos ataques franceses durante um mês, no entanto, viu-se obrigado a fazer um acordo com os Franceses. As tropas da retirada arriscaram passar pelo território controlado pelos Austríacos, o que provocou a morte, a captura e a dispersão de uma grande parte dos italianos. Anita Garibaldi, que tentava juntar-se ao marido, encontrou-se no meio deste confronto, vindo a falecer em Agosto de 1849. Guiseppe Garibaldi viu-se obrigado a novamente exilar-se, tendo partido para os Estados Unidos da América, para Staten Island (Nova Iorque), e onde adquiriu a cidadania norte-americana. Cinco anos depois, em 1854, regressou a Itália, estabelecendo-se na ilha de Caprera, a noroeste da Sardenha. Nessa altura, Garibaldi acreditava que a liberdade só poderia ser alcançada numa aliança com o rei da Sardenha, Víctor Emanuel, e com o conde de Cavour, Camilo Benso, no entanto, estes opunham-se ao seu republicanismo. Garibaldi foi ganhando vários adeptos, o que o envolveu politica e militarmente nos anos subsequentes. Em 1859, liderou com sucesso uma expedição contra os Austríacos, nos Alpes, e liderou, em 1860, a expedição dos Camisas Vermelhas ou dos Mil (expedição conhecida por ambos os nomes), uma força de mil homens com a qual conquistou a Sicília e Nápoles contribuindo assim para a unificação italiana sob a denominação da Casa de Sabóia. Em 1862, o rei Víctor Emanuel declarou estabelecido o reino de Itália, apesar de não estar nele incluída a cidade de Roma, nem algumas regiões do norte de Itália. Entre 1862 e 1866, Garibaldi lutou, sem êxito, com o propósito de conquistar Roma. Em 1866, liderando um grupo de voluntários, participou, com o apoio de Napoleão III, numa segunda tentativa de unificação do reino, lutando não só contra os franceses, como também contra o estado pontificado, tentativa que se revelou fracassada. Em 1870, ofereceu os seus préstimos à França na luta contra a Áustria. Depois de ter sido deputado no Parlamento italiano (1875), retirou-se definitivamente da vida política e militar, recolhendo-se na sua ilha de Caprera. Guiseppe Garibaldi faleceu a 2 de Junho de 1882, em Caprera, em consequência de uma bronquite. Tornou-se uma figura heróica imortalizada em várias obras literárias das quais se destaca Memórias de Garibaldi, biografia escrita por Alexandre Dumas. Em 2003, a Rede Globo realizou uma mini-série televisiva, A Casa das Sete Mulheres (baseada no romance homónimo de Leticia Wierzchowski), na qual Guiseppe Garibaldi e a sua esposa Anita foram representados pelos actores Thiago Lacerda e Giovana Antonelli, respectivamente.

Garibaldi. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-07-04]

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Crónica de Férias de 1991


"A viagem de comboio, Ponte de Sôr - Porto, correu bem, embora o calor que se sentia fosse demasiado..."

É assim que começa o texto a que chamámos Crónica de Férias 1991. À semelhança do que fizemos no ano passado no verão, também este ano iremos transcrever para o Desvios e para o Outras Escritas, as aventuras e desventuras de um pequeno grupo de amigos que se reuniu no ano de 1991 para passar duas semanas de férias. Os textos foram elaborados por mim e pela Reflexos e serão transcritos, tal e qual como os escrevemos na época.

Claro que, tal como no ano passado, acompanharemos os posts com algumas fotografias.

Por esta razão, interromperemos as rubricas "Visões a qu4tro mãos" em Julho e Agosto.

Esperamos que gostem...

Faz anos hoje - Christoph Willibald Gluck

Christoph Willibald Gluck nasceu no dia 2 de Julho de 1714.

Da Infopédia:

Compositor clássico alemão, que nasceu em 1714, em Erasbach, na Baviera, Alemanha, e morreu em 1787, em Viena, Áustria. Ficou conhecido pelas óperas que compôs, nomeadamente Orfeo ed Eurydice (1762), Alceste (1767), Paride ed Elena (1770), Iphigénie en Aulide (1774), a versão francesa de Orfeo (1774) e Iphigéne en Tauride (1779). Gluck iniciou os seus estudos musicais num colégio jesuíta de Komotau, onde aprendeu canto, piano, órgão e violino. Em 1731 partiu para Praga, onde tocou em várias igrejas, ingressou na universidade e continuou a estudar música. Em 1735 viajou para Viena, onde conheceu um nobre que o levou para Milão. Aí estudou composição com o organista e compositor Giovanni Battista Sammartini, aprendendo o novo estilo italiano da música instrumental. Em 1741, no Teatro Ducal, em Milão, Gluck obteve um enorme sucesso com a sua primeira ópera Artaserse. Até 1745, no mesmo teatro, sucederam-se várias óperas anuais: Demofoonte (1742), ArsaceSofonisba (1744) e Ippolito (1745). Na mesma altura, Gluck compôs Cleonice (Demetrio)La Finta Schiava a Pasticcio (1744), para Veneza; Il Tigrane (1743), para Crema; e Poro (1744), para Turim. Com estes primeiros trabalhos, Gluck tornou-se num importante compositor dramático. Em 1745, viajou para Londres a convite do Lord Middlesex e, um ano depois, a sua ópera La Caduta de' Giganti foi representada. Nesse ano, subiu ao palco Artamene, a segunda ópera escrita em Londres. Nenhuma das duas composições teve sucesso. Nesse ano Gluck e Haendel deram um concerto juntos no Teatro de Haymarket, com trabalhos de Gluck e um concerto para órgão de Haendel. Depois de Londres, Gluck visitou Paris e tomou contacto com a ópera de Rameau, cujo dramatismo o levou a alterar a sua concepção de teatro musical. De regresso a Viena, aprofundou a estética musical e estudou a língua e a literatura de vários países, o que o levou a conviver com a sociedade culta. Nesse círculo conheceu o Duque de Lafões, D. João de Bragança, a quem dedicou a ópera Paride ed Elena. Algum tempo depois, viajou para Praga, onde compôs Ezio (1750) e Issipile (1751-53). Em 1755, a ópera-serenata La Danza foi representada no Castelo Imperial de Viena e, no mesmo ano, compôs L'Innocenza Giustificata. A partir de 1758, Gluck tornou-se mais independente e compôs La Fausse Esclave, L'Île de Merlin (1758), La Cythère Assiégée (1759), L'Ivrogne Corrigé (1760) e Le Cadi Dupé (1761). Alguns anos depois compôs peças para bailados dramáticos, como Semiramide e Iphigénie (1765) e Achille (1770). Em 1772, foi representada a ópera Iphigénie en Aulide, na Ópera de Paris. Dois anos depois, a sua ópera Orfeo alcançou um enorme sucesso. Gluck passou os últimos oito anos da sua vida em Viena, compondo Klopstocks Oden und Lieder e Echo et Narcisse. Nessa altura, com a colaboração do poeta J.B. von Alxinger, compôs a versão alemã de Iphigénie en Tauride. Em 1781 sofreu uma apoplexia, que o paralisou parcialmente. Em 1787 morreu e, dois dias depois, foi sepultado no cemitério principal de Viena Ainda hoje, Gluck é visto como um dos maiores reformistas da ópera, quebrando algumas regras de composição da sua época e introduzindo novos elementos. Foi por isso considerado um iconoclasta, talvez injustamente, e não teve, em vida, o reconhecimento que merecia pelo seu trabalho. Contudo, gradualmente, as suas concepções foram sendo assimiladas. Autores como Piccinini, primeiro, e Cherubini, depois, inspiraram-se nas fórmulas de Gluck para compor. A maior vitória de Gluck foi conseguida pela longevidade da sua música, pela influência e pelo legado que deixou, traduzido na perfeição pela sua obra mais emblemática, Orfeo ed Euridice.

Christoph Willibald Gluck. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-07-02]