sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Notícia em Destaque - Cessar-fogo em Gaza nos próximos dias

Será?

Lê-se no Jornal de Notícias:

O secretário-geral da ONU afirmou esta sexta-feira, na Cisjordânia, que um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza estava "muito próximo", esperando a sua conclusão «nos próximos dias».

«Estamos muito próximos de conseguir um acordo de cessar-fogo», declarou Ban Ki-moon no final de um encontro com o primeiro-ministro palestiniano, Salam Fayyad, em Ramallah.

«Espero sinceramente que nos próximos dias seja possível conseguir um acordo de cessar-fogo», acrescentou.

Fayyad apelou, por seu lado, ao fim imediato dos combates em aplicação da resolução 1860 do Conselho de Segurança da ONU, que nunca foi aplicada desde a adopção a 08 de Janeiro.

«É preciso terminar esta catástrofe sem precedentes na Faixa de Gaza. Cada hora que passa (sem cessar-fogo) significa mais vítimas», disse.

Também apelou ao destacamento de uma força internacional nos territórios palestinianos «para proteger a população e evitar uma repetição do que se passou», numa referência à ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

Fayyad e o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, não controlam a Faixa de Gaza, onde o Hamas tomou o poder em Junho de 2007.

A ofensiva israelita contra o Hamas na Faixa de Gaza causou mais de 1.100 mortos desde o início a 27 de Dezembro com o objectivo declarado de acabar com o lançamento de foguetes contra território de Israel.

O Egipto está a mediar as negociações para um cessar-fogo. Na quarta-feira, Ban Ki-moon esteve no Cairo, no âmbito de uma visita à região que o levou em seguida a Israel.

Em Ramallah, o secretário-geral da ONU deverá reunir-se também com Abbas.

In Jornal de Notícias

2 comentários:

  1. Oxalá.
    Nestas questões costumo dizer que ninguém tem razão.
    Enquanto discutiam se Israel é que começou os bombardeamentos ou se foi o Hamas que os provocou, o certo é que mais de 1000 civis já perderam a vida, sendo muitas vítimas crianças, e nisso já ninguém pode voltar atrás e corrigir o mal que foi feito.
    Infelizmente não vejo vontade das partes em resolver a questão no curto prazo. Foi necessária intervenção externa...

    ResponderEliminar
  2. Este é um problema que parece eternizar-se.

    Parece não haver vontade dos próprios nem vontade internacional para que a situação se resolva definitivamente.

    ResponderEliminar

Comente o Outras Escritas