As equipas de busca retiraram hoje do mar mais oito vítimas do acidente do Airbus A330-200 da Air France, elevando para 24 o total de cadáveres resgatados.
Os corpos encontrados estão já a bordo das embarcações brasileiras para serem transferidos para Fernando de Noronha, explicou o tenente-coronel Henry Wilson Munhoz Wender, assessor de imprensa da Força Aérea Brasileira.
Os oito cadáveres encontrados hoje foram localizados a 440 quilómetros a nordeste do arquipélago de São Pedro e São Paulo, situado a 1.296 quilómetros da cidade de Recife, tendo sido posteriormente transferidos para a fragata "Bosísio".
Os outros 16 corpos resgatados seguem a bordo da fragata "Constituição", que se dirige para Fernando de Noronha, onde serão efectuadas as primeiras análises.
"A prioridade agora é a procurar sobreviventes, corpos e restos do avião", frisou Munhoz Wender, antecipando que as previsões meteorológicas indicam "mau tempo" nas próximas horas naquela região, o que pode dificultar as operações de busca.
Nas equipas de resgate participam 570 funcionários da Marinha, 265 da Força Aérea Brasileira, 14 aviões e seis navios.
As causas do acidente e a busca da caixa-preta do A330-200 são dA responsabilidade das autoridades francesas, que enviaram já um submarino para o local.
Entretanto, os pilotos da companhia aérea francesa recusaram voar nos Airbus A330 e A340, enquanto não forem substítuídos dois dos três monitores externos de velocidade e altitude (sondas Piolot).
Segundo uma nota emitida pelo Sindicato dos Pilotos da Air France, "as mensagens automáticas enviadas pelo voo AF477 antes do seu desaparecimento indicavam uma falha nas sondas Pilot".
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