Acabei de ler mais um pequeno livro de Zambujal.
"À noite logo se vê" retrata a história de um jornalista que é desafiado a descobrir porque razão numa aldeia do interior de Portugal não nasceram crianças durante dois anos.
As peripécias por que passa para descobrir o que realmente se passou são o tema forte do livro. Pelo meio surgem outras histórias que nada têm a ver com o tema e que dão a este livro um encanto especial.
Lê-se num instante e é muito bom.
Podia-me explicar assim num pequeno texto a história ?
ResponderEliminaroi se tives esse pequeno texto da historia me envia tambem gostava dessa explicação ok.....????????????????
EliminarSinopse
ResponderEliminarNunca um mistério foi investigado com tanto humor!
À Noite Logo Se Vê é o relato hilariante das andanças de Mino, investigador do sobrenatural, na procura de explicações para acontecimentos extraordinários. De passagem, vai-se detendo em não menos fascinantes episódios da vida terrena, como a viagem do narrador e sua namorada, Natinha, numa noite de denso nevoeiro; a ascensão social de um homem de sete ofícios incompreendido pela cara-metade; a estratégia de Quinzinho Pontual na sua ambição de matar o tempo; a odisseia do pugilista gordo em vésperas de combate; o único descuido do velho repórter especializado em notícias de desastres; o inquietante mistério de Roseiral.
Fantasiando o mundo real e parodiando o da fantasia (este livro foi publicado, inicialmente, numa colecção alusiva ao Fantástico) Mário Zambujal prende o leitor à sua escrita ágil em que a originalidade e o humor se unem para o prazer da leitura.
À Noite Logo Se Vê de Mário Zambujal
Excerto
«Ela ainda foi telefonar, e eu, naquela molenguice boa, ouvi-a perguntando sobre a estrada número um. Então fechou o rádio e pôs um disco. Não era bem música, mas um longueplei malcriado, com gemidinhos, sussurros, respirações ofegantes como se estivessem em trabalho de mão-de-obra. Gostas?, perguntou Natinha, e eu disse não. Abomino comparações, em especial quando receio não cobrir a parada: aqueles podiam aguentar a noite toda em trinta e três rotações.»