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sábado, 1 de maio de 2010

Sábado, última hora VI (Subsídio de férias pago em certificados de aforro. Concorda?)


A notícia que hoje comentamos foi publicada no IOL Diário no dia 30 de Abril. O texto é o seguinte:

O PSD está disponível para discutir com o Governo a possibilidade de se pagar o 13º mês dos funcionários públicos em títulos de dívida pública. Ou seja, em vez de receberem subsídio de férias em dinheiro, os funcionários receberiam certificados de aforro.

A ideia não é nova e até já foi usada nos anos 80 por imposição do Fundo Monetário Internacional. Mário Soares era então primeiro-ministro e tinha Ernâni Lopes ao seu lado na pasta das Finanças.

Quase 30 anos depois, a ideia de pagar o subsídio de férias com certificados de aforro volta a estar em cima da mesa. Alguns economistas, como Silva Lopes, já a defenderam e o líder do PSD não põe a hipótese de lado.

Mas para o Governo, pagar o décimo terceiro mês com títulos da dívida pública não é solução. Se o executivo viesse a adoptar esta medida o dinheiro era retirado dos salários mas teria que ser gasto na mesma para comprar os certificados de aforro.

A medida não ia ajudar por isso a reduzir o défice, e poderia funcionar apenas como uma forma de financiamento, já que os funcionários públicos se tornariam credores do Estado.


Aparentemente o poder político com o apoio do maior partido da oposição estão mais uma vez a tentar encenar uma estratégia que pretende mais uma vez iludir a população com um pretenso objectivo de diminuir o défice.

Neste momento difícil, o défice tornou-se "pau para toda a obra" e serve de justificação para as tomadas de posição mais disparatadas dos nossos governantes.

De uma vez por todas é necessário que se tomem medidas que estimulem a economia, apoiem o sector privado, nomeadamente as pequenas e médias empresas, e criem postos de trabalho.

Desculpem o post telegráfico, mas estou num pequeno e merecido descanso no Porto Santo...


E você Reflexos, concorda com esta medida?

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Faz anos hoje - Aníbal Cavaco Silva

No dia 15 de Julho de 1939 nasceu Aníbal Cavaco Silva.

Da Infopédia:

Economista, professor universitário e político português, Aníbal António Cavaco Silva nasceu em 1939, em Boliqueime. Licenciou-se em 1964 e doutorou-se em 1973, na Universidade de York, em Inglaterra. Foi professor de diversas instituições de ensino superior e dirigiu, a partir de 1977, o Gabinete de Estudos do Banco de Portugal. Tornando-se militante do Partido Social Democrata (PSD) após a revolução do 25 de Abril de 1974, fez parte do VI Governo Constitucional, em 1980, constituído sob a chefia de Francisco Sá Carneiro. Ocupou então a pasta da Economia e Finanças, mas saiu do Governo em virtude de divergências políticas. Tendo entretanto desempenhado diversos cargos no partido, em 1984 foi eleito presidente do PSD, no XII Congresso Nacional, realizado na Figueira da Foz. Entrou em ruptura com o Partido Socialista (PS), com o qual o PSD estava coligado no Governo do chamado Bloco Central, e passou, em 1985, a chefiar um Executivo minoritário. Com a realização de novas eleições legislativas em 1987, o PSD alcançou a maioria absoluta no Parlamento, que renovaria ainda quatro anos depois. Desta forma, Cavaco Silva liderou tanto o XI como o XII Governos Constitucionais. A sua governação ficou marcada por uma política de desenvolvimento de infra-estruturas, por tensões com o presidente da República, Mário Soares, e por uma atitude de entusiasmo perante o projecto da União Europeia. Neste âmbito, pode referir-se que foi Cavaco Silva o primeiro-ministro português que assinou o Tratado de Maastricht. Em 1995 decidiu não se recandidatar à liderança do PSD, vindo a suceder-lhe no cargo Fernando Nogueira. Na chefia do Governo sucedeu-lhe o líder socialista António Guterres. No ano seguinte apresentou a sua candidatura à Presidência da República, mas foi derrotado por Jorge Sampaio. Desde aí, manteve-se afastado da vida política activa, continuando a sua actividade de docente no Instituto Superior de Economia, até que, em 2005, decidiu regressar à política candidatando-se novamente à Presidência da República. Concorreu juntamente com mais cinco candidatos: Mário Soares, Manuel Alegre, Jerónimo de Sousa, Francisco Louçã e Garcia Pereira. Venceu as eleições realizadas a 22 de Janeiro de 2006 com a maioria absoluta de 50,59% dos votos, tornando-se o novo Presidente da República, em substituição de Jorge Sampaio. É autor de vários livros sobre finanças e economia como Crónicas de Uma Crise Anunciada, União Monetária Europeia. Funcionamento e Implicações e Portugal e a Moeda Única. Mais tarde publica a sua autobiografia intitulada Aníbal Cavaco Silva. Autobiografia I (2002) e Aníbal Cavaco Silva. Autobiografia II (2004). Cavaco Silva é fundador da Global Leadership Foundation que nasceu em 2004 liderada por ex-governantes com o objectivo de aconselhar os actuais líderes políticos nas questões relacionadas principalmente com os países em desenvolvimento. Os presidentes honorários da Fundação são os ex-presidentes da República Nelson Mandela da África do Sul, Lech Walesa da Polónia e George Bush dos Estados Unidos da América.

Aníbal Cavaco Silva. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2009. [Consult. 2009-07-15]

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Notícia em Destaque - Taxa de juro cortada para 1%

Lê-se na Agência Financeira:

O Banco Central Europeu (BCE) acaba de cortar a taxa de juro de referência para a Zona Euro para 1%, o novo mínimo de sempre.

O corte, de 25 pontos base, é o sétimo desde Outubro, com a instituição monetária a esforçar-se por combater a contracção de 4% prevista por Bruxelas para a economia europeia neste ano.

Os analistas acreditam que esta possa ser a última descida da taxa directora do BCE, depois de vários membros do Conselho de Governadores terem afirmado que não são a favor de taxas de juro próximas de zero, como acontece nos EUA.

Este novo corte deverá permitir que as prestações do crédito à habitação continuem a descer, ainda que não no imediato. Será de esperar que as taxas Euribor mantenham a sua trajectória descendente, reflectindo-se nas prestações, à medida que os contratos, indexados à Euribor a três, seis ou 12 meses, forem sendo revistos.

Na mesma reunião em que foi discutida a política monetária, o BCE deve ter discutido algumas medidas menos convencionais de combate à crise económica e financeira, sendo que os especialistas acreditam que, entre elas, pode estar a compra de dívida aos Estados e às empresas e o alargamento da maturidade das operações de cedência de liquidez.

As atenções estão agora centradas no discurso que o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, vai proferir daqui a pouco.

In Agência Financeira

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Trabalho

Da Infopédia:

Em ciência económica, o conceito de trabalho corresponde ao esforço desenvolvido com o objectivo de se efectuar um determinado processo produtivo. Quem executa esse esforço é, naturalmente, recompensado através do seu salário. O trabalho é um dos factores de produção que, em economia, são usualmente tidos em conta na descrição de um qualquer processo produtivo. Podemos considerar vários tipos de trabalho. Se atendermos ao tipo de esforço desenvolvido, o trabalho poderá ser manual (se é efectuado empregando esforço físico, como é o caso dos trabalhadores da construção civil) ou intelectual (quando a sua execução implica apenas estímulo mental - tal será o caso, entre outros, do trabalho de um professor ou de um arquitecto). Poderemos naturalmente encontrar actividades em que trabalho mental e físico coexistem. É o que acontece. por exemplo, com o trabalho médico ou de enfermagem. Por outro lado, ele será de execução (se a actividade desenvolvida se consubstanciar na efectiva execução de uma tarefa - isto é, se for um trabalho directo), de organização (se a tarefa se traduzir na direcção daqueles que efectuam trabalhos de execução - este será, pois, um trabalho indirecto) ou ainda de investigação (se o trabalho for de carácter eminentemente científico). Por fim, uma distinção bastante importante é a que separa trabalho qualificado (cujo desempenho obriga a instrução e treino específicos, sem os quais não poderá ser executado convenientemente) de não-qualificado (para o qual não é necessária preparação significativa). A 1 de Maio, comemora-se o Dia Internacional do Trabalhador.

trabalho. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2009. [Consult. 2009-05-01]

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Notícia em Destaque - Mercado de pastilhas elásticas ganha com crise

Curiosa esta notícia do IOL Portugal Diário:

Compras por impulso são oportunidade para sector, que cresceu 23% nas vendas entre 2006 e 2008

A crise é uma oportunidade para o mercado das pastilhas elásticas, que só tem a ganhar com as compras por impulso.

Entre 2006 e 2008, as vendas aumentaram em Portugal 23 por cento e o ritmo de crescimento desejado para este ano é novamente ao nível dos dois dígitos. Quem o diz é o director-geral da Cadbury Portugal, que detém as marcas Trident (que apresenta 72,2 por cento de quota total de mercado) e Chiclets (com 8,5%).

«Portugal é o mercado que está a crescer mais a nível europeu. Mesmo com o acentuar da crise queremos crescer pelo menos 5 a 6% nas vendas este ano», disse à Agência Financeira, Josep Arcas, à margem do seminário «Grandes Marcas Que Marcam», organizado pela Centromarca.

No entender do gestor, apesar de haver menos gastos nestes tempos de crise, as pessoas vão mais vezes ao supermercado. O aumento das compras por impulso também leva o mercado das pastilhas elásticas a encarar a tendência como uma oportunidade. «Estamos no leque de produtos abaixo de 1 euro e como o consumidor vai mais vezes às compras para gastar menos, há mais oportunidades», sustentou.

Cada português gasta 4 euros por ano

Em média anual, cada português gasta 4 euros em pastilhas elásticas. Um valor abaixo de outros países, como a Itália, que regista uma média de 12 euros por pessoa, ou o Reino Unido, com uma média de 9 euros por ano. Ou seja, o consumo total do mercado português ainda é baixo, mas muito alto no consumo particular das pastilhas infantis.

A indústria também está a repensar os seus valores de negócio com a crise, mas mantém a estratégia: fazer com que os portugueses comam mais pastilhas elásticas.

No caso da Cadbury, a resposta está na inovação, seja em novos sabores ou mudanças ao nível de pacotes. A inovação vale já 42% do total do mercado das pastilhas elásticas, quando em 2006 apenas 9% e, no ano seguinte, 25%.

«A inovação, mais do que nunca, representa revolucionar o merca. As marcas que crescem são as que inovam», sustenta Josep Arcas.

In IOL Portugal Diário

terça-feira, 21 de abril de 2009

Notícia em Destaque - Taxas Euribor voltam a subir

Será que o ciclo está a começar a inverter-se?

Lê-se no Jornal de Notícias:

Estabilizaram nos prazos a três e doze meses, segundo os dados da Federação Europeia dos Bancos.

Segundo o 'fixing' diário da Federação Europeia dos Bancos, a taxa Euribor a três meses, uma das indexantes do crédito à habitação em Portugal, manteve-se pelo segundo dia consecutivo nos 1,405 %. Tinha interrompido segunda-feira a série de descidas iniciada há seis meses.

A taxa a seis meses, principal indexante do crédito hipotecário, subiu 0,001 pontos percentuais para 1,60 %.

A taxa a 12 meses manteve-se nos 1,768 %.

Nos outros prazos a tendência foi de subida.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de bancos está disposto a emprestar dinheiro no mercado interbancário.

In Jornal de Notícias

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Notícia em Destaque - Inflação deve cair mais alguns meses mas não há deflação

Lê-se na Agência Financeira:

Alteração nos padrões de consumo dos portugueses pode atenuar efeitos do aumento do custo de vida
A taxa de inflação homóloga caiu em Março 0,4%, algo que não se verificava desde o início dos anos 60. A tendência, dizem os analistas, deve manter-se por mais alguns meses. Mas um cenário de deflação está posto de parte.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a queda dos preços deve-se essencialmente à queda dos preços na classe dos transportes, reflectindo sobretudo a redução significativa dos preços dos combustíveis.

Inflação cai pela 1ª vez em quase 50 anos

«No ano passado, os combustíveis registaram preços mais elevados em meados do ano, até Julho. Em comparação com esses valores, os preços este ano estão mais baixos. E esta queda da inflação é muito determinada por isso. Não se trata de um cenário de deflação, porque não há uma queda generalizada de preços. Pelo contrário, a maioria das outras classes registou um comportamento normal», explicou à Agência Financeira a economista do BPI, Teresa Gil Pinheiro, para quem a tendência de queda da inflação homóloga deve manter-se por mais alguns meses.

Opinião semelhante tem Filipe Garcia, do IMF. «Até ao último trimestre do ano, sobretudo no Verão, é muito provável que se observem mais alguns meses de variação homóloga negativa, dado que foi nessa altura do ano passado que os preços da energia apresentaram valores mais elevados», refere.

Injecções de liquidez podem ter efeitos perigosos nos preços futuros

A queda da inflação média não surpreendeu o especialista, tendo em conta a desaceleração económica global e a evolução de preços do ano passado.

«O corrente ano será muito benigno em termos de inflação, mas estamos preocupados com o efeito nos preços futuros que as injecções de liquidez feitas por bancos centrais e governos, já efectuadas ou planeadas, possam vir a ter», acrescenta.

No que se refere à taxa mensal, que subiu 0,8%, os dois economistas discordam. Teresa Gil Pinheiro esperava que a taxa de inflação tivesse saído um pouco acima do verificado, enquanto que, para Filipe Garcia, «o valor mensal da inflação em Março foi um pouco superior ao esperado, com o impacto sazonal das novas colecções de vestuário e calçado a mais do que compensar as descidas na alimentação».

No entanto, lembra o economista, «pode discutir-se se o padrão de consumo dos portugueses não se terá alterado ligeiramente, o que poderia fazer com que a subida no vestuário e calçado possa ter tido menos impacto no orçamento familiar do que é normal».

In Agência Financeira

terça-feira, 24 de março de 2009

Notícia em Destaque - Euribor renovam mínimos mas ritmo de queda abranda

Lê-se no IOL Portugal Diário:

As taxas Euribor, praticadas nos empréstimos interbancários, mantiveram esta terça-feira a tendência descendente, embora de forma menos acentuada, estabelecendo novos mínimos, excepto a 12 meses, que estabilizou.

As taxas a uma e a duas semanas subiram marginalmente.

A indexante a 3 meses desceu 0,004 pontos percentuais para 1,556%, o nível mais baixo de sempre pela vigésima oitava sessão consecutiva, segundo a Federação Europeia dos Bancos.

Já a taxa a 6 meses, principal indexante do crédito hipotecário, caiu 0,003 pontos percentuais para 1,709%.

A taxa a 12 meses mantém-se inalterada nos 1,857%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de bancos está disposto a emprestar dinheiro no mercado interbancário.

Recorde-se que esta terça-feira, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, admitiu voltar a cortar os juros.

In IOL Portugal Diário

quarta-feira, 18 de março de 2009

Notícia em Destaque - "2010 pode ser o ano da recuperação"

Será esta a luz ao fundo do túnel?

Lê-se no Económico:

O próximo ano poderá ser um ano de retoma moderada do crescimento, se a confiança regressar aos mercados e à economia, disse hoje Jean-Claude Trichet.

"Penso que o ano de 2009 será muito, muito difícil", disse Trichet à rádio "Europe 1". No entanto, "há um consenso entre instituições públicas e privadas de que 2010 pode ser o ano de uma modesta recuperação do crescimento", acrescentou.

Questionado sobre a adopção de medidas como a compra de activos de empresas, Trichet respondeu que "estamos a considerar, no momento, se é apropriado adoptar medidas complementares".

"Continuamos vigilantes, e tanto na esfera monetária como na fiscal é importante tomar decisões audaciosas quando necessário, e ao mesmo tempo assegurar e inspirar confiança na nossa capacidade de manter a estabilidade dos preços no médio e no longo prazos", frisou.

O BCE cortou em Março a taxa de juro para 1,5%, o valor mais baixo de sempre.

In Económico

segunda-feira, 16 de março de 2009

Notícias em Destaque - Primeiro leilão on-line de carros começa hoje

Para os interessados...

Lê-se no Económico:

A Arval Portugal, empresa do grupo BNP Paribas, lança hoje a primeira plataforma de venda de carros usados na Internet para particulares.

A Stock2c.com, bem como toda a infra-estrutura de ‘back-office', representa um investimento de meio milhão de euros.

Através do site Stock2c.com, a Arval Portugal vai disponibilizar mais de 200 veículos por leilão, o que equivale a 800 viaturas por mês e cerca de sete mil carros até ao fim do ano. "Os carros pertencem à nossa frota de usados que resulta do aluguer operacional dos clientes da Arval", explica a empresa.

Apesar da crise que assola o sector automóvel, Stephan Beck, administrador delegado da Arval Portugal, disse ao Económico "que esta crise é uma boa oportunidade para lançar novos negócios. Hoje em dia ninguém ganha dinheiro com a venda de carros na Europa, o que importa é não perder. Com esta plataforma vamos conseguir reduzir custos com os carros usados que temos em carteira."

Os leilões têm a duração de uma semana, e se realmente estiver interessado no carro pode fazer uma só oferta e comprar o carro.

A Alval Portugal estima vender 700 veículos este ano.

In Económico

quinta-feira, 12 de março de 2009

Notícia em Destaque - Governo limita taxas a cobrar pelos bancos

Lê-se no Diário de Notícias:

O Conselho de Ministros aprovou ontem a criação de um tecto máximo para as taxas dos contratos de crédito ao consumo e a obrigatoriedade de as empresas de crédito avaliarem a capacidade de endividamento dos consumidores.

O novo regime dos contratos de crédito ao consumo de valor superior a 200 euros e inferior a 75 mil euros carece agora de aprovação pela Assembleia da República, e é uma das várias medidas anunciadas pelo executivo para assinalar o Dia Mundial dos Direitos dos Consumidores que se comemora no domingo. "O objectivo é combater o sobreendividamento", afirmou o Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, Fernando Serrasqueiro.

A taxa máxima vai ser definida pelo Banco de Portugal, segundo o governante, que esclareceu que esta instituição vai definir o conceito de "usura" para impedir a cobrança ilícita de juros. "Procurámos definir uma fórmula para o que é a usura e o Banco de Portugal, em função de um histórico, vai definir a taxa máxima para o trimestre seguinte", adiantou o governante.

O estabelecimento destas taxas máximas já foi também imposto para o crédito à habitação, com o mesmo objectivo de travar o endividamento das famílias, e vai ter reflexos no mercado tendo em conta que as taxas de juro chegam a ultrapassar os 20% nos cartões de crédito ao consumo. Para assegurar que o endividamento do consumidor não ponha em causa a sua capacidade de cumprir o contrato de crédito, o governo estabeleceu neste novo regime o dever da entidade credora avaliar a solvabilidade do consumidor antes da celebração de contratos de crédito ao consumo. Passa, assim, a ser obrigatória a consulta, pelas empresas de crédito, ao Banco Portugal da listagem sobre o risco de incumprimento dos devedores.


In Diário de Notícias

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Notícia em Destaque - Peugeot Citroën espera 11.000 saídas voluntárias em 2009

Lê-se na Agência Financeira:

Pleno efeito da saída de 11 mil pessoas é esperada em 2010

A construtora automóvel PSA Peugeot Citroën, que registou prejuízos em 2008, espera a saída de 11.000 pessoas do grupo em 2009, indicaram esta quarta-feira dois dirigentes da empresa.

«Esperamos que mais de 11.000 pessoas deixam o grupo em 2009 no âmbito de saídas voluntárias», declarou a directora financeira do grupo, Isabel Marey-Samper na apresentação dos resultados anuais, avança a Lusa.

O director dos recursos humanos, Jean-Luc Vergne, indicou por seu lado esperar saídas «entre 10 a 12.000 pessoas na Europa», onde se concentra o essencial dos efectivos.

A PSA empregava 207.850 pessoas no mundo no final de 2007, dos quais 113.710 na França.

A construtora francesa anunciou que não fecharia fábricas, nem lançaria um plano de despedimentos na França esta ano, em contrapartida de um empréstimo de 3 mil milhões de euros concedido pelo Estado.

«A França é o nosso primeiro país em termos de efectivos, mas temos muito pessoal noutros países que estamos actualmente a reduzir rapidamente», acrescentou o presidente Christian Streiff.

O pleno efeito da saída de 11.000 pessoas é esperada em 2010, precisou a directora financeira.

A PSA anunciou em Novembro a implementação de um plano de saídas voluntárias de 3.550 pessoas na divisão automóvel na França.

A construtora anunciou esta quarta-feira ter registado em 2008 uma perda líquida de 343 milhões de euros, contra um lucro de 885 milhões em 2007, e Christian Streiff antecipa uma nova ano de pardas em 2009.

Em Portugal, a PSA Peugeot Citroën ocupa 1.400 trabalhadores na sua fábrica de Mangualde, tendo dito no final do ano passado que não renovaria este ano os contratos de 400 trabalhadores.

In Agência Financeira

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Notícia em Destaque - Euribor finalmente abaixo dos 2%

Lê-se na Agência Financeira:

Taxa a três meses voltou a níveis de 2004

Preço do dinheiro vai voltar a baixar em Março, provavelmente para 1,5%
A Euribor a três meses quebrou finalmente a barreira dos 2%, depois de 85 sessões de queda, voltando a níveis que já não eram vistos desde 2004.

Com esta nova queda, a taxa acaba por se situar abaixo da taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE), que está agora nos 2%.

A taxa a seis meses, a mais usada em Portugal como indexante dos contratos de crédito à habitação, também voltou a recuar, para os 2,069% e a taxa a um ano recuou para 2,177%.

As taxas comerciais e interbancárias estão a reflectir os sucessivos cortes decididos pelo BCE na sua taxa directora, que recuou 225 pontos base desde Outubro, dos 4,25 para os 2%. Mas mais do que isso, a evolução das Euribor reflectem a expectativa de mais cortes.

Na última reunião, na passada quinta-feira, a instituição monetária manteve as taxas inalteradas, mas o presidente, Jean-Claude Trichet, deu sinais, no final da reunião, de que o preço do dinheiro deverá voltar a baixar no início de Março, mais 50 pontos base, para os 1,5%.

In Agência Financeira

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Notícia em destaque - Despedimentos. Milhares estão a lutar pelo pagamento dos seus créditos, após o encerramento ou a falência das empresas

Lê-se no Diário de Notícias:

Chegam a esperar 20 anos pelos créditos em dívida As dívidas aos trabalhadores abrangidos por encerramentos e falências de empresas ascendiam, no final de Dezembro, a mais de 191 milhões de euros, afectando mais de 20 mil trabalhadores e envolvendo 714 empresas. Fonte da União dos Sindicatos de Lisboa disse ao DN que em "alguns casos os processos arrastam--se nos tribunais por mais de 20 anos, havendo mesmo casos em que os trabalhadores já falecerem e a luta pelo pagamento de indemnizações e salários em atraso passa para os filhos. Os dados recolhidos pela CGTP-IN contabilizaram apenas 14 distritos, faltando números dos Açores, Beja, Bragança, Faro, Portalegre e Vila Real, pelo que, adverte a central sindical, "os números serão mais elevados". Os processos avolumam-se na justiça, sobretudo no que respeita os salários em atraso. O Porto é o distrito mais afectado , com mais de 71,3 milhões de euros em dívida para com trabalhadores afectados pelos encerramentos e falências, seguindo-se Lisboa com mais de 55 milhões de euros e Coimbra com 26,2 milhões. Os sectores com maior número de trabalhadores credores são a indústria têxtil, a construção, o vestuário e a cerâmica. O sector têxtil regista mais de 66 milhões de euros de dívida aos trabalhadores despedidos, seguindo-se o vestuário, com 20 milhões de euros de dívida. A metalurgia regista mais de 19 milhões de euros em dívidas, enquanto a cerâmica e o comércio somam mais de 12 milhões de euros. As dívidas aos trabalhadores no sector da construção ascendem a mais de dez milhões. A agravar esta situação acrescem os processos que foram arquivados por insuficiência ou inexistência de bens das empresas falidas para pagar aos trabalhadores, valor que só no distrito de Lisboa ronda os 4,6 milhões de euros. Os números recolhidos pela CGTP-IN voltaram ontem a estar em destaque com a jornada de luta levada a cabo pelos sindicatos do concelho de Vila Franca de Xira, que denunciaram a existência de dívidas aos trabalhadores das empresas que encerraram na região superiores a 6,4 milhões de euros, envolvendo mais de três mil trabalhadores. O montante em dívida estava fixado em 4,8 milhões há poucos meses, disse a mesma fonte da União dos Sindicatos, revelando o agravamento da crise. A Avimetal é a empresa como maior montante em dívida - mais de 1,2 mil milhões de euros. De acordo com os dados recolhidos pelos sindicatos, em cada dez trabalhadores três são precários. O levantamento das empresas dá conta que muitas estão a aplicar o lay-off como solução para os problemas que enfrentam. A Manuel Conceição Graça, no sector metalúrgico, e reconhecida na área automóvel, não está a renovar os contratos com os trabalhadores temporários e recorreu ao lay-off, suspendendo os contratos de trabalho por seis meses. A central sindical alerta que os números vão aumentar com os encerramentos que se perspectivam e o recurso ao lay-off , em que dois terços dos salários são pagos pelo Estado.
In Diário de Notícias

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Notícia em destaque - Islândia poderá aderir à União Europeia em 2011

Lê-se no "site" do Público

A Islândia poderá aderir à União Europeia(UE) em 2011, ao mesmo tempo que a Croácia, naquela que seria a mais rápida adesão de sempre de um Estado à União, revela a edição de hoje do diário britânico
Guardian. A hipótese é avançada pelo comissário europeu para o Alargamento, Oli Rehn, num momento em que Bruxelas espera um pedido de adesão de Reiquejavique. “A UE prefere a adesão simultânea de dois países, em vez de adesões individuais. Se o pedido de adesão da Islândia for rápido e se as negociações forem céleres, então a Croácia e a Islândia poderão aderir em paralelo.”, disse Oli Rehn, citado pelo Guardian. “[A Islândia] é uma das mais antigas democracias do mundo e a sua posição estratégica e económica faria dela um forte activo para a UE”, acrescentou o comissário, que assume o seu apoio à adesão da ilha, de 320 mil habitantes. Esta posição é apoiada por outros diplomatas europeus ouvidos pelo diário britânico em Bruxelas. A República Checa, que está actualmente na presidência da UE e a Suécia, que ocupará essa posição a partir de Julho, estão disponíveis para acelerar o processo, afirma o diário. O colapso financeiro do país levou à queda do governo conservador, no poder há 18 anos, que será substituído por um novo Executivo interino formado pela Aliança Social Democrata e pelo Movimento Verde Esquerda, que deverá tomar posse amanhã. O novo governo estará em funções até às eleições de 9 de Maio e a adesão à UE será um dos temas chave da campanha eleitoral. Se a adesão se concretizar, a Islândia será o vigésimo nono membro da União Europeia, que congrega actualmente 27 países. In Público

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Notícia em destaque - Juros no crédito à habitação voltaram a subir em Dezembro

Lê-se na Agência Financeira:

Taxa implícita nos contratos celebrados nos últimos 3 meses foi a única a diminuirA taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação voltou a subir no passado mês de Dezembro.

A verdade é que atingiu o valor médio de 5,977%, no último mês de 2008, o que na prática significa um aumento de 0,034 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Euribor abaixo dos 2,2%
Bancos com mais obrigações

A taxa de juro implícita nos contratos celebrados nos últimos 3 meses foi a única a diminuir 0,029 pontos percentuais, fixando-se nos 5,879%.

A subida mensal da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos em vigor ocorreu ainda em dois dos três períodos considerados, verificando-se acréscimos de 0,011 p.p. (nos últimos 6 meses) e de 0,034 p.p. (nos últimos 12 meses), fixando-se as respectivas taxas de juro implícitas em 5,716% e em 5,614%.

Euribor com redução significativa só em Novembro

Recorde-se que as taxas Euribor, que constituem os principais indexantes para o crédito à habitação, em termos de médias mensais, só iniciaram um processo de redução significativa em Novembro.

Assim, as taxas de juro implícitas nos contratos dos regimes bonificados jovem e não jovem apresentaram comportamentos semelhantes, aumentando ambas 0,052 p.p. relativamente ao mês anterior, para os valores de 6,433% e de 6,510%, respectivamente.

Segundo o INE, no mês de Dezembro, «o valor médio do capital em dívida no total dos contratos de crédito à habitação em vigor atingiu 54.774 euros, mais 41 euros que no mês anterior».

Já o montante médio do capital em dívida nos contratos de crédito à habitação celebrados nos últimos 3 meses foi de 89.633 euros, registando-se «um acréscimo de 787 euros face ao mês anterior», sublinha o INE.

No regime geral, o valor médio do capital em dívida registou um acréscimo mensal de 83 euros para o valor médio de 62.305 euros, enquanto no regime bonificado esse valor médio baixou 116 euros para 36.161 euros.

In Agência Financeira

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Notícia em Destaque - Gigantes tecnológicos anunciam 40 mil despedimentos

Os sinais de crise continuam...

Lê-se na Agência Financeira:
Google, Microsoft, Ericsson e Sony são as empresas mais afectadas.

A deteorização da situação económica está a provocar um rasto de despedimentos no sector tecnológico, que está actualmente a ser afectado pelo estrangulamento financeiro e pela quebra no consumo.

Em pouco mais de uma semana, entraram na «lista negra» dos despedimentos companhias tão importantes como a Motorola, Google, Intel, Ericsson e Microsoft. No conjunto, o ajuste compromete 40 mil trabalhadores.

Só a Microsoft vê-se obrigada a eliminar 5.000 postos de trabalho, 1.000 de forma imediata. Também a Intel anunciou, na passada madrugada, que vai ter de fazer um ajuste que compromete 6.000 pessoas, devido ao encerraramento de cinco fábricas.

Há pouco mais de uma semana foi a Motorola que «lançou fogo» ao comunicar que eliminaria 4.000 postos de trabalho em todo o mundo. Posteriormente, tomaram medidas idênticas, fábricas asiáticas como a Lenovo, que vai prescindir de 2.500 trabalhadores.

Também o Google, anunciou recentemente que irá reduzir cerca de uma centena de postos de trabalho e eliminar algunas ferramentas menos populares.

Mas há mais. A própria Ericsson apresentou ontem perdas gigantescas, tendo também anunciado que vai despedir cerca de 5.000 pessoas, sobretudo da fábrica de Estocolmo. Recorde-se que o grupo já tinha despedido no final do ano passado cerca de 4.000 empregados.

A Sony entretanto, comunicou esta sexta-feira que vai encerrar várias fábricas, sobretodo de televisores LCD, tendo ainda como meta reduzir 2.000 postos de trabalho.

In Agência Financeira

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Notícia em Destaque - Galp volta a aumentar combustíveis mais 2 cêntimos

Estaremos novamente a mudar de ciclo?

Lê-se na Agência Financeira:

Preço médio do gasóleo disparou 18% desde a semana do NatalA Galp Energia voltou a subir esta noite o preço dos combustíveis, mais 2 cêntimos, avançou fonte oficial da petrolífera à Agência Financeira.

A empresa liderada por Ferreira de Oliveira tinha já aumentado os preços no passado fim-de-semana, 2 cêntimos, pelo que este é o segundo aumento numa semana, totalizando 4 cêntimos por litro tanto na gasolina como no gasóleo.

Na base desta subida estão «os preços médios do gasóleo e da gasolina, em euros, que dispararam 18% e 32%, respectivamente, desde a semana do Natal. A subida de hoje, bem como a do fim-de-semana passado, são um reflexo disso», disse a mesma fonte à AF.

As acções da Galp seguem a perder 0,01% para os 7,75 euros.

In Agência Financeira

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Notícia em Destaque - «O pior está para vir» alerta Secretário-Geral da OCDE

Preocupante, não?

Lê-se na Agência Financeira:

Economia deve contrair-se até meados de 2009. Deverá crescer no final da 2ª metade de 2010

O secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos), Angel Gurria, considerou esta quarta-feira que o «pior está para vir» para a economia da Zona Euro, e que se espera uma «desaceleração mais forte» do crescimento.

«O pior está para vir», declarou Gurria no decorrer de uma conferência de imprensa para apresentar o relatório sobre a zona euro, avançou a Lusa.

«O mercado imobiliário continua a retrair-se«, especificou, acrescentando que a inflação «caiu fortemente» após os picos do Verão passado.

O responsável declarou ainda que a deterioração dos défices orçamentais na Zona euro «serão muitíssimo mais importantes» nos meses que se seguirão do que são actualmente.

Recorde-se que, a OCDE prevê uma contracção da economia da Zona Euro na segunda metade do ano e antecipa que só em meados de 2010 os países da moeda única consigam crescer acima do seu potencial.

De acordo com um relatório económico da Zona Euro divulgado pela OCDE esta quarta-feira, o cenário mais provável para a actividade económica da Zona Euro é de «novas contracções no quarto trimestre de 2008 e na primeira metade de 2009».

A queda da procura externa, a instabilidade nos mercados financeiros e a contracção dos mercados imobiliários dos Estados-membros vão melhorar ao longo do tempo, devendo a recuperação da economia ser gradual, refere a organização internacional.

A descida da inflação ao longo de 2009, uma melhoria dos mercados financeiros e os efeitos dos pacotes de estímulo adoptados pelos governos deverão ajudar a impulsionar uma «eventual expansão», continua a OCDE.

Crescimento só em 2010

No final da segunda metade de 2010, está previsto que a economia comece a crescer mais rapidamente do que o seu potencial (nível em que a economia estaria a usar todos os seus recursos disponíveis), referem os mesmos analistas, que repetem as previsões de crescimento apresentadas a 25 de Novembro de 2008.

A Zona Euro deve ter crescido 1,0 por cento em 2008 e contrair-se em 0,6 por cento em 2009, devendo registar em 2010 um crescimento de 1,2 por cento.

A OCDE admite que a dimensão e a duração da recessão podem ser limitadas se as medidas de alívio fiscal discutidas pela Comissão Europeia forem implementadas pelos países.

No entanto, o organismo deixa um aviso: essas medidas de ajuda devem ter atempadas, bem dirigidas e temporárias, sempre tendo por cenário de fundo um objectivo de sustentabilidade de médio prazo das finanças públicas.

In Agência Financeira

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Notícia em destaque - Rússia volta a abrir torneiras do gás

Será que é desta vez?

Lê-se no "site" da TSF:
A companhia russa Gazprom anunciou, esta terça-feira, o recomeço do fornecimento de gás à Europa à hora prevista, mas existem receios de que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia possa continuar devido às divergências de posições.

A Gazprom abriu, esta manhã, uma das torneiras dos vários gasodutos que conduzem o gás russo até à Europa através de território ucraniano.

O primeiro fluxo de gás foi enviado via estação de bombagem Sudja, que se encontra na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia.

A Gazprom fez um pedido à Naftogaz (empresa ucraniana encarregada de transportar o gás russo para a Europa) para transporte de 76 milhões de metros cúbicos de por dia através do sistema de gasodutos da Ucrânia, adiantou uma fonte do Governo ucraniano citada pela Agência Inferfax.

No entanto, os analistas receiam que o conflito entre Moscovo e Kiev prossiga, porque a Ucrânia promete retirar diariamente 20 milhões de metros de gás com vista a transportar o restante combustível e a Rússia exige que esse gás seja pago, o que as autoridades se recusam a fazer.

In TSF