quinta-feira, 21 de maio de 2009

Edita Gruberová

Há quem goste e há quem odeie. Gruberová tem, no entanto uma voz inconfundível.

Vejam com que facilidade a senhora chegava ao Mi natural em 1990.





Cena da loucura da ópera Hamlet de Ambroise Thomas

4 comentários:

  1. Extraordinária! Mas quem é que não gosta dela , da voz, claro? Cantava Mozart e Haydn divinamente. Não é Verdiana nem Wagneriana,por diferentes razões, mas nenhuma voz faz de tudo igualmente bem.

    Mário

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  2. Mário, hoje em dia a Gruberová é muito criticada pelos seus maneirismos vocais.

    Eu particularmente aprecio a "velha" Gruberová nas interpretações das grandes heroínas de Donizetti (Bolena, Stuarda, Elisabetta, Lucia, Lucrezia, etc).

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  3. Essa crítica dos "maneirismos vocais" muitas vezes classifica mais o crítico que o criticado. Já li o mesmo sobre a Horne ou a Sutherland. Espero que não seja a sua opinião...Correntes fundamentalistas têem o seu papel, mas vêem e passam. As vozes magníficas ficam.

    Mário

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  4. Mário, claro que não é a minha opinião.

    Já vi e ouvi a Gruberová no Roberto Devereux, Lucia di Lammermoor e Lucrezia Borgia e posso dizer-lhe que estas foram a melhores experiências que tive na ópera.

    Curioso ter falado na Sutherland e na Horne. A primeira é a minha voz de eleição (de entre todas a vozes que já ouvi) a segunda, o meu mezzo prefirido. Outros tempos.

    Um abraço

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