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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Faz anos hoje - André Citroën

No dia 5 de Fevereiro de 1878 nasceu André Citroën.

Da Infopédia:

A Citroën, marca francesa de automóveis, surgiu em 1919 por iniciativa de André Citroën, um engenheiro nascido em 1878. André Citroën começou por trabalhar numa fábrica de caixas de velocidade e, em 1908, foi convidado para mudar para a Automobiles Mors, estreando-se assim na indústria automóvel. Em 1912, visitou uma fábrica da Ford, nos Estados Unidos da América, e ficou a conhecer o modelo de produção em série, no caso, o Ford T. Entretanto, eclodiu a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), durante a qual André dirigiu uma fábrica de armamento. Após o final do conflito, em 1919, resolveu fundar a sua própria marca de carros, onde começou por produzir automóveis pequenos e baratos, modelo A (ou Torpédo), recorrendo à produção em série. Foi o primeiro caso destes na Europa. Um ano depois, já tinha construído cerca de vinte mil automóveis, mais do que a Peugeot e Renault juntas. O símbolo da Citroën, duas flechas em paralelo, surgiu nessa altura. Por volta dessa altura, o primeiro carro a fazer a travessia do deserto do Saara era da Citroën. Entre 1924 e 1925 teve lugar a Expedição Negra, um raid através de África com carros da Citroën, que percorreram o continente de norte a sul. Entre 1931 e 1932 teve lugar a Expedição Amarela, que levou uma caravana automóvel da Citroën a atravessar a Ásia Central, de Beirute a Pequim. No entanto, a época dourada da Citroën chegou ao fim em 1934, altura em que a empresa estava cheia de dívidas. Nesse ano, foi lançado o popular modelo "Traction Avant", que ficou conhecido em Portugal por "arrastadeira" Em 1935, ano da morte de André Citroën, a Citroën foi comprada pela Michelin, produtora de pneus. Depois da Segunda Guerra Mundial, em 1949, foi lançado o Citroën 2CV, aquele que viria a ser o carro mais popular da marca francesa, e um dos mais famosos da história automóvel. Outro caso de grande sucesso foi o modelo DS, conhecido em Portugal, por "boca de sapo", apresentado pela primeira vez no Salão Automóvel de Paris em 1955. Em 1961 foi lançada a carrinha Ami 6, para preencher o vazio de modelos que havia na Citroen entre o 2CV e o DS. Seis anos mais tarde, surgiu o Citroën Dyane, este destinado a ocupar o lugar entre o 2 CV e o modelo Ami, aos quais foi buscar inspiração e conceitos. Em 1970 apareceu no mercado o carro de gama média, GS, seguido pelo mais luxuoso SM. Este viria a ser substituído em 1975 pelo CX. Em 1976 deu-se a fusão entre a Citroën e a Peugeot, que levou a que a plataforma da maioria dos modelos das duas marcas passasse a ser comum. Vários modelos surgiram após esa data, como é o caso, por exemplo, do pequeno e bem sucedido Visa, que teve uma carreira de sucesso até 1986, ano em que foi lançado o também popular AX; o BX e o luxuoso XM (1989), eleito carro do ano a nível mundial, sem grande sucesso comercial; o modelo ZX (1991), que, em versão desportiva, venceu o Rali Paris-Dakar, a mais importante prova de todo-o-terreno do mundo, e o grande raid Paris-Pequim; e o Xantia (1993), que representa o início do processo de renovação de toda a gama da marca francesa. Em1994, a Citroën estreou-se nos monovolumes com o Evasion, projectado em parceria com a Peugeot (806), a Fiat (Ulysse) e a Lancia (Zeta). Seguiram-se os modelos Saxo (1996), Xsara (1997), até que em 2000 houve outra renovação de estilo, iniciada com o modelo C5, ao qual se seguiram sucessivamente o C3, o C8 e o C2.

Citroën. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-02-05]

terça-feira, 7 de abril de 2009

Notícia em Destaque -Veículos Híbridos compensam para condutores urbanos

Lê-se na Agência Financeira:

Veículos eléctricos poupam o ambiente e na carteira

Os carros híbridos compensam sobretudo para os condutores urbanos. Porquê? Porque podem carregar as pequenas baterias com frequência (a cada 32 quilómetros ou menos), permitindo assim reduzir o consumo de combustível, a emissão de gases com efeitos de estufa e o custo do ciclo de vida, de acordo com um estudo desenvolvido por uma equipa de investigadores da Universidade de Carnegie Mellon.

Por outro lado, para aqueles que não podem fazer carregamentos com frequência, os veículos têm baterias de maior dimensão (com capacidade para 64 quilómetros ou mais), ainda que também consumam menos combustível e emitam menos gases com efeitos de estufa. No entanto, estes têm um maior custo de ciclo de vida.

Os veículos híbridos recarregáveis utilizam baterias para armazenar energia e impulsionar parcialmente a viatura, através de electricidade, em vez de gasolina. «Em média, a electricidade emite uma menor emissão de gases com efeito de estufa, por quilómetro, do que a gasolina, nos Estados Unidos, e as baterias maiores permitem aos condutores andarem mais, usando energia eléctrica. Contudo, as baterias são dispendiosas e o seu peso extra diminui a eficiência do veículo», explica o investigador Michalek.

O estudo recorreu a modelos de simulação informática com o intuito de calcular o peso e custo das baterias recarregáveis. «Analisámos uma grande variedade de cenários, desde a flutuação do preço da gasolina às baterias que utilizam novas tecnologias, passando pelas taxas de carbono».

«As novas tecnologias são, numa fase inicial, normalmente mais caras do que as já existentes. O que é, sobretudo, encorajador é que a tecnologia plug-in oferece a alguns condutores a possibilidade de pouparem dinheiro, ao mesmo tempo que reduzem a dependência do petróleo e o aquecimento global», conclui o professor da Universidade de Carnegie Mellon.

In Agência Financeira

sexta-feira, 20 de março de 2009

Notícia em Destaque - Dados do Governo apontam aumento de 7,3 por cento nos acidentes mortais em 2008

Lê-se no Público:

A Associação dos Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M) considera que o número de mortes nas estradas é superior ao que hoje é anunciado pelo Governo e culpa as autarquias por deixarem os carros andar a velocidade excessiva nas localidades. O relatório anual de sinistralidade rodoviária que é hoje apresentado indica que a maioria dos acidentes rodoviários registados no ano passado ocorreu dentro das localidades, tendo o número de mortos aumentado 7,3 por cento (mais 25 vítimas mortais) face a 2007 nestes acidentes. Segundo o documento, 71 por cento dos acidentes e 62 por cento dos feridos graves ocorreram dentro das localidades em 2008, enquanto o número de vítimas mortais foi superior fora das localidades (53 por cento). Para a ACA-M, o número de vítimas apontado no relatório oficial fica aquém da realidade. "O número de mortes a 30 dias, que o Governo não contabiliza, tem vindo a aumentar e tem vindo a aumentar precisamente nos centros urbanos", disse à Lusa Manuel João Ramos. Manuel João Ramos destaca que "é sobretudo nos centros urbanos que a chegada do socorro e às urgências é mais rápida". "As pessoas não morrem no local, mas morrem 15 dias ou 30 dias depois", sublinha. Manuel João Ramos, presidente da ACA-M, culpa as câmaras por permitirem que os automóveis circulem a uma velocidade excessiva em meio urbano. "Há uma falta de adaptação dos meios urbanos à velocidade automóvel. Se um automóvel andar a 70 ou 80 quilómetros/hora no centro de uma cidade, há pouca probabilidade de sobrevivência do peão, em caso de atropelamento", realçou. Este responsável destaca que o Instituto de medicina legal aponta para mais 40 por cento de mortos em termos de números globais no país em relação aos registos e considera que há omissões nas estatísticas, porque muitas vezes os números das polícias não correspondem aos números da Autoridade para a segurança rodoviária". "Por exemplo, tenho a certeza de que o acidente de 2006, em que foi atropelada uma menina na Avenida de Ceuta (Lisboa) não consta das estatísticas, nem sequer como ferido grave. Não compreendo. E este é um caso que foi muito mediatizado e era fácil de verificar", disse. Manuel João Ramos destacou que a ACA-M já se queixou ao Conselho Europeu de Segurança Rodoviária - que recentemente atribuiu a Portugal um prémio pela prevenção rodoviária - por considerar que o Governo sabe que as estatísticas não estão correctas. "Se as coisas estão tão bem, se o Governo faz tudo tão bem, por que é que as mortes não diminuem?", questiona. A Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2008-2015, que envolve vários ministérios, prevê a revisão do Código da Estrada com base nas alterações que vão ser introduzidas até 2015, entre elas a contabilização dos mortos até 30 dias após sofrerem um acidente de viação.

In Público

segunda-feira, 16 de março de 2009

Notícias em Destaque - Primeiro leilão on-line de carros começa hoje

Para os interessados...

Lê-se no Económico:

A Arval Portugal, empresa do grupo BNP Paribas, lança hoje a primeira plataforma de venda de carros usados na Internet para particulares.

A Stock2c.com, bem como toda a infra-estrutura de ‘back-office', representa um investimento de meio milhão de euros.

Através do site Stock2c.com, a Arval Portugal vai disponibilizar mais de 200 veículos por leilão, o que equivale a 800 viaturas por mês e cerca de sete mil carros até ao fim do ano. "Os carros pertencem à nossa frota de usados que resulta do aluguer operacional dos clientes da Arval", explica a empresa.

Apesar da crise que assola o sector automóvel, Stephan Beck, administrador delegado da Arval Portugal, disse ao Económico "que esta crise é uma boa oportunidade para lançar novos negócios. Hoje em dia ninguém ganha dinheiro com a venda de carros na Europa, o que importa é não perder. Com esta plataforma vamos conseguir reduzir custos com os carros usados que temos em carteira."

Os leilões têm a duração de uma semana, e se realmente estiver interessado no carro pode fazer uma só oferta e comprar o carro.

A Alval Portugal estima vender 700 veículos este ano.

In Económico

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Ainda os Diesel versus Híbridos - Prius-PT (actualização)

Recebi hoje mais um comentário do João Prates, sócio fundador do Prius-PT, com os resultados dos testes que fizeram e que põem em causa o estudo do IST.

Aqui ficam os "links" para os interessados.

Mais uma vez, um obrigado ao João Prates.

Teoria:
http://prius-pt.com/cafe/media/p/5684/download.aspx

Prática:
http://prius-pt.com/cafe/forums/t/1233.aspx

Actualização: Segundo um comentário do Pedro Luís, já foi feita uma menção na comunicação social sobre a "press release" do Prius-PT (http://www.destak.pt/docs/733/lisboa.pdf pág 17).

domingo, 2 de novembro de 2008

Notícia em Destaque - Automóveis a diesel vencem híbridos

Ora aí está uma notícia que me surpreendeu (mais informações aqui e aqui).

Lê-se na edição on-line do Expresso:

É uma autêntica surpresa, mas os números não enganam: em termos globais, os carros a diesel consomem menos energia e têm menos emissões de dióxido de carbono (CO2) que os híbridos (gasolina/motor eléctrico). E os híbridos estão apenas ligeiramente abaixo dos carros a gasolina nos dois indicadores. A conclusão consta de um estudo do Departamento de Transportes, Energia e Ambiente do Instituto Superior Técnico (IST) sobre a avaliação energética e ambiental de veículos ligeiros em ciclo de vida total. Este ciclo inclui o fabrico, desmantelamento e reciclagem do automóvel; o consumo de energia na produção e distribuição do combustível desde o poço de petróleo até ao depósito; e o consumo de energia entre o depósito do automóvel, o motor e as rodas. Tiago Farias, coordenador deste departamento único no país, que investiga em simultâneo a energia e o ambiente nos transportes portugueses, desmistifica de certo modo as conclusões inéditas do estudo: "O conceito de híbrido é excelente, porque a alteração do fluxo energético é a primeira revolução no automóvel em 100 anos, mas temos de reconhecer que o resultado prático actual não é brilhante".

A bateria que alimenta o motor eléctrico do híbrido é carregada quase sempre quando este circula no modo a gasolina. A excepção dá-se quando o sistema de recuperação de energia das travagens funciona, "mas a sua contribuição é muito modesta".

Em todo o caso, "o híbrido é um grande passo, é uma etapa de transição necessária para chegarmos ao carro eléctrico, ao chamado "plug-in"" (com tomada eléctrica para carregamento da bateria). Tiago Farias sublinha também que "a tecnologia híbrida está ainda numa fase de demonstração e só deixará esta fase quando o consumidor entrar num concessionário e puder escolher, em qualquer marca e modelo de automóvel comum, entre as opções gasolina, diesel ou híbrido, tal como hoje já acontece na Suécia com os carros a etanol".

A verdade é que, na cabeça da maioria dos automobilistas portugueses, havia a ideia de que os híbridos seriam a alternativa mais limpa e menos 'energívora' num planeta a braços com o aquecimento global e o desafio energético. Mas a realidade parece mais complexa.

Francisco Ferreira tem dúvidas em relação às conclusões do estudo do IST, argumentando que "as estimativas mais conhecidas quanto ao consumo de combustível dizem que os híbridos têm uma vantagem de 20% em relação aos carros a gasolina e andam a par nos carros a diesel". Em todo o caso, o dirigente da Quercus salienta que os números do IST "reforçam uma ideia consensual: os híbridos a diesel vão ter uma clara vantagem em relação aos modelos convencionais, quando forem lançados no mercado em 2010".
O líder ambientalista reconhece que "nos últimos anos todos os modelos convencionais têm reduzido as emissões de CO2 e mesmo o consumo de combustível". Mas recorda que as contas feitas pela Federação Europeia de Transportes e Ambiente (T&E) sobre o ciclo de vida dos automóveis híbridos concluem que, "ao fim de três anos de utilização, a uma média de 15 mil km percorridos por ano, o volume de emissões evitadas equivale a 40 mil km, comparando com um modelo convencional".

O estudo do IST analisou seis ciclos de velocidade mas destacou nas suas conclusões o ciclo Cascais-Lisboa. Ao todo, foram comparados os ciclos de vida total de automóveis de passageiros convencionais a diesel e a gasolina com híbridos, eléctricos e a hidrogénio, e ainda com automóveis convencionais flexifuel (a gasolina e etanol, ou a gasóleo e biodiesel). No conjunto, são 32 situações diferentes, que abrangem até carros que não estão à venda no mercado português (os que usam etanol) e outros que, mesmo no mercado mundial, só existem em pequenas séries (os eléctricos) ou em protótipo (os que consomem hidrogénio). Escolhemos as seis situações mais importantes, onde o vencedor no consumo de energia e nas emissões de CO2 é, sem dúvida, o carro eléctrico.

Nos carros do futuro, a alternativa a hidrogénio tem duas situações com um impacto muito diferente: o hidrogénio produzido através do gás natural, mais amigo do ambiente, e o obtido por electrólise (decomposição da água), que é, para já, um verdadeiro desastre ambiental.

In Expresso

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Novos prazos para inspecções obrigatórias entram em vigor 4ª feira

Transcrevo uma notícia que li na Agência Financeira e que pode ser útil para quem tem carro:

Os novos prazos para as inspecções periódicas obrigatórias de veículos, cuja data limite passa a ser o dia da matrícula, entram em vigor quarta-feira, anunciou esta terça-feira o Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT).

«Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 136/2008, de 21 de Julho, os veículos devem ser apresentados para inspecções periódicas obrigatórias, tanto à primeira como às subsequentes, durante os três meses que antecedem o dia em que o automóvel foi matriculado pela primeira vez», refere o IMTT num comunicado enviado à «Lusa».

Até agora, era apenas referenciado o mês correspondente ao da matrícula inicial como data limite para apresentação dos veículos às inspecções periódicas obrigatórias e só podiam ser realizadas com dois meses de antecedência.

De acordo com o IMTT, a fixação do dia em que o veículo foi matriculado pela primeira vez como data limite para a inspecção visa «uma melhor distribuição das inspecções ao longo de cada mês, evitando o grande afluxo de veículos, que habitualmente se apresentam nos últimos dias do mês nos centros de inspecção».

«Assegurar a realização atempada das inspecções periódicas obrigatórias, contribuindo simultaneamente para a melhoria da sua qualidade técnica», é outro dos motivos apontados pelo IMTT para a alteração dos prazos para as inspecções, aprovadas em Conselho de Ministros a 23 de Maio.

A data da matrícula consta do livrete do carro ou do Documento Único Automóvel.

Os automóveis ligeiros de passageiros deverão ser sujeitos à primeira inspecção periódica obrigatória quatro anos após a data da primeira matrícula, em seguida de dois em dois anos até perfazerem oito anos e, depois desta data, anualmente.

Os pesados de passageiros deverão ser obrigatoriamente inspeccionados pela primeira vez um ano após da data da primeira matrícula e, em seguida, anualmente até perfazerem sete anos. A partir do oitavo ano a inspecção passa a semestral.

As inspecções são ainda obrigatórias para os automóveis ligeiros e pesados de mercadorias e para reboques.