Acho que não é facil falar da Amy Winehouse. Não sei como me referir a uma carreira que só agora está a começar, e ao mesmo tempo parece que já está a acabar. Há muito tempo que não gostava assim de uma nova artista: uma voz poderosa, um timbre fora de série, uma sensibilidade musical fora do vulgar... tudo isto numa menina de 24 anos. A Amy Winehouse tem sido “vendida” como uma miuda “pop”, que deve o seu sucesso à estravagância do seu visual e comportamento, e às tantas é verdade. E à conta desta conotação levei muito tempo a lhe dar oportunidade. E este ano dei, ou melhor, rendi-me. Ouvi várias coisas, entre elas o vídeo deste post e fiquei simplesmente viciado. Mas os dias deste video e os dias desta fase da Amy parece que se foram, pois o declínio tem sido constante. Os sons que pareciam moldados naquela garganta agora saem a custo. O timbre é rouco e forçado. Os graves ainda lá se aguentam, mas os agudos começam a ser constrangedores. Lá no fundo tenho uma esperança daquelas de adolescente, que as coisas vão se compôr com esta menina.
Falava ainda há pouco de um cometa que por cá passou e brilhou intensamente, embora por pouco tempo. Falava de Elis Regina. E a esse propósito pode-se falar de Amy também. Mas falar de Amy no passado? Uma menina com 24 anos? Pois...entende-se bem porquê. Amy é daquelas cantoras que aparecem lá de vez em quando, mesmo que a indústria, cruel e vampírica, queira fabricar Divas (Já ninguém sabe o que este termo quer dizer?) a todo o custo. Amy, sim, seria uma diva. Sem dever nada a ninguém. Mas....com tanta instabilidade. Grandes vozes, afinadinhas, tipo escolinha de música, há muitas por aí. Grandes cantoras, é coisa mais rara de se ver. Amy, mesmo que seja passado, está nesta categoria.
Acho que não é facil falar da Amy Winehouse. Não sei como me referir a uma carreira que só agora está a começar, e ao mesmo tempo parece que já está a acabar.
ResponderEliminarHá muito tempo que não gostava assim de uma nova artista: uma voz poderosa, um timbre fora de série, uma sensibilidade musical fora do vulgar... tudo isto numa menina de 24 anos. A Amy Winehouse tem sido “vendida” como uma miuda “pop”, que deve o seu sucesso à estravagância do seu visual e comportamento, e às tantas é verdade. E à conta desta conotação levei muito tempo a lhe dar oportunidade. E este ano dei, ou melhor, rendi-me. Ouvi várias coisas, entre elas o vídeo deste post e fiquei simplesmente viciado.
Mas os dias deste video e os dias desta fase da Amy parece que se foram, pois o declínio tem sido constante. Os sons que pareciam moldados naquela garganta agora saem a custo. O timbre é rouco e forçado. Os graves ainda lá se aguentam, mas os agudos começam a ser constrangedores.
Lá no fundo tenho uma esperança daquelas de adolescente, que as coisas vão se compôr com esta menina.
Falava ainda há pouco de um cometa que por cá passou e brilhou intensamente, embora por pouco tempo. Falava de Elis Regina. E a esse propósito pode-se falar de Amy também. Mas falar de Amy no passado? Uma menina com 24 anos?
ResponderEliminarPois...entende-se bem porquê.
Amy é daquelas cantoras que aparecem lá de vez em quando, mesmo que a indústria, cruel e vampírica, queira fabricar Divas (Já ninguém sabe o que este termo quer dizer?) a todo o custo. Amy, sim, seria uma diva. Sem dever nada a ninguém. Mas....com tanta instabilidade.
Grandes vozes, afinadinhas, tipo escolinha de música, há muitas por aí.
Grandes cantoras, é coisa mais rara de se ver. Amy, mesmo que seja passado, está nesta categoria.