sábado, 4 de outubro de 2008

Sputnik

No dia 4 de Outubro de 1957 era lançado para o espaço o primeiro satélite artificial, o Sputnik.

Da Infopédia:

O programa espacial Sputnik foi criado pela União Soviética em meados da década de 50, do século XX, para demonstrar a viabilidade dos satélites artificiais. O objectivo era investigar o espaço e descobrir se organismos vivos eram capazes de sobreviver no espaço. Sputnik é uma palavra russa que significa satélite ou amigo viajante. O primeiro Sputnik foi lançado para o espaço a 4 de Outubro de 1957, a partir do cosmódromo de Baikonur, na República do Cazaquistão, tendo sido o primeiro satélite artificial do mundo, o que apanhou de surpresa os norte-americanos. O Sputnik tinha o tamanho de uma bola de basquetebol, pesava cerca de 80 quilogramas e esteve 98 minutos em órbita à volta da Terra. Como em todos os casos seguintes, o satélite foi transportado para o espaço, até ser deixado em órbita, pelo foguetão R. 7, inicialmente concebido para servir fins militares. O sucesso do primeiro Sputnik abriu a corrida espacial entre soviéticos e norte-americanos, que decidiram então criar a NASA (Agência Espacial Norte-Americana). A 3 de Novembro de 1957, foi lançado o Sputnik 2, que pesava cerca de meia tonelada, o primeiro aparelho espacial de sempre a transportar um ser vivo. Lá dentro viajava a cadela Laika, que sobreviveu durante dez dias no espaço. O seu regresso à Terra não estava previsto nesta missão. A 15 de Maio de 1958, à segunda tentativa, foi enviado para o espaço o Sputnik 3, que transportava uma série de instrumentos para pesquisa geofísica. As experiências com animais foram repetidas a 19 de Agosto de 1960, com o Sputnik 5. Desta vez transportava dois cães, 40 ratos, duas ratazanas e diversas plantas. Após um dia no espaço, o satélite regressou à Terra com todos os animais vivos. No total foram enviados para o espaço dez satélites soviéticos com a designação Sputnik, alguns dos quais para servirem de base de lançamento de sondas que viajaram até ao planeta Vénus.

Sputnik. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2008. [Consult. 2008-10-03]

4 comentários:

  1. O sacrifício de uma cadela para alguém poder dizer: Colocámos um ser vivo em órbita.
    Coitado do bicho, mais uma vez um objecto para a vaidade humana.

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  2. Neste caso, caro Henrique, a minha opinião divide-se.

    Sou totalmente contra o sacrifício de animais, mas muitas vezes ele é necessário, principalmente nos estudos que conduzem à descoberta de novos medicamentos ou vacinas.

    No que respeita à conquista do espaço, também a considero importante, independentemente das questões de competição que se verificaram entre a União Soviética e os Estados Unidos.

    Havia necessidade de sacrificar a Laica? Não sei, talvez não...

    Necessidade de conquistar o espaço? Definitivamente sim. Caso contrário provavelmente não comunicaríamos como hoje comunicamos.

    Cumprimentos

    Alberto

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  3. Caro Alberto,

    compreendo que certamente não comunicaríamos como comunicamos hoje em dia. Mas acho que se devia procurar sempre outra solução. Às vezes procuro entender a necessidade de haver um sacrifício semelhante, mas como gosto muito de animais, custa-me a compreender tal necessidade.
    É algo para pensar enquanto se bebe um Nespresso :-)

    Um abraço
    Henrique

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  4. Caro Henrique

    Então já bebe Nespresso? Quer dizer que já comprou?

    Compreendo o seu raciocínio relativo aos animais. Também eu gosto muito de animais. O sacrifício de um é sempre uma pena, mesmo que seja em prol do desenvolvimento científico...

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