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domingo, 1 de agosto de 2010

Crónica de Férias 1991 (VIII)

21 a 24/8/1991

Ontem fomos a Évora.

Já estamos no Domingo e na Estação de Ponte de Sôr. Na sexta fomos ao café e ver o lagar da Cooperativa. De tarde fomos a Estremoz e Vila Viçosa. A Paula também foi.

Em Estremoz visitámos o museu e tirámos fotografias no Castelo. Em Vila Viçosa vimos o Palácio dos Duques de Bragança. Gostámos muito.

Ontem, Sábado, o Jonas, o Alberto e mãe deste (D. Laura) foram a Avís comprar um vídeo.


À noite jantámos em casa
da Paula (muito bom) e fomos ver o pôr do sol ao Club Náutico, só que quando chegámos já o sol se tinha posto. Viemos para o alto perto do campo da bola. Fomos à esplanada do Retiro da Ponte e do restaurante Martins.

Agora estamos os quatro sentados na estação à espera do comboio para eu e o Jonas irmos para o Norte.
"ACABOU"! Estamos todos com cara de enterro a rezar para que o que que vem chegue depressa, para: OLÉ SEVILHA.



Comentário: Chega assim ao fim, a crónica de férias de 1991. Ainda passámos uns dias juntos no Alentejo e visitámos Évora, Estremoz e Vila Viçosa. É feita também referência à minha amiga Paula de quem perdi o contacto há alguns anos (nem o Facebook serviu).
No último dia, a Cristina e o Jonas partiram para Norte, ficando eu e a minha irmã no Alentejo durante o resto das férias de verão.
A referência a Sevilha, mesmo no final, surge a propósito da exposição mundial que se realizou naquela cidade no ano seguinte. Tínhamos combinado ir juntos, mas infelizmente nenhum de nós teve possibilidade de visitar a exposição.

Durante o mês de Agosto publicarei mais uns posts com algumas fotografias destas férias.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Crónica de Férias 1991 (VII)

21/8/1991

Já estamos no Ervedal!

Chegámos ao Entroncamento as 5h da manhã e só nessa altura é que conseguimos dormir. Eu e o Alberto dormimos num banco e o Jonas noutro. A Xana optou por dormir no chão já que os bancos não estavam nas melhores condições de segurança.

Acordámos às 7h e os sornas continuavam a dormir. Nós dois fomos tomar café e o Alberto tentar telefonar à mãe, mas o que conseguiu foi apanhar um susto pois ir perdendo a carteira.
Apanhámos o comboio para Ponte de Sôr às 9.04h e chegámos lá por volta das 10h, onde estava a tia Isabel do Alberto à nossa espera. A viagem de comboio, apesar do cansaço, foi muito divertida!

Depois de sair da estação, antes de ir para casa fomos tomar café ao El Dourado em Ponte de Sôr.

A viagem até ao Ervedal foi uma grande aventura, pois quem trouxe o carro foi o Alberto. Foram 35 Km de perigo de vida.

Mas cá chegámos e cá estamos na sorna (foi contágio dos outro
s dois!) depois de um bom banho e de um soborosíssimo almoço.

Agora estamos a ouvir música e a tentar decidir o que fazer. Ah! Já fizemos as contas, dá pouco mais de 14.000$00 a cada um, o que é pouco para uma semana tão bem passada!



Comentário: Lembro-me perfeitamente da chegada à Estação de Comboios do Entroncamento. A sala de espera para onde nos dirigimos para tentar dormir, quando eram já 5 da manhã, estava decrépita. O choque inicial foi no entanto atenuado pelo cansaço e por lá nos arranjámos com os sacos cama em cima dos bancos.
Claro que eu e a Cristina praticamente não dormimos e às 7 da manhã já estávamos a pé e a morrer por um café. A caminho passei numa cabina telefónica para ligar para casa. Aquele ainda era o tempo em que ninguém tinha telemóvel. Deixei a carteira na cabina (se bem me lembro), mas quando lá voltei ainda lá estava, felizmente.
A referência à minha condução perigosa foi feita pela Cristina em tom de brincadeira, devido ao facto de eu ter tirado a carta de condução nesse ano.
Já em casa dos meus pais, o resto do dia serviu para um merecido descanso.
Gastámos apenas 14 contos cada um. Um luxo !!!

domingo, 25 de julho de 2010

Crónica de Férias 1991 (VI)

20/8/1991

Na terça de manhã, antes de sairmos, arrumámos as mochilas para não perder tempo à tarde.
Fomos para a praia até à hora de almoço. Este foi comprado pelo Jonas e pela Xana e também por eles servido num banco de jardim.Depois do almoço os mártires deslocaram-se ao Prisunic para fazer as compras para a viagem, enquanto os sornas ficarm refastelados a dormir num banco do jardim.
No caminho do Prisunic resolvemos ir pela beira mar e quando demos por nós já tínhamos passado o Prisunic. Mas como para nós não há problema, metemos por uns atalhos e chegámos a tempo e horas.
A descida foi rápida: Prisunic - 14.50 Albufeira jardim - 15.10.
Fomos à praia tomar o último banho.
Regressámos ao parque de autocarro.Desmontámos as tendas, tomámos banho, pagámos o parque e apanhámos o autocarro das 20.05h.
Ficámos na estação até as 22.20h hora a que o comboio chegou.
Neste momento estamos no comboio, acabámos de passar Vila Nova da Barónia.
Os sornas como sempre dormiram até agora e estão a comer, se é que não adormecerem outra vez.
Nós já fomos tomar café ao bar e temos vindo a apreciar a paisagem nocturna.







Comentário: Mais uma vez o supermercado sempre presente na nossa crónica de férias de 1991.
A referência aos sorninhas (Jonas e Xana) deve-se ao facto dos ditos, continuarem a fazer uma vida folgada, enquanto eu e a Cristina, auto-denominados os mártires, ficávamos sempre com as tarefas mais penosas e menos interessantes, como ir ao Prisunic. Claro que os sornas estavam era a preparar um namoro...
Ao contrário da ida para o Algarve, que teve que ser feita de autocarro , o regresso foi feito no comboio nocturno Algarve-Porto. O comboio parava no Entrocamento a altas horas da madrugada e como íamos todos para casa dos meus pais no Alentejo, saímos no Entroncamento e ficamos a dormir na estação. Este será o tema forte do próximo capítulo da crónica.
Mais uma vez, durante a viagem, os sorninhas dormiram, mas eu e a Cristina não pregámos olho.
Lembro-me perfeitamente do pormenor de estarmos a escrever a crónica quando o comboio passou em Vila Nova da Barónia.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Crónica de Férias 1991 (V)

18 e 19/8/1991

Hoje estamos na Quarteia a fazer vida de ricos, comendo numa esplanada.
Apanhámos da Quarteira para Albufeira o autocarro das 17.30h. Não tínhamos dinheiro quase nenhum e como era Domingo, os multibancos estavam quase todos fora de serviço. Saímos então na Albufeira Nascente para comprar comida, pois tem lá o Prisunic e pode-se pagar com MB.

Comprámos almôndegas e cozinhámos juntamente com esparguete. Quem até à data tinha feito a maioria das tarefas e se tinha preocupado com as coisas foram a Cristina e o Alberto, pelo que decidimos que nessa noite depois de voltar da esplanada do Parque (éramos para ir a Discoteca mas não tínhamos dinheiro), pôr o Jonas a fazer chá. Só que por azar nosso acabou o gás e tivemos que beber água "tingida".
Mas o grande castigo começou na segunda feira: eu e o Alberto decidimos que não comprávamos nada (eles estavam meio danados connosco porque nós, quando no dia anterior saímos do Prisunic separámo-nos deles sem dizer onde íamos, só que íamos fazer uma compra - era comprar o meu chapéu - e depois viram-nos subir a estrada de autocarro!). Assim na segunda feira logo de manhã eu e o Alberto ainda fomos ao pão, mas depois disso não fizemos nada. Eles resolveram então comprar o almoço - o mesmo de sempre: fiambre, pão, iogurte e a tradicional água.

Para a noite compraram 4 variedades de conserva e batatas fritas, pois não havia gás! À noite, depois deles lavarem a loiça, fomos à discoteca! Não estava muita gente e então deu para dançar sem apertos, quer dizer: quem dançou fomos nós os dois e a Xana, pois o Jonas apaixonou-se pelo sofá da discoteca!


Comentário: à medida que vou lendo a crónica de férias, vou ficando com mais curiosidade em saber se o Prisunic ainda existe ou não. A alusão a este supermercado é constante.
Outro facto curioso foi considerarmos estar a fazer vida de ricos, simplesmente porque estávamos sentados numa esplanada de Quarteira.
Nas tarefas mais "domésticas", eu a a Cristina estávamos nitidamente a ficar sobrecarregados enquanto a Xana e o Jonas viviam numa folga constante. Este facto originou um motim, com sabor a vingança!
Coisas de jovens... Mas é claro que eu estava sempre do lado bom!

domingo, 18 de julho de 2010

Crónica de Férias 1991 (IV)

17/08/1991

Ontem dia 17 de Agosto, fomos aos Olhos de Água, depois de uma seca à espera do autocarro, partimos. Como a maré estava alta não vimos Olhos de Água nenhuns.

A queridinha Alexandra bateu com o seu delicado cóccix numa pedra enquanto o seu delicado irmão lhe fazia uma bela de uma amona.

À noite resolvemos antecipar o jantar fora. Fomos ao TÁBERNÁ comemos lasanha e carne de porco assada. O vinho estava óptimo, mas o Jonas ficou mal da cabeça.

E agora a anedota da noite: Queríamos tomar café e sentámo-nos numa explanada em plena Praça. Como não serviam cafés resolvemos pedir 3 imperiais. As imperiais ficaram por 1050$00. Andámos para cair das cadeiras. Pela 1 da manhã o Alberto e a Cristina fizeram a peregrinação até ao parque em 23 minutos. Os sorninhas ficaram mais um bocadinho à beira mar. Quando já iam para o parque, encontraram a Fátima e a Joana. Chegaram ao parque em 35 minutos (a partir dos semáforos).




Comentário: Por estes dias, o humor instalou-se definitivamente na crónica de férias. Claro que o casal de irmãos (eu próprio e a Xana) passaram o tempo às turras um com o outro. Sempre foi assim e sempre será, mas considero que o meu relacionamento com a minha irmã é dos mais saudáveis que conheço.
Lembro-me como se fosse hoje da história das imperiais. Foram realmente muito caras, até para os padrões de hoje. No entanto, estávamos no Algarve, região do país que já naquela altura era dada a exagero incompreensíveis.
Da Fátima e da Joana, não me lembro nada. Pode ser que a Reflexos me elucide no seu comentário.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Crónica de Férias 1991 (III)

15/08/1991 e 16/08/1991

Por falar em ontem, de manhã fomos para a Aldeia das Açoteias. Estivemos na praia da Falésia que, embora longe, é melhor que Albufeira porque não tem tanta gente..
À tarde jogámos cartas no pinhal regressando a Albufeira no autocarro das 17.20.
Saímos em Albufeira Nascente para irmos ao hipermercado Prisunic, onde comprámos dois contos e tal de mantimentos.

Nota: O raio do cacifo para depósito de volumes encravou e quase ficamos sem os nossos parcos haveres. Não fosse a empregada ter a chave deste.

Depois de uma longa e dura caminhada, chegámos ao parque onde jantámos bife. À noite saímos e fomos ao Luisiana Bar tomar uns copos.
Hoje dia 16 estava prevista uma visita aos Olhos de Água, mas a RN resolveu fazer greve. Tivemos que ficar na praia do Peneco, eu é precisamente onde nos encontramos.


Comentário
: Claro que nestas férias de "tesos", tínhamos que usar os transportes públicos para nos deslocarmos. Tal como hoje, fora dos grande centros, os transportes públicos eram tudo menos eficientes o que nos obrigava a ter que correr ou, em contra partida, a esperar longamente. Curioso nesta parte da crónica é também o interesse que dávamos a uma ida ao supermercado. O Prisunic, que se calhar já nem existe, está presente várias vezes.
Os copos no Luisiana Bar, não eram bem "copos", mas apenas uma bebida para cada um...

domingo, 11 de julho de 2010

Crónica de Férias 1991 (II)

14/08/1991

Neste momento são 3h 30 min e estamos no Manjar do Marquês em Pombal.

Estamos a ver o "Rain Man" sem som, que é espectacular! Mas digo-vos uma coisa, esta frota é tão bem frequentada!!

Já amanheceu, o "raio" da aurora estava encoberta.

Estamos em pleno Baixo Alentejo, perto de Grândola.

Chegámos a Vale do Paraíso e estamos a secar no autocarro. Ninguém decide nada!

Que preguiçosos nós somos! Já é Sexta feira e não relatámos nada.

Mas foi assim:

Quando o autocarro se decidiu, levou-nos até Albufeira e deixou-no a 3 Km do parque e nós lá tivemos que chegar ao parque a pé. Se tivéssemos saído no Vale de Paraíso, para além de ser mais perto era a descer!

Chegámos ao parque e fomos à recepção preencher a ficha e o Alberto e o Jonas forma procurar lugar.

Encontraram depressa e montámos as tendas. A meninas ficaram com a tenda nova, iglo, e os rapazes com a canadiana.

Feito isto almoçámos e fomos para a praia.

À noite fomos, depois de comer uns ovos mexidos salgadíssimos, à piscina tomar café.

Deitámo-nos muito cedo, mas já era ontem.


Comentário: Nesta parte da crónica, é relatada a viajem do Porto para o Algarve que teve que ser feita de autocarro. Claro que naquele tempo ainda não havia auto-estrada até ao Algarve e por isso a viajam demorava muitas horas. Lembro-me perfeitamente de "ver" o filme sem som e de haver algumas pessoas de aspecto menos recomendável a fazer a mesma viagem.
Quando se referimos que "a aurora estava encoberta", queríamos em tom de piada fazer referência a que "o nascer da bela aurora" tão característico do Alentejo, não tinha naquele dia sido nada de especial, uma vez que o céu estava coberto de nuvens.
O resto da crónica retrata a chegada ao parque de campismo de Albufeira.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Crónica de Férias 1991 (I)

12/08/1991

A viagem de comboio, Ponte de Sôr-Porto, correu bem, embora o calor que se sentia fosse demasiado.

Encontrámos o Jonas em Campanhã e na baixa comprámos as tendas e as esponjas.

A "TRAGÉDIA" começou quando chegámos a casa da Cristina e a D. Odeta nos disse que o Paulinho tinha telefonado e que havia problemas com as candidaturas (do Alberto e do Jonas, que pretendiam mudar de faculdade).

O Paulinho tinha telefonado a dizer que o papel tinha a data errada e que era necessário ir ao ISEP para alterar a data, mas que às nove da noite voltava a ligar. Ligou mais cedo e disse que a data dos certificados da Faculdade de Engenharia estava errada e que tínhamos que a mudar. Decidimos imediatamente que teríamos que adiar a partida. Combinámos que no dia seguinte, hoje, eu (Alberto) e o Jonas íamos para a Faculdade e as meninas procurar transporte para o Algarve.

O papeis ficaram prontos e decidimos tomar o Expresso da uma da manhã que tem hora provável de chegada a Albufeira às nove horas.


Comentário: A crónica de férias remonta ao ano de 1991. Embora me pareça que foi ontem, facilmente se identifica no texto que já passaram quase vinte anos. Nesse ano de 1991, eu tinha concluído o Bacharelato em Engenharia Electrotécnica no Instituto Superior de Engenharia do Porto e estava a concorrer à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que naquela altura abria um pequeno número de vagas para que alguns alunos do Instituto pudessem concluir a licenciatura.
Participaram nesta aventura a minha irmã, Xana ou Alexandra, a Reflexos, identificada como Cristina no texto, e o meu amigo Jonas que tal como eu, estava a concorrer às vagas da Faculdade de Engenharia.
Como naquele tempo ainda não nos faltava tempo, eu e a Xana, que estávamos de férias no Alentejo, fomos para o Porto para depois irmos para o Algarve. É por este facto que o texto começa com a referência a uma viagem entre Ponte de Sôr e Porto.
A "tragédia" de que se fala, refere-se ao facto de haver um erro qualquer com um dos documentos entregues na Faculdade de Engenharia, que nos obrigou a adiar a viagem para o Algarve que estava inicialmente para ser feita de comboio. Na parte do texto em que este facto é referido, é notório o facto de na altura não existirem telemóveis. Tivemos que esperar que um outro colega e amigo, o Paulinho, telefonasse para casa dos pais da Cristina, para sabermos exactamente qual era o problema e a forma como o poderíamos resolver.

Para terminar, apenas uma referência ao facto de o texto da crónica ter sido escrito por mim e pela Cristina (Reflexos), o que faz com que haja parte escritas na primeira pessoa que se podem referir a mim ou a ela. No texto, identificaremos o autor colocando o seu nome entre parêntesis.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Crónica de Férias de 1991


"A viagem de comboio, Ponte de Sôr - Porto, correu bem, embora o calor que se sentia fosse demasiado..."

É assim que começa o texto a que chamámos Crónica de Férias 1991. À semelhança do que fizemos no ano passado no verão, também este ano iremos transcrever para o Desvios e para o Outras Escritas, as aventuras e desventuras de um pequeno grupo de amigos que se reuniu no ano de 1991 para passar duas semanas de férias. Os textos foram elaborados por mim e pela Reflexos e serão transcritos, tal e qual como os escrevemos na época.

Claro que, tal como no ano passado, acompanharemos os posts com algumas fotografias.

Por esta razão, interromperemos as rubricas "Visões a qu4tro mãos" em Julho e Agosto.

Esperamos que gostem...