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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Humidade e ponto de orvalho

Sempre me intrigou o facto de se dizer que na Madeira o facto de o grau de humidade ser muito elevado nos levar a que ao mais pequeno esforço fiquemos transpirados em excesso. Isto acontece principalmente no verão, embora a temperatura do ar não seja muito elevada.

O que me intrigava era o facto de, ao consultar os dados sobre a humidade num local considerado mais "seco", como o Alentejo, encontrar valores superiores ao da humidade no Funchal (podem verificar isso, por exemplo, para Estremoz e para o Funchal).

Um pouco de pesquisa na Internet, levou-me a concluir que não é o valor de humidade que deve ser levando em consideração no que diz respeito ao desconforto, mas sim o "ponto de orvalho" (dew point em inglês).

A definição de ponto de orvalho é (da Wikipédia em português do Brasil):


Ponto de orvalho designa a temperatura à qual o vapor de água presente no ar ambiente passa ao estado líquido na forma de pequenas gotas por via da condensação, o chamado orvalho.[1]. Em outras palavras, é a temperatura à qual o vapor d'água que está em suspensão no ar à nossa volta condensaria (viraria "orvalho") sob a mesma pressão.
É o ponto onde ocorre a saturação do ar pelo decréscimo de temperatura, reduzindo, assim, a capacidade do ar atmosférico para conter o vapor d’água.
O ar presente no ambiente é composto por vários tipos de gases, partículas em suspensão e também água no estado gasoso. A quantidade de água que um metro cúbico de ar contém define a humidadeabsoluta. Se for introduzida humidade numa determinada massa de ar a sua humidade absoluta vai aumentando.
O ponto de orvalho sempre é inferior ou igual à temperatura do ar; jamais superior a ela. Quando o ponto de orvalho é inferior à temperatura do ar, significa que o ar não está saturado de humidade (a humidade relativa do ar é inferior a 100%) e ele ainda pode contém mais vapor d'água. Se o ponto de orvalho aumenta ou se a temperatura do ar diminui, o ar vai ficando mais saturado de humidade (a humidade relativa do ar aproxima-se de 100%). Quando o ponto de orvalho se iguala à temperatura do ar, o ar fica saturado de humidade (a humidade relativa do ar atinge 100%). A partir daí, se a temperatura do ar baixa, o ponto de orvalho acompanha (baixa junto), pois nunca poderá ser superior à temperatura do ar. O excesso de humidade, portanto, condensa gerando orvalho, processo que retira o excesso de vapor d'água do ar e dá origem a fenômenos como geada, nevoeiro, chuva ou neve.

E a sensação de desconforto está associada aos seguintes valores:
  • Abaixo de 10°C significa desconforto do tipo "secura".
  • De de 10°C a 16°C significa confortável.
  • Acima de 16°C significa desconforto do tipo "mormaço".
  • Acima de 21°C significa muito desconforto.
  • Acima de 24°C significa desconforto extremo.
Compare a duas seguintes situações. Quando a temperatura em um cidade está 36°C, mas o ponto de orvalho está mais baixo, digamos 12°C, significa que seria necessário baixar muito a temperatura para a água condensar sob mesma pressão. Isso porque, para a temperatura e pressão em questão, há pouca umidade no ar. Dessa forma, mesmo estando quente, o suor da pele evapora rapidamente, baixando a temperatura do corpo.
Mas quando a temperatura está em 36°C e o ponto de orvalho está em, por exemplo, 20°C, o suor da pele não evapora com facilidade pois já há muita umidade no ar. Daí, além do suor não conseguir tirar o calor do corpo de forma eficiente, ele não seca, causando a sensação de desconforto (como ficar "grudento"). Por isso a sensação de mormaço.


Assim, tudo bate certo! Se repararem, o ponto de orvalho no Funchal está geralmente em valores próximos de 16 ºC ou superiores.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Parabéns Avó /Happy birthday grandmother


Estou muito orgulhoso da minha avó que faz hoje 94 anos! Parabéns Avó, gosto muito de ti!

I'm very proud of my granny  on her's 94th birthday! Congratulations granny, I love you!


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

"Dê-me um santinho"


Acabei de saber que no Ervedal, pequena vila norte alentejana onde vivi durante a minha infância e juventude, a pequenada anda pelas ruas a "pedir santinhos". Lembrei-me de um texto que escrevi precisamente há um ano aqui no Outras Escritas e que passo a transcrever.


Hoje é dia de Todos os Santos. No entanto, para muitas pessoas hoje é dia de ir ao cemitério, sendo que o dia de finados é 2 de Novembro, e, para 2 grande maioria hoje ou ontem, ou sei lá quando, é o dia das Bruxas, ou Halloween, costume que importámos recentemente dos países anglo-saxónicos, ao qual não acho a menor graça. Passámos a ter o dia de Todos os Santos celebrado como se fosse um Carnaval macabro onde adultos se mascaram durante a noite de véspera e crianças durante o próprio dia assustando, supostamente, tudo quanto é gente. Como diria o meu pai, "mais uma americanice".

Havia no Alentejo quando eu era pequeno, uma tradição mais saudável e menos comercial e que se enquadrava bem mais no espírito deste dia.

A pequenada juntava-se e ia em bando bater à porta das pessoas a "pedir santos". Ao abrir-se a porta todos gritávamos, "Dê-me um santinho", ao que o dono ou dona da casa muitas vezes respondia, "Vão à igreja que há lá muitos". Claro que depois nos punha nas bolsas de pão que todos transportávamos, os mais variados tipos de alimentos: maçãs, marmelos, romãs, nozes, ovos, etc. Havia também quem nos desse umas moedinhas.
No final do dia, já com as bolsas bem aviadas, a festa terminava com um pequeno banquete. A comida era a que estava nas bolsas e os refrescos compravam-se com as moedinhas.

Era um dia bem passado!


Fico contente por saber que esta tradição não se perdeu.

Um feliz dia de Todos os Santos (ou Pão por Deus) para todos....

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Novo brinquedo (I)

O presente. Fora da caixa e de baterias carregadas
A experimentar a coisa! Mas com medo de a largar
Nada como um amigo que nos ajude, lendo as instruções
Em voo, depois de várias quedas e tentativas falhadas!


Obrigado mana!
Fotografias de Sílvia Lanhas Massacote.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Ópera em Estremoz

A ópera regressa ao Teatro Bernardim Ribero em Estremoz. Lá estarei no próximo Sábado à noite...

Lê-se no sítio Internet da Câmara Municipal de Estremoz:


"La Princesse de Jaune" e "The Wandering Scholar" | Ensemble Conteporaneus



Sábado 08 de Setembro de 2012 | 21:30

Nesta, que será a estreia nacional das duas óperas, reorquestradas propositadamente para esta ocasião por Antonio Risueño, o Ensemble Contemporaneus será dirigido pelo maestro João Paulo Santos. A encenação ficará a cargo de Fernanda Lapa, a cenografia será de Rui Alexandre e o desenho de luzes de Paulo Sabino. Os solistas serão Inês Simões (soprano), Marco Alves dos Santos (Tenor), João Merino (Barítono) e Nuno Dias (Baixo.

O Teatro Bernardim Ribeiro reabre a sua temporada de programação 2012/2013 novamente com ópera, numa coprodução do Município de Estremoz e da Contemporaneus, naquela que é a 1ª apresentação nacional destas duas óperas.


Coprodução: Câmara Municipal de Estremoz e Contemporaneus


Reservas/Informações:
CME | Telef.: 268 339 216 ou E-mail: cultura@cm-estremoz.pt
Teatro Bernardim Ribeiro | Telef.: 268 339 222

terça-feira, 1 de novembro de 2011

"Dê-me um Santinho"

Hoje é dia de Todos os Santos. No entanto, para muitas pessoas hoje é dia de ir a cemitério, sendo que o dia de finados é 2 de Novembro, e, para a grande maioria hoje é o dia das Bruxas, ou halloween, costume que importámos recentemente dos países anglo-saxónicos ao qual não acho a menor graça. Passámos a ter o dia de Todos os Santos celebrado como se fosse um Carnaval macabro onde adultos se mascaram durante a noite de véspera e crianças durante o próprio dia e, supostamente, assustam tudo quando é gente. Como diria o meu pai, "mais uma americanice".

Havia no Alentejo quando eu era pequeno, uma tradição mais saudável e menos comercial e que se enquadrava bem mais no espírito deste dia.

A pequenada juntava-se e ia em bando bater à porta das pessoas a "pedir santos". Ao abrir-se a porta todos gritávamos, "Dê-me um santinho", ao que o dono ou dona da casa muitas vezes respondia, "Vão à igreja que há lá muitos". Claro que depois nos punha nas bolsas de pão (uns sacos de pano) que todos transportávamos, os mais variados tipos de alimentos: maçãs, marmelos, romãs, nozes, ovos, etc. Havia também quem nos desse umas moedinhas.
No final do dia, já com as bolsas bem aviadas, a festa terminava com um pequeno banquete. A comida era a que estava nas bolsas e os refrescos compravam-se com as moedinhas.

Era um dia bem passado!

domingo, 18 de setembro de 2011

Così fan tutte (Mozart) - Centro de Artes e do Espectáculo de Portalegre (16/09/2011)


No passado dia 16 de Setembro, assisti à récita única da ópera Così fan tute de Mozart no Centro de Artes e do Espectáculo de Portalegre. Foi uma agradável surpresa verificar que o espectáculo coincidia com as minhas férias, permitindo-me assim, assistir pela segunda vez a uma récita de ópera em terras alentejanas (a primeira vez foi o Trovador de Estremoz onde tive oportunidade de ouvir a grande Fiorenza Cossotto nos ensaios).

Antes de falar da récita de Portalegre, devo salientar que a sala de espectáculos do Centro de Artes e do Espectáculo foi para mim uma surpresa agradável. A sala tem uma plateia de dimensão razoável e dois balcões. O revestimento é de madeira escura e é possível adaptar um fosso de orquestra que, embora um pouco fundo (não me foi possível ver a maestrina do locar onde me encontrava), a torna ideal para um espectáculo deste tipo.

Quanto ao Così fan tutte, o elenco foi o seguinte:

Fiordiligi - Carmen Matos (soprano)
Dorabella - Margarida Marreiros (soprano)
Despina - Joana Gil (soprano)
Ferrando - Marco Alves dos Santos (tenor)
Guglielmo - João Merino (barítono)
Don Alfonso - Alexis Heath (baixo)

Direcção Musical - Vera Batista
Ensable Contemporaneus
Encenação - Helena Estanislau

A acção, que segundo o libretto de Lorenzo da Ponte decorre em Nápoles no final do sec. XVIII, foi transposta por Helena Estanislau para o tempo actual, num cenário único e minimalista que se manteve durante toda a récita. Estamos evidentemente a falar de uma produção de baixo orçamento, que não permite grandes efeitos cénicos, no entanto, o libretto não foi nada desvirtuado por isso. Uma mesa, duas cadeiras, um banco comprido a meio do palco e umas palmeiras em vaso, criaram um bom ambiente. As legendas foram projectadas no interior do palco na parte de cima de uma uma tela azul.

O Ensamble Contemporaneus (orquestra de pequena dimensão) esteve bem durante toda a récita, a direcção de Vera Batista teve o dinamismo que esta ópera requer e a coordenação com os cantores foi sempre bastante boa.

Antes de comentar as vozes, gostaria de referir que todos os cantores são muito jovens e com carreiras relativamente curtas, logo todos os comentários são feitos tendo em consideração que há ainda um processo evolutivo a fazer do ponto de vista vocal e cénico.

Carmen Matos (Fiordiligi) - O jovem soprano tem uma voz ligeira de timbre agradável e com maleabilidade. Denoto-lhe, no entanto, um vibrato excessivo no registo agudo. Nada que tenha comprometido a sua prestação no papel de Fiordiligi que é, sem sombra de dúvida, o mais difícil de Così fan tutte. Esteve bem na ária do primeiro acto, apenas lhe notei alguma dificuldade no registo mais grave (Mozart escreveu notas muito graves nesta ária). A ária é muito bela, mas a encenação não ajudou a cantora uma vez que todos os outros cantores se encontravam em cena a executar movimentos cómicos que distraíram o público. Na segunda ária, Carmen Matos esteve melhor. Desta vez, sozinha e palco, a cantora interpretou a dificílima ária Per pietá com convicção, sem qualquer esforço e sem grandes dificuldades no registo grave. Este foi, sem dúvida um dos pontos altos da noite.

Magarida Marreiros (Dorabella) - Outro jovem soprano, de voz mais lírica (lírico-ligeiro), interpretou Dorabella que Mozart escreveu para mezzo-soprano. Embora tenha gostado da interpretação, achei o timbre da Margarida Marreiro um pouco duro e o terminar das frases, nalgumas situações, algo descuidado. O papel de Dorabella não tem grandes árias como o de Fiordiligi, onde a cantora pudesse mostrar todo o seu potencial, de qualquer forma, achei-a particularmente bem em dueto e nos ensambles, com a sua voz sempre audível e afinada. 

Joana Gil (Despina) - O papel de Despenia foi interpretado pelo soprano Joana Gil. A sua voz é muito bem timbrada e uniforme. As notas agudas são vibrantes e limpas e o registo grave é bastante bem suportado. Do ponto do vista cénico a cantora esteve excelente e as alterações vocais que introduziu ao interpretar o médico e o notário foram extraordinárias. Confesso que gostaria de ter oportunidade de ouvir a Joana num papel maior.

Marco Alves dos Santos (Ferrando) - Outro cantor de belo timbre e com qualidades vocais muito boas para a interpretação dos papeis para tenor de Mozart. A voz é leve e clara, e varia muito bem entre o piano e forte. Os agudos são fáceis e brilhantes e potentes. O cantor esteve muito bem a solo e em dueto, no entanto, gostaria de tê-lo ouvido melhor nos ensambles.

João Merino (Guglielmo) - O papel de Guglielmo for interpretado magnificamente pelo barítono João Merino. O cantor tem um excelente timbre, mantendo a cor e a qualidade da voz em todos os registos. Esteve particularmente bem na ária do segundo acto, que interpretou na plateia junto com o público, para além disso, a sua voz foi sempre audível nos ensambles. Para além das excelentes qualidades vocais, João Merino esteve também muito bem do ponto de vista cénico.

Alexis Heath (Don Alfonso) - Don Alfonso foi interpretado pelo venezuelano Alexis Heath. Gostei-lhe do timbre, mas achei a voz pouco potente e com alguma dificuldade no registo agudo. Não consegui perceber se o cantor é mesmo um barítono (como vem identificado no folheto explicativo) ou um baixo-barítono. Vi no seu currículum que já interpretou também o papel de Guglielmo nesta ópera, cuja tessitura é mais aguda que a do papel de Don Alfonso.

(Marco Alves dos Santos, Margarida Marreiros, Carmen Matos, Vera Batista, João Merino, Joana Gil, Alexis Heath)


Globalmente considero que este Così fa tutte teve uma qualidade muito boa e foi, sem dúvida, um prazer assistir a esta récita no "meu " Alentejo.
Como os meus leitores sabem, gosto de acompanhar o trabalho dos jovens cantores portugueses que tantas dificuldades têm em fazer carreira no nosso país. Pelo que pude ver nesta récita, há mais uma série de cantores a que vale a pena estar atento. Voltarei a falar deles aqui sempre que se justificar.

Uma última palavra para o público de Portalegre, que se portou muito bem e parece ter apreciado o espectáculo (ainda houve umas tosses, mas nada que tivesse incomodado). Gostei particularmente do facto de estarem presentes crianças cujo comportamento foi irrepreensível.

Espero voltar à ópera em Portalegre.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Quinta, Lugares cruzados XII (Campo)


Escolhi O Campo como tema para a Quinta, Lugares Cruzados desta semana.

Quando penso em campo é o meu Alentejo que me vem à memória. O Alentejo da minha infância e o Alentejo de agora com o seu "mar" de campo a perder de vista.

Campo para mim é planície e horizontes largos com poucas árvores. Campo é terra cor de barro ou castanha no Inverno que se cobre de verde com o nascer das searas. Campo é cor, muita cor, na primavera com os desabrochar das flores silvestres, roxas, amarelas, brancas, azuis e vermelhas. Campo é amarelo no verão, torrado pelo sol que abrasa as searas e o restolho seco...

Campo é um conjunto de oliveiras velhas muito alinhadas ou um conjunto de sobreiros em desordem.

Campo é o meu pai, que tanto gostava de ir aos espargos e que depois a minha mãe cozinhava com carne do alguidar.

Que saudades...


E você Reflexos? Como é o seu campo?

quinta-feira, 20 de maio de 2010

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Alentejo...

Há imagens que dispensam comentários.


Fotografia de minha autoria (Alentejo Dezembro 2009)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Amigos do Ervedal


No meio de tanta agitação e de tantas energias negativas, recebi hoje um e-mail de um amigo do Erverdal (vila alentejana minha terra Natal) que me dá alento e me incentiva a continuar e melhorar este espaço, onde tão pouco tenho escrito ultimamente.

Obrigado ao António Pais pelo seu e-mail.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Coisas boas, coisas menos boas...

Confesso aos meus leitores que nestes dias me é bastante difícil escrever o que quer que seja aqui no Outras Escritas.

De qualquer forma acontecem sempre algumas coisas que merecem ser aqui referidas. Uma delas foi uma conversa que tive com um amigo meu que por obra do acaso, conseguiu salvar a vida de alguém. Como a questão da luta pela vida tem estado muito presente nos meus últimos dias, o facto de saber que uma vida foi salva e que alguém teve uma segunda oportunidade, soube-me bem. Espero que haja mais segundas oportunidades por estes dias.

Também durante o dia de hoje, fiquei a saber que tenho mais um leitor do Ervedal (Alentejo), que descobriu o Outras Escritas por acaso. Obrigado ao Manuel Bento pelo comentário que aqui deixou e pela divulgação que fez do blogue por outros amigos da minha terra. Como já aqui referi, todos os leitores do Ervedal são muito bem-vindos.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Marcha do Ervedal

É muito agradável saber que as pessoas do Ervedal vão, aos poucos, descobrindo o Outras Escritas. A minha amiga de infância Elsa Paulino é uma dessas pessoas. Deixou um comentário com a Letra da Marcha do Ervedal que transcrevo para este "post".

Sei que a Zélia, a Luísa Ratinho e o António Caetano são também visitantes regulares.

Obrigado a todos e voltem sempre...



Letra de Cláudio Leal, musicada pelo maestro António de Brito


Ervedal terra de encanto
Marcha de Ervedal

Ervedal terra de encanto
Nosso torrão natal
Com a brancura do teu manto
Coração de Portugal

A tua gente bairrista
Já de velha tradição
Lutando pela conquista
Do bem regionalista
Ervedal do coração


Cantai raparigas
Esqueçam as intrigas
Rapazes cantai
Porque o nosso povo
Antigo ou novo
P’rá frente é que vai
Vibrando assim, cuidando o jardim
Que é Portugal, sorrindo contente
Viva a nossa gente
Em frente Ervedal

Tão grande tua beleza
Azenhas, teus arredores
Onde a mão da natureza
Aproxima os amores


Também a Quinta das Rosas
Parque da nossa alegria
Das moçoilas mais formosas
Com os seus trajos tão vaidosas
Fazem sempre romaria

Cantai raparigas
Esqueçam as intrigas
Rapazes cantai
Porque o nosso povo
Antigo ou novo
P’rá frente é que vai
Vibrando assim, cuidando o jardim
Que é Portugal, sorrindo contente
Viva a nossa gente
Em frente Ervedal

domingo, 10 de maio de 2009

Outros Blogues (XXI) - Grupo de Cantares de Ervedal

O meu destaque desta semana vai para o novo blogue Grupo de Cantares de Ervedal.

O Ervedal é uma pequena vila do concelho de Avís (Alto Alentejo). Vivi nesta vila até aos 18 anos e ainda hoje lá vivem os maus pais e outros familiares.

Um grande bem-haja ao grupo de cantares e bem vindos à blogosfera.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Estremoz

Ontem a Reflexos publicou no Desvios uma imagem de uma tela da Maluda que representa a visão da pintora sobre a cidade de Estremoz.

Hoje, no meio de preparativos para uma viagem de trabalho, lembrei-me de Estremoz.

Estremoz é uma cidade pequenina, no meio do Alentejo, mas que sempre teve para mim um grande significado. Fica a cerca de 30 Km da terra onde os meis pais nasceram e onde eu vivi com eles até aos 18 anos.

Era em Estremoz que os meus pais e avós faziam as compras mais importantes. Costumávamos ir aos Sábados, dia de mercado ao ar livre que ainda hoje se mantem. Íamos com o avô Alberto num Volkswagen Carocha azul. Era uma viagem longa (para a minha idade) e por vezes eu até enjoava. A chegada resolvia os problemas de enjoo todos! Íamos ao Café Central comer torradas de pão de forma e depois vinham as compras nos locais do costume e onde todos nos conheciam.

No Natal tudo se tornava ainda melhor, porque se ficava com a expectativa das compras dos presentes.

Momentos destes ficam sempre na nossa memória e às vezes basta um "clique" para que os recordemos com saudades.

Hoje, regresso com alguma regularidade a Estremoz. É bom. Mas a magia, essa ficou na infância.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Fotografia

Mais uma fotografia de um Alentejo com chuva e com pouca luz.
Este é um dos meus locais preferidos para fotografar no Alentejo. Fica na estrada em o Ervedal e o Cano. Pena que as árvores foram podadas...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

domingo, 14 de dezembro de 2008

Outros Blogues (XXI) - Sabor Alentejano

Porque estamos no Natal e porque o Natal também é tempo de se cometerem alguns (poucos) excessos gastronómicos, o blogue que recomendo este Domingo é o Sabor Alentejano, onde se pode encontrar uma vasta gama de produtos de produção alentejana.

Segundo o blogue, os produtos podem ser enviados para qualquer ponto do país...