Pelo menos 436 palestinianos, dos quais 75 crianças e 21 mulheres, foram mortos em mais de 750 bombardeamentos israelitas lançados desde 27 de Dezembro contra a Faixa de Gaza, segundo fontes palestinianas e israelitas.
Os números foram avançados por fontes médicas palestinianas e militares israelitas.
Do outro lado do conflito, em Israel, morreram quatro pessoas, dos quais um soldado, na sequência de foguetes palestinianos lançados a partir da Faixa de Gaza em resposta aos bombardeamentos, de acordo com um balanço do exército e da polícia israelitas.
Os bombardeamentos israelitas contra uma das regiões de maior densidade populacional do mundo estão a ser efectuados principalmente por aviões-caça, helicópteros e aviões telecomandados, mas também pela marinha de guerra israelita. Israel afirma que os ataques, desde o passado dia 27, visam objectivos do movimento islâmico Hamas, edifícios governamentais e mesquitas.
«Houve cerca de 750 ataques surpresa (raides)», afirmou à Agência France Presse (AFP) um porta-voz militar israelita.
De acordo com os serviços médicos palestinianos, em Gaza, pelo menos 436 pessoas foram mortas e outras 2.285 ficaram feridas nos ataques de Israel.
Hoje, a aviação israelita matou um destacado comandante militar do Hamas, segundo fontes militares israelitas.
«O exército atacou durante a noite um veículo que era conduzido por Mamduk Jamal (Abu Zakaria al-Jamal), na cidade de Gaza, tendo provocado a sua morte», disse à Agência EFE um porta-voz do exército de Israel, referindo que Al-Jamal era «um comandante militar responsável por várias brigadas de lançamento de foguetes».
Trata-se do segundo líder de destaque do movimento islâmico morto desde o início dos ataques.
Quinta-feira, Israel matou Nizar Rayan, dirigente do Hamas responsável pelo braço político (o partido) e militar da organização, as Brigadas de Ezsedin Al-Kassam.
Israel desencadeou os ataques para impedir que sejam lançados foguetes a partir da Faixa de Gaza contra as cidades do sul do país.
O Hamas foi democraticamente eleito em Janeiro de 2006, mas foi forçado a abdicar do poder em favor da Fatah, organização do falecido líder palestiniano Yasser Arafat, por pressão dos Estados Unidos e da União Europeia, que então suspenderam o envio de ajuda ao governo palestiniano.
Em Junho de 2007, o Hamas assumiu o controlo da Faixa de Gaza, expulsando as forças leais ao presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, associada à Fatah.
In SOL
Até quando? Isto já começa a fartar...
ResponderEliminarIndependentemente das questões políticas e da vontade imperiosa de capturar (ou abater) as chefias do Hamas, a população civil é sempre sacrificada. E em nome de quê?
Tivessem os media dado a mesma importância que deram ao 11 de Setembro a ver se a comunidade internacional se mobilizava contra isto que se está a passar, que é simplesmente vergonhoso para a espécie humana.