quarta-feira, 5 de junho de 2013
Boris
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Notícia em Destaque - Praga de mosquitos pode piorar

Por enquanto a actividade dos mosquitos ainda não se tem feito sentir em grande escala, mas, António Sales Caldeira, da empresa 'Extermínio', admite que, este ano, a possibilidade da praga dos 'Aedes aegypti' ser pior do que nos anos anteriores é real, até porque não têm existido acções de prevenção e controlo organizadas.
Sem fazer previsões do que será a situação do 'Aedes aegypti' nos meses de Verão e Outono, Maurício Melim, presidente do Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais (IASAÚDE) afirma que as autoridades competentes estão atentas ao problema e sublinha que já estão a ser equacionados projectos de intervenção que irão para o terreno muito em breve, previsivelmente dentro de um mês e em especial nas zonas mais problemáticas.
"Estamos atentos e a monitorizar os mosquitos", diz. Prova disso foi a reunião que teve lugar na última quarta-feira entre membros do IASAÚDE, do Museu Municipal, da Câmara Municipal do Funchal e da Secretaria Regional do Ambiente, mais um momento para debater e definir qual a melhor estratégia a seguir nos meses mais críticos que se aproximam.
E se por um lado a possibilidade real de expansão do 'Aedes aegypti' para os concelhos a Oeste e a Este do Funchal é tema para reflexão, por outro lado, o facto de, devido à instabilidade climatérica, já em meados de Junho haver apenas registos de uma "baixa actividade dos mosquitos", faz com que ainda não se tenham levantando muitos problemas devido aos 'Aedes'. "Mas isto não significa que, em breve, a situação não se altere" diz Maurício Melim. Por isso, explica que, se por um lado as autoridades mantêm-se atentas, espera que, por outro, a população tenha aprendido com os erros dos anos anteriores. "Estamos convencidos que as pessoas, este ano, vão tomar mais atitudes de acordo com aquilo que nós [IASAÚDE] temos vindo a defender", no que respeite as medidas de protecção individual e ambiental contra os mosquitos.
As autoridades esperam assim ter maior colaboração da população, que acreditam estar mais consciente "dos riscos a que a situação pode efectivamente conduzir". Se a população tomar medidas de protecção contra o aparecimento e propagação dos mosquitos, ajudarão as autoridades competentes a prevenir e a controlar a 'praga'.
Redes nas janelas e lixívia na água
As chuvas dos últimos dias e o forte calor que começou são factores que, juntos, podem potenciar a eclosão dos ovos deixados pelos mosquitos.
Por essa razão, à população, especialmente aos residentes no concelho do Funchal, um dos apelos feitos é que não deixem a água da chuva ficar 'parada' em pequenos reservatórios. E no caso de já existirem esses 'reservatórios', Sales Caldeira recomenda que se juntem a essas águas algumas gotas de lixívia, algo que muitas vezes é o suficiente para inutilizar os ovos e as larvas de insectos.
Acima de tudo, o responsável pela 'Extermínio' diz mesmo que as pessoas devem colocar redes de protecção em todas as janelas das habitações, principalmente no caso das pessoas que vivem nas zonas mais afectadas pelos mosquitos. "É o melhor que têm a fazer", acrescenta.
Embora implique um investimento inicial superior à simples desinfestação química, Sales Caldeira explica que actualmente existem empresas que na Região oferecem soluções de colocação de redes "relativamente simples e até económicas". É um "sistema que compensa porque protege", diz.
Medidas de protecção
Usar redes mosquiteiras.
Eliminar as fontes de água estagnada que favorecem a proliferação de mosquitos.
Colocar no lixo latas, garrafas, potes e outros objectos sem uso que possam acumular água. Não deixá-los em quintais, nem jogar em terrenos baldios. Qualquer outro objecto, (cascas de ovo, embalagens plásticas ou descartáveis), por menor que seja e que possa acumular água, deve ser colocado em saco plástico e este, fechado e colocado no lixo.
Os bebedouros dos animais devem ser lavados e mudada a água uma vez por semana. Como opção poder-se-á manter a água tratada com cloro (utilizando lixívia, uma colher de chá por um litro de água).
As calhas/caleiras devem ser mantidas limpas e desentupidas, removendo-se folhas e materiais que possam impedir o escoamento da água.
Lagos e cascatas decorativas devem ser mantidos limpos. A criação de peixes é aconselhada, pois estes podem comer as larvas.
Manter bem fechados, poços, cisternas e outros depósitos de água para consumo, impedindo a entrada de mosquitos. Vedar, com tela fina aqueles que não têm tampa própria.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Ainda haverá esperança?

Verifiquei que se dirigia ao "ecoponto" e pensei - "Ao menos é por uma boa causa."
O pior veio de pois! A embalagem foi depositada no contentor de lixo indiferenciado. Mesmo com o contentor amarelo (aquele que dá mais nas vistas) ali ao lado.
Perdi a esperança sobre a salvação do planeta. Mas afinal, eu também estava no meu carro e não num transporte público.
domingo, 5 de abril de 2009
Presente do Bono
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Notícia em Destaque - Baleia azul na Madeira

Parece-me, no entanto, que existe um erro na notícia quando se afirma que "A baleia azul é o maior animal que alguma vez existiu à face da terra". Então e os Dinossauros?
Correcção (4/4/2009): Com um agradecimento à Ana Mendonça, rectifico o meu comentário anterior.
"Quem pensa que o maior animal conhecido na Terra foi algum dinossauro está muito enganado: ele ainda existe e é a baleia-azul (Balaenoptera musculus). É o que informa o biólogo Guilherme Domenichelli, do Zoológico de São Paulo." in http://noticias.terra.com.br
Os cerca de vinte turistas que, anteontem, optaram por uma saída de catamarã, deram, certamente, o tempo como bem empregue, pois tiveram a oportunidade de avistarem duas baleias azuis, uma das espécies mais raras nos mares da Região. Carlos Silva, o 'skipper' do catamarã 'Sea the Best' descreveu ao DIÁRIO a experiência vivida na tarde de anteontem, considerando-a como "a mais empolgante" ao nível dos avistamentos de baleias. "O primeiro avistamento ocorreu por volta das 16.15 horas quando navegávamos a cerca de 4,5 milhas a Sul do Garajau. Fomos alertados para a presença da baleia, pois vimos um enorme sopro, que calculo ter atingido uma altura de 10 metros. Já com os motores parados, ficámos todos muito surpreendidos, pois a baleia começou a aproximar-se do catamarã até a uma distância de cinco metros. Os cerca de 20 turistas a bordo ficaram maravilhados com os avistamentos. Foi fenomenal observar a baleia a mergulhar e vê-la, passados cinco a 10 minutos, regressar à superfície. Ela nadava em círculos e à medida que submergia afastava-se cada vez mais da costa. Devia medir um 27 metros. Depois, na viagem de regresso ao Funchal os turistas ainda tiveram oportunidade de avistar golfinhos, tartarugas e duas baleias comuns", concluiu. Museu da Baleia notificado do avistamento Luís Freitas, director do Museu da Baleia, confirmou ao DIÁRIO os avistamentos de duas baleias azuis nos mares da Madeira. "A chegada ao Museu da Baleia da informação da presença de baleias azuis - "Balaenoptera musculus" - frente ao Garajau, no dia um de Abril, soou-me, inicialmente, a peta, pois são acontecimentos muito raros. Os relatos partiram das embarcações de observação de cetáceos, dando conta do avistamento destes animais a meio da tarde. Sobre estas baleias, de salientar que o primeiro registo desta espécie nas águas da Madeira remonta ao ano 1964 quando foi observada e seguida pelos baleeiros na costa Sul da Madeira. De então para cá as observações da baleia azul têm sido esporádicas, com 2 observações nos últimos 15 anos, a ultima das quais em 2004. O avistamento desta espécie é sempre um acontecimento digno de registo, pois trata-se de uma espécie rara nas águas da Madeira, rara no oceano Atlântico, com uma população estimada em não mais de 500 a 1.000 exemplares. A baleia azul é o maior animal que alguma vez existiu à face da terra, podendo atingir os 30 metros de comprimento (equivalente a um avião Airbus A320) e um peso de 120 toneladas. A observação de duas baleias azuis e duas baleias comuns frente ao Garajau na tarde de ontem, bem como o aumento nos últimos anos do avistamento de outras espécies de baleias e golfinhos são demonstrativos da importância das águas do arquipélago da Madeira para este grupo de animais", disse.
In Diário de Notícias da Madeira
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Ovelha Dolly
Da Wikipédia:
A ovelha Dolly (5 de Julho de 1996 — 14 de Fevereiro de 2003) foi o primeiro mamífero a ser clonado com sucesso a partir de uma célula adulta. Dolly foi criada por investigadores do Instituto Roslin, na Escócia, onde viveu toda a sua vida. Os créditos pela clonagem foram dados a Ian Wilmut, mas este admitiu, em 2006, que Keith Campbell seria na verdade o maior responsável pela clonagem. O nome Dolly é uma referência à atriz Dolly Parton.
Dolly foi gerada a partir de células mamárias de uma ovelha adulta com cerca de seis anos, através de uma técnica conhecida como transferência somática de núcleo. Apesar das suas origens, Dolly teve uma vida normal de ovelha, e deu à luz dois filhotes, sendo cuidadosamente observada em todas as fases. Em 1999 foi divulgado na revista Nature que Dolly poderia ter a desenvolver formas de envelhecimento precoce, uma vez que os seus telómeros eram mais curtos que os das ovelhas normais. Esta questão iniciou uma acesa disputa na comunidade científica sobre a influência da clonagem nos processos de envelhecimento, que está ainda hoje por resolver. Em 2002 foi anunciado que Dolly sofria de um tipo de artrite degenerativa, o que foi interpretado por alguns sectores como sinal de envelhecimento. Dolly foi abatida em Fevereiro de 2003 para evitar a sua morte dolorosa por uma infecção pulmonar incurável. O seu corpo empalhado está exposto no Royal Museum of Scotland, em Edinburgo.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Notícia em destaque - Cão de água português poderá ser inquilino da Casa Branca

Lê-se no "site" da SIC:
Um cão de água português poderá ser o futuro companheiro de brincadeiras das filhas do presidente eleito dos EUA, conforme revelou hoje Barack Obama. O próprio disse que o cão prometido às suas filhas para compensá-las pela sua paciência durante a campanha eleitoral será um cão de água português ou um "labradoodle".
"Parece que decidiram escolher entre um cão de água português e um labradoodle. Vamos começar a procurar nos refúgios", disse o presidente eleito, numa entrevista transmitida pela cadeia televisiva ABC.
Barack Obama deverá entrar na Casa Branca com a sua mulher Michelle e as filhas Sasha, de sete anos, e Malia, de 10 anos, a 20 de Janeiro.
A procura do companheiro de quatro patas para a nova presidência suscita um enorme entusiasmo nos EUA, com os cidadãos a sugerirem várias alternativas, mesmo tendo em conta que Malia tem alergias ao pêlo de cão.
O presidente reconheceu que a resolução da escolha do cão foi mais difícil que imaginava e brincou dizendo que "foi mais difícil que encontrar um secretário do Comércio".
O cão de água português é apresentado como podendo ser preto, castanho ou branco, com pêlo ondulado ou frisado, e com carcaterísticas de um excelente cão de guarda, mas também de terapia para crianças, doentes ou idosos, segundo o sítio de Internet de um clube especializado em raças deste tipo.
Quanto à outra alternativa, resulta de um cruzamento entre o labrador e o caniche realizado na Austrália, nos anos 70, com o objectivo de servir de guia a cegos que sofressem de alergias, e tem a reputação de ser sociável, leal e não agressivo, refere o sítio de internet do clube britânico do "labradoodle".
Barney deixa Casa Branca com os Bush
Uma das últimas grandes apresentações de Barney, o cão dos Bush, foi protagonizar um filme caseiro de Boas Festas. Na história, o scottish terrier preto sonhava com os Jogos OLímpicos e era depois acordado para a sua missão de enfeitar a Casa Branca.
De salientar que Barney, nascido a 30 de Setembro de 2000, tem uma página na Internet (fotos, vídeos, a biografia, etc), onde aparece numa foto com George W. Bush e com a sua companheira Miss Beazley. A cadela foi oferecida pelo Presidente à mulher, Laura, em Janeiro de 2005.
In SIC
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Notícia em Destaque - Japão não vai caçar baleias-de-bossa este ano na Antárctica

Lê-se esta notícia no Público:
O Japão não vai caçar baleias-de-bossa (Megaptera novaeangliae) durante a sua campanha anual na Antárctica, anunciou hoje a agência de pescas nipónica. No entanto mantém o seu objectivo de matar mil cetáceos.
A frota baleeira vai sair do arquipélago até ao final de Novembro para caçar, como nos outros anos, baleias nos mares do Sul. Esta é uma campanha que suscita críticas de vários países, como os Estados Unidos e a Austrália, e de várias organizações ecologistas, como a Greenpeace.
No ano passado, Tóquio anunciou que a sua frota contava matar 50 baleias-de-bossa, uma espécie protegida por uma moratória decretada em 1966, depois de anos de captura intensiva. Mas sob a pressão internacional, o Governo renunciou às suas intenções, uma decisão inédita nos últimos 40 anos.
“Suspendemos a caça à baleia-de-bossa porque a Comissão Baleeira Internacional nos pediu para favorecer uma normalização das discussões no seu âmbito”, explicou Hideaki Okada, responsável da agência de pescas japonesa, organismo público responsável pela caça à baleia.
Constituída por 80 países membros, a Comissão Baleeira Internacional (CBI) regulamenta a caça e a conservação das baleias mas tem vindo a tornar-se terreno para confrontos entre pescadores (Japão, Noruega, Islândia) e protectores destes cetáceos.
Em 1986, a CBI proibiu a captura comercial à baleia mas autoriza a caça dita “científica”, com quotas precisas, uma tolerância utilizada pelo Japão para justificar as suas campanhas.
In Publico
sábado, 18 de outubro de 2008
domingo, 7 de setembro de 2008
Outros Blogues (IX) - Desvios
Conheço a Reflexos há muitos anos e sempre lhe elogiei o gosto pela escrita e a facilidade com que escreve.
Recentemente surgiu o Desvios. Um blogue no feminino onde a autora exprime diariamente as suas alegrias, tristezas e experiências do dia-a-dia.
Sempre presentes estão a Tigra e o Bono, cujas fotografias estão na página principal.
Vale a pena visitar diariamente este blogue. Está nos blogues dos amigos do Outras Escritas.
Hoje, estava eu a descer as escadas de uma loja, quando me vi obrigada a recuar, pois a subir vinha um casal a 'carregar' um carrinho com uma criança a dormir, que aparentava pelo menos 3 anos. Enquanto eles subiam, fui espreitar ao elevador da loja se este mesmo estava avariado. Não, só um papel na porta a informar que esta abria automaticamente, e um outro a indicar que estava adaptado para deficientes motores. Quando o casal chegou ao pé de mim, disse-lhes, cheia de boas intenções:
-O elevador não está avariado.
-Pois não, mas é para deficientes, tem lá o autocolante!
-ok, foi a minha resposta...
Fiquei sem palavras e sem perceber se realmente era essa a convicção deles, ou se tinham complexos em andar num elevador 'para deficientes'. Prefiro não pensar mais nisto, senão daqui a pouco começo a questionar tudo e chego à conclusão do costume: deficiente... somos todos... afinal não somos todos diferentes? Fim de citação!
quarta-feira, 30 de julho de 2008
"Animalidades" (II)

Ainda há histórias com final feliz...
segunda-feira, 21 de julho de 2008
"Animalidades"

É pena que ainda aconteçam estas coisas em Portugal. Costumo dizer, que há uma relação directa entre o grau de civismo de um povo e a forma como este trata os outros animais (outros quer dizer não racionais, estenda-se).
Gosto de, ao visitar algumas cidades do centro e norte da Europa, verificar que os animais domésticos podem acompanhar os seus donos nos transportes públicos e que os acessos a edifícios públicos são muito menos limitados que em Portugal.
Diferentes mentalidades...