O Banco Central Europeu (BCE) acaba de cortar a taxa de juro de referência para a Zona Euro para 1%, o novo mínimo de sempre.
O corte, de 25 pontos base, é o sétimo desde Outubro, com a instituição monetária a esforçar-se por combater a contracção de 4% prevista por Bruxelas para a economia europeia neste ano.
Os analistas acreditam que esta possa ser a última descida da taxa directora do BCE, depois de vários membros do Conselho de Governadores terem afirmado que não são a favor de taxas de juro próximas de zero, como acontece nos EUA.
Este novo corte deverá permitir que as prestações do crédito à habitação continuem a descer, ainda que não no imediato. Será de esperar que as taxas Euribor mantenham a sua trajectória descendente, reflectindo-se nas prestações, à medida que os contratos, indexados à Euribor a três, seis ou 12 meses, forem sendo revistos.
Na mesma reunião em que foi discutida a política monetária, o BCE deve ter discutido algumas medidas menos convencionais de combate à crise económica e financeira, sendo que os especialistas acreditam que, entre elas, pode estar a compra de dívida aos Estados e às empresas e o alargamento da maturidade das operações de cedência de liquidez.
As atenções estão agora centradas no discurso que o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, vai proferir daqui a pouco.
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