quarta-feira, 27 de julho de 2011
domingo, 18 de abril de 2010
Última hora - Nuvem de cinzas estará a diluir-se
Do SOL:
«As partículas estão a começar a cair no chão», disse o especialista do observatório Bertrand Calpini, adiantando que a «nuvem está a começar a desaparecer».
Com base em medições feitas hoje de manhã, o especialista afirmou que os resíduos das cinzas vulcânicas já entraram na camada atmosférica que contém o ar que a Humanidade respira e em breve será capaz de detectar partículas da superfície, como aconteceu sábado à noite na estação suíça Jungfrau, situada a 3 600 metros de altitude.
Apesar da nuvem estar a diluir-se, Bertrand Calpini não exclui a hipótese do vulcão islandês enviar outra onda de cinzas.
Entre quinta feira e o final do dia de hoje serão cerca de 63 mil os voos cancelados em toda a Europa devido ao encerramento da «maior parte» do espaço aéreo europeu causado pela nuvem de cinzas vulcânicas oriundas da Islândia, segundo as autoridades.
Segundo a Agência Europeia para a Segurança e Navegação Aérea - Eurocontrol, os países europeus que encerraram total ou parcialmente o espaço aéreo são: Áustria, Bélgica, Croácia, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, a maior parte de França, Hungria, Irlanda, norte de Itália, Holanda, Noruega, Polónia, Roménia, Servia, Eslovénia, norte de Espanha, Suécia, Suíça, Ucrânia e o Reino Unido.
Lusa / SOL
Notícia em destaque - Cinzas: «Não há danos nos aviões»

Do IOL:
A companhia aérea holandesa KLM anunciou este domingo que realizou dois voos de teste através da nuvem de cinza vulcânica, sem sofrer qualquer dano.
Segundo a companhia aérea, um voo teste no espaço aéreo holandês realizou-se no sábado e não se verificou qualquer dano ou irregularidade provocados pelas cinzas vulcânicas que levaram à proibição do transporte aéreo sobre a Europa desde quinta-feira.
A companhia aérea já realizou um outro voo este domingo, tendo em Boeing 737 com uma equipa de 20 pessoas a bordo descolado às 6h30 locais do aeroporto de Schiphol (Amesterdão) e aterrado em segurança em Duesseldorf (Alemanha).
«Não encontrámos nada de anormal, nem durante o voo, nem durante a primeira inspecção já em terra», afirmou o director-executivo da companhia, Peter Hartman.
Também a companhia alemã Lufthansa fez testes com dez aviões de Frankfurt a Munique. «Todos os aviões foram inspeccionados e não encontramos danos», disse um porta-voz, citado pela EFE.
sábado, 17 de abril de 2010
Sábado, última hora IV (Lisboa escapa por pouco ao fim da tabela nos transportes)

Sob o título "Lisboa escapa por pouco ao fim da tabela nos transportes", a notícia refere seguinte:
Munique pode continuar a orgulhar-se das suas cervejarias, pois quem abusar desta bebida tem ao seu dispor o melhor sistema de transportes públicos europeu. A conclusão é de um recente estudo do EuroTest, organismo da Federação Internacional do Automóvel (FIA), que distinguiu a cidade alemã entre 23 grandes centros urbanos. Lisboa ficou em 18.º lugar, à frente de Madrid e Londres.
"Nada mau, mas pode melhorar", foi o veredicto do estudo realizado pelo EuroTest ao transporte público em diversas cidades europeias. Este organismo, de que faz parte o Automóvel Clube de Portugal (ACP), testou entre Outubro e Dezembro de 2009 os tempos de viagem, as ligações, a informação e os bilhetes e tarifas dos comboios, metropolitano, autocarros e eléctricos. A cidade de Munique alcançou o primeiro lugar, com uma apreciação de "muito bom", seguida de outras 11 com a classificação de "bom", nove ficaram-se pelo "aceitável" - entre as quais Lisboa -, uma teve o carimbo de "mau" e, em último, Zagreb com um "muito mau".
"Ficava admirada se Lisboa tivesse ficado muito bem cotada", comentou, com base na sua experiência pessoal, Patrícia Pereira, do ACP, explicando que o EuroTest trabalhou directamente os operadores (CP, Metropolitano de Lisboa e Carris) para recolher elementos para o estudo. Para Fernando Nunes da Silva, vereador da Mobilidade na Câmara de Lisboa, estudos destes "são sempre úteis, mas importa perceber os critérios em que se basearam". O autarca reconhece que é preciso maior intervenção municipal para melhorar a mobilidade urbana, mas salienta o investimento dos operadores para atrair mais utentes.
Lisboa é apontada como uma das cidades que não possuem um site comum com os diferentes operadores - o Transporlis (transporlis.sapo.pt), por exemplo, é desconhecido até dos portugueses. Ainda assim, a capital lisboeta ficou à frente de Madrid (19) e de Londres (20), cujo site informativo, com indicações em 16 idiomas, deve servir de modelo.
Munique, por sua vez, convenceu o EuroTest pelas ligações rápidas e informação detalhada nas estações e veículos, apesar das tarifas menos favoráveis. Já a capital croata peca pelas deficientes ligações na cidade, apenas servida a partir do aeroporto por autocarros, e as viagens de eléctrico à velocidade média de 13 quilómetros por hora.
"Transportes eficientes com boas interligações são essenciais para persuadir as pessoas a deixarem os carros em casa", salientou Wil Botman, director do gabinete europeu da FIA.
Tal como comentou Patrícia Pereira do ACP, também a mim esta notícia não surpreende em nada.
Como já por várias vezes referi aqui no Outras Escritas, sou um adepto do transporte público, mas com parâmetros de qualidade e comodidade mínimos.
Mas, falemos primeiro em mentalidades. A mentalidade portuguesa no que a este assunto diz respeito, continua a ser das mais "tacanhas" da Europa (não somos, no entanto os únicos). Somos um país pobre, sempre na cauda, mas o número de viaturas particulares é elevado. Até ficamos à frente no que respeita a congestionamentos de tráfego (o IC 19 é a estrada mais congestionada da Europa). Não gostamos, por norma, de utilizar o transporte público e preferimos, estupidamente, ficar horas dentro do automóvel em filas intermináveis.
Isto faz com que as nossas cidades se encontrem cheias de trânsito e que o sistema de transportes públicos não funcione nas melhores condições. Costumo referir que o transporte publico entrou em Portugal num ciclo vicioso do qual não consegue sair. A oferta não tem qualidade ou eficiência, logo muita gente opta pela viatura própria, por outro lado esta opção faz com que o número do utentes do transporte público seja baixo, o que não dá espaço de manobra às empresas transportadoras para melhorar a qualidade e a eficiência.
A notícia do Público fala apenas da cidade de Lisboa, uma vez que foi a única que entrou no estudo, no entanto, penso que os resultados se podem aplicar a todo o país.
Em Lisboa é a falta de integração entre as diversas empresas de transporte público é, em alguns aspectos, escandalosa. Há bilhetes para os autocarros, bilhetes diferentes para o Metro e para os combois. Recentemente fiquei espantado quando verifiquei que um bilhete recarregável de metro é exactamente igual ao do comboio, apenas varia a forma do quatro cantos (arredondados para o metro e rectos para o comboio).
Tenho verificado no entanto que em Lisboa tem havido melhorias significativas ao nível da integração, com a entrada em funcionamento de várias estações multi-modais, que permitem de uma forma cómoda e rápida, fazer a interligação entre os vários meios de transporte.
Refiro também que conheço muitas cidades europeias e que considero o Metro de Lisboa um dos mais bem conseguidos a nível estético!
No Funchal, cidade onde vivo, o único meio de transporte público disponível é o autocarro. Para elucidar um pouco a qualidade de serviço da companhia de autocarros do Funchal, Horários do Funchal, deixo aqui o conteúdo de um correio electrónico que enviei como reclamação no dia 28 de Fevereiro e para o qual não recebi nenhuma resposta:
Exmos senhores
Em primeiro lugar gostaria de vos dar os parabéns pela forma como a vossa empresa respondeu em termos de serviço aquando da recente tragédia que se abateu sobre a cidade. A forma rápida como foram reintroduzindo o serviço, logo após o dia 20 foi notável.
Infelizmente, o conteúdo deste e-mail tem a ver com uma reclamação aos vossos serviços.
Devo dizer que não uso o transporte público no dia a dia. Não porque faça questão de utilizar viatura própria, mas devido ao facto das vossas carreiras terem praticamente todas um percurso radial e assim sendo, o percurso que faço de carro em cerca de 5 minutos seria significativamente aumentado, uma vez que teria que tomar dois autocarros.
No passado dia 27 de Fevereiro (Sábado) optei pela utilização do autocarro para fazer o percurso desde a minha residência até ao centro da cidade (provisoriamente na Rotunda do Infante).
Cheguei à paragem pelas 10.15, após verificar no horário da carreia 9 que partia um autocarro de Courelas as 10.00. Acontece que esse autocarro já tinha passado e por consulta aos horários disponíveis na paragem, a minha opção seria tomar o 16 A que saía de Papagaio Verde às 10.35 ou o 9 de Courelas as 10.55.
Conclusão: por consulta dos vossos horários não consigo prever qual é o tempo de espera, uma vez que não faço a mínima ideia de quanto tempo demora a chegar à paragem em questão um autocarro que sai de Courelas ou de Papagaio Verde.
Esperei 20 minutos e desisti. Fui para o centro da cidade em viatura própria.
Pelo que consigo analisar da informação disponível nos horários expostos nas paragens, não há qualquer articulação entre os horários das carreiras que passam neste percurso. Chega a haver períodos de quase uma hora em que não há qualquer autocarro e seguidamente passam dois autocarros separados de 10 minutos.
A informação que considero importante é o tempo de espera e não a hora a que o autocarro da carreira X sai do lugar Y pelo que seria bem mais útil que nas paragens estivessem os tempos máximos de espera nos vários períodos diários à semelhança do que acontece em grande parte das cidades Europeias.
Antes de terminar, gostaria ainda de assinalar que a forma como a maioria dos vossos motoristas conduz não é nada confortável a meu ver, devido a uma velocidade excessiva e variações bruscas de direcção.
Melhores cumprimentos
Alberto Velez Grilo
E você Reflexos? Usa o transporte público?
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Ryanair negoceia entrada em Lisboa, Açores e Madeira
Do blogue LowCost Portugal:
Segundo o Sol, a Ryanair está em negociações com a ANA para iniciar operações em Lisboa e regiões autónomas.
Depois da implementação de “hub” no Porto com três aviões e da abertura de rota doméstica para Faro, a Ryanair promete continuar a investir em Portugal. A companhia estará em conversações com as autoridades aeroportuáreas no intuito de criar rotas entre a cidade Invicta e Lisboa e também operações para os arquipélagos da Madeira e Açores. Como contrapartida, solicitou que o tempo entre a aterragem e a descolagem (turn-around) na capital, seja reduzido para menos de 25 minutos.
Responsáveis da easyJet contactados pelo periódico Açoriano Oriental, afirmaram estar “constantemente à procura de rotas que tenham procura durante todo o ano, pelo que consideramos a possibilidade de voar para os Açores e, se o interesse for significativo, consideraremos operar voos na Região”. Já uma fonte do governo regional refere que, de momento, não existem negociações com companhias de “baixo custo” para o estabelecimento de novas rotas para os Açores.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Notícia em Destaque - Automobilistas autorizados a conduzir motociclos com menos de 125cc

Quanto aos argumentos das Escolas de Condução, não discuto, mas pergunto: estará a segurança em causa? É que, pelo que vejo, os maiores acidentes ocorrem com motociclos de cilindrada muito superior e, geralmente, por excesso de velocidade. Já repararam que é raro os "azelhas" terem acidentes graves?
Não, encontrei mais informação sobre o assunto. Foi aprovado ou não? Quando entra em vigor?
Do Público de 27 de Maio:
O Parlamento vota sexta-feira um projecto do PCP para facilitar o acesso dos automobilistas às motos de cilindrada até 125 que mereceu acordo de todos os partidos, mas que as escolas de condução consideram "ridículo".
O projecto visa permitir aos condutores com carta de ligeiros tirar a licença para guiar uma moto com cilindrada até 125 centímetros cúbicos sem necessidade de aulas, apenas com um exame de perícia pedido ao Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres.
O objectivo é aumentar as possibilidades de acesso aos motociclos, cuja carta de condução obriga hoje à frequência de aulas de condução, e contribuir para o aumento da fluidez do trânsito e da mobilidade.
O deputado comunista Miguel Tiago disse à agência Lusa esperar "unanimidade" na aprovação, depois das opiniões manifestadas pelos outros partidos na discussão na generalidade.
Admitiu aceitar alterações sugeridas, como "isentar algumas pessoas do exame, como quem já tenha carta para guiar motas de 50 centímetros cúbicos ou quem tenha mais de 25 anos".
O presidente da Associação Nacional dos Industriais do Ensino de Condução Automóvel (ANIECA) criticou o projecto, apontando razões de segurança e afirmando que sem aulas de condução as pessoas passam a poder ter carta de mota "sem formação, sem motivação e sensibilização para importantes questões de segurança, como os ventos laterais, entre outras".
"Os veículos até 125 centímetros cúbicos são mais instáveis do que os de grande potência, estes alertas devem ser ainda mais rigorosos nestes casos", disse Eduardo Vieira Dias à Lusa, considerando "ridículo" o argumento de que fica muito caro tirar a carta de motociclos.
"Se é assim, tirar a carta de pesados de passageiros também é caro... qualquer dia também deixa de ser preciso?", questionou, acusando os comunistas de serem "ignorantes em matéria de segurança rodoviária".
"Numa altura em que se vê que o plano nacional para a segurança rodoviária não conseguiu reduzir o número de acidentes em duas rodas, vem agora o PCP com uma medida eleitoralista, que cede a pressões dos lóbis dos construtores de motociclos", disse também Eduardo Vieira Dias.
Em resposta, o deputado comunista considera natural que "as escolas de condução, como entendem a formação como um negócio, manifestem as maiores reservas" e contrapõe que é preciso "facilitar o acesso e confiar que pessoas que já têm carta de ligeiros já têm uma certa maturidade".
"Não estamos a falar de miúdos, não se pretende que qualquer indivíduo possa pôr-se a guiar uma moto", disse, frisando que o princípio de facilitar o acesso à carta de motos já está previsto numa directiva comunitária aplicada em praticamente toda a União Europeia.
O presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados, Manuel João Ramos, disse à Lusa que a medida "faz todo o sentido" do ponto de vista da mobilidade, referindo que, embora possa significar um aumento de motos a circular, os automobilistas estarão mais atentos e habituados a circular com elas.
Quanto às preocupações de segurança da ANIECA, Manuel João Ramos declarou que é preciso "salvaguardar a formação específica para andar em duas rodas, mas os problemas não virão daí, porque o acesso vai ser alargado a pessoas que já conhecem o meio rodoviário".
Manuel João Ramos destacou ainda a necessidade de as câmaras municipais tomarem medidas "na gestão do tráfego de mais motos e do seu estacionamento".
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Notícia em Destaque - Objectos do Titanic em exposição em Lisboa

Mais de duzentos objectos recuperados do Titanic, o navio que se afundou há 97 anos no Atlântico, vão ser revelados ao público português numa exposição a inaugurar em Maio em Lisboa, disse o promotor à agência Lusa.
A exposição, intitulada «Titanic ¿ The Artifact Exhibition», estará patente no Espaço Rossio, uma área expositiva com mais de mil metros quadrados localizada na Estação do Rossio e que se estreia com esta mostra.
«A exposição retrata ambientes diferentes do Titanic, terá objectos reais resgatados do fundo do mar e recriações fidedignas do navio, como um camarote de primeira classe», explicou José Cardoso.
Do luxuoso navio, que se afundou a 15 de Abril de 1912 ¿ cumprem-se hoje 97 anos ¿, serão mostrados pela primeira vez em Portugal cerca de 230 objectos, como peças de vestuário, joalharia e uma garrafa de champanhe intacta.
Segundo José Cardoso, a exposição contará ainda a história real dos passageiros, as expedições feitas ao fundo do mar onde o Titanic se afundou e relatará o que aconteceu naquela noite e madrugada de Abril de 1912.
Além da recriação de alguns dos espaços do navio, no Espaço Rossio será ainda simulado um iceberg com gelo real.
Esta é uma exposição para quem tem um «fascínio pela época do início do século [XX], pelo fenómeno da emigração para os Estados Unidos, pela criação das grandes metrópoles e pela própria história do Titanic», assinalou José Cardoso.
Vista por mais de 18 milhões de pessoas
«Titanic ¿ The Artifact Exhibition», que estará patente em Lisboa durante pelo menos três meses, já passou por cerca de 70 cidades e foi visitada por mais de 18 milhões de pessoas em todo o mundo.
A mostra é organizada pela empresa RMS Titanic Inc., que detém os direitos de recuperação e preservação dos mais de cinco mil objectos resgatados do Titanic, submersos a 3.800 metros no Atlântico Norte.
O navio transatlântico Titanic afundou-se nas águas do Atlântico Norte na viagem inaugural, com destino a Nova Iorque, depois de ter chocado com um iceberg, causando a morte de 1.500 pessoas.
Considerado na altura o maior navio de passageiros do mundo, o Titanic significou também uma das maiores tragédias marítimas do século XX.In IOL Portugal Diário
Titanic

Da Infopédia:
Southampton, no sul de Inglaterra, e Nova Iorque, nos EUA, eram os extremos da viagem inaugural de um majestoso transatlântico considerado por todos, principalmente o seu ufano e orgulhoso capitão, como insubmergível. Esta segurança baseava-se na existência de dezasseis compartimentos estanques no porão, pois mesmo que se verificasse a remota possibilidade - conforme todos acreditavam - de quatro deles se inundarem, o navio não se afundaria. Esta firme crença era sustentada principalmente pela empresa que construiu o Titanic, a White Star, nos seus estaleiros de Belfast, na Irlanda do Norte, que o considerava indestrutível, não o dotando, por isso - o que seria desprestigiante e entendido como uma fraqueza daquele gigante dos mares - de botes e coletes salva-vidas suficientes para todos os passageiros. Era, pois, o orgulho do seu tempo, o maior prodígio da engenharia do começo do século, famoso ainda antes de zarpar. Para mais, este navio custou, na época, 1 500 000 libras, um valor que só por si, segundo pensavam os construtores, garantia a máxima qualidade e ausência de riscos, afastando-se assim qualquer eventualidade negativa para um navio tão grande e caro. Todavia, esta aura de inafundabilidade e segurança máxima apenas durou quatro dias. O Titanic levantou ferros de Southampton a 10 de Abril de 1912. Transportava mais de 2 000 passageiros, entre muito ricos e pobres emigrantes, para além de muitas dezenas de tripulantes. Fez apenas duas escalas na Europa, a primeira em Cherbourg, na França, e a segunda em Queenstown, na Irlanda. Uma orquestra animava os serões dos mais abastados, trajados com fatos e vestidos de gala, num ambiente requintado mas sumptuoso, o transplante de um caríssimo hotel ou restaurante parisiense ou londrino para as águas frias do Atlântico. O Titanic era a apoteose de uma época, do poder do dinheiro e da capacidade técnica do Ocidente. Era também a imagem da sociedade do seu tempo: se em cima se dançava, gozava e comia como nas melhores cortes europeias, em baixo, no navio, pululavam centenas de pobres e remediados em busca de uma América que poderia solucionar as suas vidas. Aquela passagem custava-lhes muito tempo de trabalho, mas significava a aposta no futuro, ali já do outro lado de um oceano cada vez mais "estreito" com estes transatlânticos gradualmente mais rápidos e poderosos. Mas no dia 14 de Abril, cerca das 23 horas e 50 minutos, a 925 km a sudeste da gélida Terra Nova, o orgulho dos mares e passaporte para a felicidade de muitos que nele iam, colidia com um iceberg, que ninguém vira na bruma da noite, rasgando o casco do transatlântico e provocando danos irreparáveis. Decorridas duas horas e meia após o impacto, já no dia 15, as 46 000 toneladas do Titanic amortalhavam-se para sempre nas águas do Atlântico Norte. A cerca de 20 milhas náuticas do local navegava o Californian, navio que não ouviu o sinal de socorro do Titanic por o seu telegrafista ter adormecido. Apenas o Carpathia detectou o SOS, mas encontrava-se a 1 hora e 20 minutos de distância, o que inviabilizava qualquer esforço para salvar as 1513 vítimas mortais do naufrágio do Titanic. A maior parte destas morreu de hipotermia, congeladas enquanto esperavam por um salvamento que tardou em chegar. Sobrevieram apenas 705 pessoas. Para além das falhas humanas de detecção do iceberg, para não falar nas negligências em termos de segurança - acresce uma tradição de que vários navios avisaram o comandante de aquela rota estava pejada de icebergs, o que foi sobranceirmente ignorado, o Titanic navegava a uma velocidade excessiva em águas geladas e onde eram frequentes aquelas formações de gelo flutuante. Na ânsia de confirmar o poderio e as espectativas geradas em torno deste imponente navio, o seu comandante talvez desejasse chegar a Nova Iorque antes da data prevista, o que aumentaria a fama do navio e seria uma extraordinária operação publicitária face à concorrência, que eram então forte entre as empresas de navegação transatlântica. Desaparecia um mito, nascia uma obsessão que perdurou durante muitos anos: a procura dos destroços do navio, que criou uma série de histórias e lendas e até filmes e documentários. Aqueles foram encontrados em 1987, por Robert Ballard, voltando cerca de dez depois a ser "redescobertos" pelo mundo através do filme com o mesmo nome do navio.
Titanic. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2009. [Consult. 2009-04-15]
terça-feira, 7 de abril de 2009
Notícia em Destaque -Veículos Híbridos compensam para condutores urbanos

Veículos eléctricos poupam o ambiente e na carteira
Os carros híbridos compensam sobretudo para os condutores urbanos. Porquê? Porque podem carregar as pequenas baterias com frequência (a cada 32 quilómetros ou menos), permitindo assim reduzir o consumo de combustível, a emissão de gases com efeitos de estufa e o custo do ciclo de vida, de acordo com um estudo desenvolvido por uma equipa de investigadores da Universidade de Carnegie Mellon.
Por outro lado, para aqueles que não podem fazer carregamentos com frequência, os veículos têm baterias de maior dimensão (com capacidade para 64 quilómetros ou mais), ainda que também consumam menos combustível e emitam menos gases com efeitos de estufa. No entanto, estes têm um maior custo de ciclo de vida.
Os veículos híbridos recarregáveis utilizam baterias para armazenar energia e impulsionar parcialmente a viatura, através de electricidade, em vez de gasolina. «Em média, a electricidade emite uma menor emissão de gases com efeito de estufa, por quilómetro, do que a gasolina, nos Estados Unidos, e as baterias maiores permitem aos condutores andarem mais, usando energia eléctrica. Contudo, as baterias são dispendiosas e o seu peso extra diminui a eficiência do veículo», explica o investigador Michalek.
O estudo recorreu a modelos de simulação informática com o intuito de calcular o peso e custo das baterias recarregáveis. «Analisámos uma grande variedade de cenários, desde a flutuação do preço da gasolina às baterias que utilizam novas tecnologias, passando pelas taxas de carbono».
«As novas tecnologias são, numa fase inicial, normalmente mais caras do que as já existentes. O que é, sobretudo, encorajador é que a tecnologia plug-in oferece a alguns condutores a possibilidade de pouparem dinheiro, ao mesmo tempo que reduzem a dependência do petróleo e o aquecimento global», conclui o professor da Universidade de Carnegie Mellon.
In Agência Financeiraquarta-feira, 25 de março de 2009
Ainda a Linha do Tua
É do Movimento Cívico pela Linha do Tua. Existe uma petição para salvar a linha, que acabei de assinar.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Notícia em Destaque - Portugueses continuam a morrer nas estradas portuguesas

Lê-se no "site" da RTP:
A Operação de Carnaval da Guarda Nacional República já regista um total de seis mortos nas estradas portugueses nos seus primeiros quatro dias. O balanço oficial foi feito até às 00.00 horas de hoje só que já esta manhã a GNR deu conta da ocorrência da mais três mortos em acidentes registados esta madrugada.
As contas oficiais da Guarda Nacional Republicana dão conta da morte de seis pessoas nas estradas portuguesas ao fim de quatro dias da Operação Carnaval. Números a que juntam 881 acidentes dos quais resultaram 12 feridos graves e 290 feridos ligeiros.
A esta contabilidade há, no entanto, a juntar mais três mortos registados já esta madrugada e ainda quatro feridos em estado grave resultantes de acidentes de viação segundo informou o comando nacional da GNR.
Uma colisão entre dois veículos ligeiros, ocorrida esta manhã no IC 2 perto da Mealhada, causou dois feridos graves e ainda de madrugada uma pessoa morreu na sequência de um despiste na EN 121, em Ferreira do Alentejo.
Um outro acidente registado no distrito de Viana do Castelo levou a vida a dois jovens tendo um outro ficado gravemente ferido num despiste na EN 305-1, em Alvarães.
Este é apenas um balanço provisório uma vez que a Operação Carnaval da GNR só termina mais logo, à meia-noite.
In RTP
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Notícia em Destaque - Crise beneficia empresas de transportes públicos

Será que com a crise as coisas vão mudar?
Lê-se na Agência Financeira:
Os stands têm menos procura - as vendas de automóveis caíram mais de 40 por cento -, o comércio de usados, sobretudo de viaturas importadas, está a perder clientes, o negócio de pneus e das oficinas familiares está ameaçado e as transportadoras de mercadorias têm milhares de camiões parados.
Transportes escapam à crise
Um dos sectores que parece estar a escapar à crise é o das empresas de transportes públicos, uma vez que os portugeses estão a recorrer mais aos transportes colectivos: o Metro do Porto recebeu mais 7 por cento de passageiros que no ano anterior, a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) conquistou mais 2 por cento de passageiros.
Em Lisboa, o metro transportou, nos primeiros nove meses de 2008 (últimos dados disponíveis), mais 0,6 por cento de passageiros que em igual período de 2007, uma tendência ascendente que também se registou na Carris.
No mesmo período, a travessia do Rio Tejo foi efectuada por mais 2,6 de passageiros que no período homólogo, enquanto que as redes ferroviárias suburbanas de Lisboa e Porto registaram um aumento de 1,4 por cento.
Transportadoras em crise
A quebra na produção das marcas automóveis veio agravar a situação das transportadoras de mercadorias, principalmente as que dependem mais deste sector, como é o caso da transportadora João Pires, sedeada em Valença.
A empresa, cujo principal negócio é o transporte de componentes automóveis, tem 27 dos seus 155 camiões parados, à espera de novas encomendas.
«Já temos 27 carros parados e desde Agosto [de 2008] que não renovamos contratos nem substituímos os motoristas que saem da empresa», disse à Lusa João Pires, presidente da transportadora que faz entregas na Autoeuropa.
15 mil camiões parados: 15 mil pessoas sem trabalhar
De acordo com o presidente da Associação de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), cerca de 15 mil camiões estão parados desde Dezembro e as vendas das transportadoras «caíram 30 por cento» em 2008.
«Cada camião parado é menos uma pessoa a trabalhar, portanto estamos a falar de 15 mil pessoas», afirmou António Mousinho, referindo que a este número acrescem cerca de 500 funcionários administrativos, entretanto dispensados.
Stands de carros usados sofrem novas regras fiscais
A crise do sector automóvel também está a afectar a actividade dos stands de carros usados, sobretudo importados, devido também à introdução de regras fiscais mais apertadas. «Isto está muito mau. Com os novos impostos que este Governo fixou, a importação fica muito debilitada e os stands que só trabalham com carros importados vão fechar», explicou Pedro Morais, proprietário de um stand em Lisboa.
As alterações ao Imposto sobre Veículos (ISV) previstas no Orçamento de Estado para 2009 resultam, segundo cálculos de associações do sector, num agravamento do ISV sobre os carros usados entre 50 e mais de 100 por cento.
Segundo o líder do movimento de empresários contra o ISV, João Correia, o agravamento do imposto vai tornar menos competitivos os carros usados, pondo em causa a subsistência de cerca de oito mil stands e importadores em nome individual, que empregam cerca de 24 mil pessoas em todo o país.
Só em Janeiro deste ano, as vendas de automóveis caíram mais de 40 por cento face ao mesmo mês de 2008, segundo dados das três principais associações do sector.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Notícia em destaque - Mau tempo na Madeira

Ventos fortes afectam ligações aéreas e marítimas
A companhia aérea de baixo custo EasyJet cancelou hoje a ligação da manhã com a Madeira (chegada e partida) devido aos fortes ventos no Aeroporto do Funchal, disse à Agência Lusa uma fonte aeroportuária. A SATA também tem os seus voos com atrasos devido às más condições atmosféricas. "Apenas os primeiros voos com partida da Madeira para Lisboa se realizaram enquanto que as chegadas estão condicionadas pelas condições do tempo", explicou aquela fonte. Devido à agitação marítima, o navio "Lobo Marinho" não fez hoje, pela segunda vez consecutiva, a viagem para a ilha do Porto Santo, tendo deixado no porto do Funchal cerca de 100 passageiros. Devido à forte agitação, o SANAS - Associação Madeirense de Socorros a Náufragos - rebocou ao princípio da manhã de hoje um catamaran de uma empresa marítimo-turística para o cais do Porto Novo. Paulo Rosa Gomes, responsável pelo SANAS, explicou à Lusa que a embarcação se encontrava fundeada sem tripulação junto ao Porto do Funchal mas que devido à forte agitação marítima e ao vento as amarras soltaram-se "e ficou à deriva durante a noite tendo sido encontrado ao princípio da manhã a sul de Santa Cruz. Foi rebocada para o Porto Novo e aí foi detectado que tinha o leme partido e dois rombos num dos flutuadores".
In SIC
Foto: Diário de Notícias da Madeira
domingo, 25 de janeiro de 2009
Notícia em Destaque - Aeroporto/Portela: 51 choques entre aviões e aves num aeroporto "cercado" de pombais

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves registou, num ano, 51 choques de aves com aviões no aeroporto de Lisboa. Os pilotos garantem que a maioria das situações não é reportada e alertam que a Portela está "completamente cercada" de pombais.
Aos olhos dos aviadores, a quantidade de pombais junto ao Aeroporto Internacional de Lisboa assemelha-se a uma "bateria anti-aérea": as aves que rondam as pistas são uma "ameaça" à segurança de passageiros e tripulação.
"A existência de aves pode provocar problemas como o que aconteceu recentemente em Nova Iorque", avisa o Comandante José Cruz dos Santos, responsável pelo Departamento de Segurança de Voo da Associação Portuguesa dos Pilotos de Linha Aérea (APPLA).
Em 2007, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves" (GPIAA) recebeu 126 notificações de casos de "Bird Strikes" registados nos aeroportos portugueses. Só na Portela foram 51.
Para o Comandante Cruz dos Santos, estes dados são apenas "uma pequena percentagem do verdadeiro número de embates com pássaros". Em Lisboa, quase todos os pilotos já tiveram "uma situação de embate com um pássaro ou avistamento e quase embate", conta o comandante.
Consciente do perigo, a ANA - Aeroportos de Portugal fez um levantamento do número e localização de todos os pombais existentes nos arredores. O mapa foi enviado para o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), entidade reguladora, e apresentado no final do ano passado à APPLA. Os pilotos ficaram "assustados".
"Estamos completamente cercados de pombais. Assustou-nos a todos a sua quantidade e localização. Aterramos sempre com uma série de pombas a voar em redor do aeroporto, é uma bateria anti-aérea", critica o comandante da APPLA.
A maior concentração de pombais é no Concelho de Loures, na zona norte do aeroporto, que é também normalmente o sentido de descolagem dos aviões.
Amândio Silva é um dos muitos columbófilos com pombais próximos do aeroporto. Desempregado, solta diariamente os seus 150 pássaros na Vala do Prior Velho para os treinos de preparação para as provas e garante que "a linha de voo dos pombos não tem nada a ver com a dos aviões".
"Aqui há tempos estiveram aqui uns senhores do aeroporto e eu disse-lhes que os pombos não vão para a zona do aeroporto", conta o homem de 56 anos, apontando para uma das pistas da Portela, situada a cerca de 500 metros.
O piloto Cruz dos Santos tem dificuldade em aceitar esta explicação: "Gostaria de ter essa percepção de que as aves cumprem com as regras do ar, mas a meu ver isso não acontece".
O comandante explica que, para os pilotos, tentar desviar-se dos pássaros é uma manobra difícil quando se está a aterrar ou a descolar e, muitas vezes, as aves também não o conseguem fazer a tempo.
"A reacção que normalmente encontro nos pássaros quando eles avistam um avião é desviarem-se, ou seja, é um mergulho, mas às vezes não têm sucesso e acabam por cair em cima das aeronaves", explica, lembrando que estes choques podem provocar danos nas superfícies de voo dos aviões, vidros e até motores.
Na Associação Columbófila do Distrito de Lisboa (ACDL) estão registados cerca de cinco mil pombos-correio. Além destes, existem ainda os pombais "ilegais", uma realidade reconhecida quer pela Câmara de Lisboa quer pela de Loures, ambas contactadas pela Lusa.
Para Carlos Teixeira, da ACDL, a ameaça real não é o pombo-correio mas sim os pombos errantes: "Lisboa tem milhares de pombos que se formam em bandos e vão à procura de comer". De acordo com a autarquia lisboeta, são cerca de 20 mil.
Para afugentar as aves da rota dos aviões, a ANA tem vários sistemas: canhões de gás que emitem explosões sonoras, sistemas de ultrasons só audíveis pelos pássaros e alguns falcões que assim que são soltos afastam toda a passarada.
No gabinete de segurança da ANA, os investigadores estão a conceber uma "tecnologia inovadora" que recorre a um laser de cor verde "que a breve prazo deverá estar disponível", revelou à Lusa Rui Oliveira, da ANA.
In RTPdomingo, 5 de outubro de 2008
domingo, 17 de agosto de 2008
Travessia do Atlântico por navio a vapor
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Canal do Panamá

Da Infopédia:
Canal com 81 quilómetros de extensão, cortados por seis eclusas, que é uma das grandes obras de engenharia de sempre. Fica situado no istmo do Panamá, entre o porto de Cólon, no oceano Atlântico, e o porto do Panamá, no Pacífico. Está situado 28 metros acima do nível do mar, oscilando a sua largura entre os 91 e os 300 metros. A construção do canal teve início em 1881, mas ele só entrou em funcionamento em 1914.
O Panamá, proclamado independente em 1903 com o apoio dos Estados Unidos, concedeu o direito aos americanos de construírem o canal, manterem a ocupação do território nesta zona, bem como de aqui intervirem militarmente. Este último ponto desagradou os panamianos nacionalistas, que em 1904 conseguiram chegar ao poder através da eleição de Manuel Amador Guerrero para presidente. No período da construção do canal (1907-1914), e mesmo depois da sua conclusão, as tropas americanas operaram no Panamá para manter a paz e a ordem.
A abertura do canal em 1920 trouxe grande prosperidade para o Panamá, mas não silenciou os movimentos nacionalistas antiamericanos. Arnulfo Árias (1931) liderou um grupo revolucionário que tomou o poder e elegeu como presidente Harmodio Arias, em 1932, sem que os E. U. A. interferissem.
Arnulfo Árias, o pioneiro revolucionário, foi por sua vez eleito presidente em 1940; contudo, foi afastado em 1941 devido à sua simpatia pelas potências do Eixo. Nesse mesmo ano, o Panamá participou na II Guerra Mundial, ao lado dos Aliados. No período do pós-guerra os americanos (1948) retiraram as bases militares que haviam sido instaladas no país durante o conflito, mergulhando o Panamá numa recessão económica. Em virtude destes acontecimentos, o Panamá exigiu que os EUA entregassem o rentável canal. Em 1949 o chefe da Polícia José António Remón ajudou Arnulfo Árias a tomar o poder; este foi, todavia, deposto por Remón em 1951, quando dissolvia a Assembleia Nacional. Em 1952 estava em desenvolvimento um plano de reformas, travado em 1955 pelo assassínio de Rémon.
Este filme mostra a travessia do canal por um navio de cruzeiro
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Crise na Aviação

TAP está no grupo das 9 companhias aéreas que vão sobreviver - A TAP está no grupo das nove companhias aéreas europeias que têm qualidades para «sobreviver» no sector da aviação, mas outras têm um futuro incerto, adverte um estudo de um banco de investimento britânico, citado pela agência «Lusa».
Na opinião de um analista do BlueOtar Securities, o aumento do preço do petróleo vai «transformar a indústria do transporte aéreo» e mais de 50 companhias estão em risco de desaparecer, entre as quais a italiana Alitalia.
«As margens de 10 por cento e melhores estão a ser apagadas pelos custo do combustível», afirma Douglas McNeil, num relatório datado de meados de Julho.
«O problema é que, para começar, nem muitas transportadoras aéreas tinham margens assim tão boas», escreve McNeil, que coloca um «grande ponto de interrogação sobre o seu futuro».
No primeiro grupo dos sobreviventes, afirma, estão a britânica British Airways, a alemã Lufthansa e a franco-holandesa Air France-KLM, que beneficiam do «poder do preço e a força financeira».
Os mesmos predicados são a tábua de salvação das duas principais companhias de baixo custo, Easyjet e Ryanair. E ainda acima da linha vermelha estão, segundo McNeil, a TAP, a espanhola Iberia, irlandesa Aer Lingus e a finlandesa Finnair.
Interessante a previsão de sobrevivência da TAP e das LowCost EasyJet e Ryanair.
domingo, 10 de agosto de 2008
Outros Blogues (V) - Photoblog Tony Silva

Gostamos do barulho dos motores, das cores, dos pormenores, da tecnologia, etc.
O Tony gosta especialmente de fotografia. Criou um Photoblog, onde partilha os seus melhores trabalhos.
Para quem gosta de fotografia e de aviação, o Photoblog do Tony Silva vale, certamente, a pena.
O Tony resolveu fazer uma grande viagem de avião. Morreu no fim de Janeiro... Morreu muito cedo. Morreu muito novo. No entanto, a sua alegria contagiante e as suas fotografias, continuam sempre connosco. É por isso que não falo do Tony no passado e é por isso que o seu Photoblog estará sempre nos "Blogues dos Amigos" do Outras Escritas, mesmo que não seja actualizado.
Um grande abraço Tony.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Metropolitano de Lisboa

Quatro anos mais tarde, a 29 de Dezembro de 1959 o Metro era inaugurado. A rede era constituída por uma linha em Y que ligava os Restauradores à Rotunda (actualmente Marquês de Pombal). Aí, a linha separava-se em dois ramais, um para Entrecampos e outro para Sete Rios (actualmente Jardim Zoológico).
P.S. - Encontrei esta curiosa fotografia do metro em 1959, no blogue Ilustração Portuguesa.