A viver livres como os animais
E mesmo tão cansados floriremos
Irmãos vivos do mar e dos pinhais.
O vento levará os mil cansaços
Dos gestos agitados irreais
E há-de voltar aos nosso membros lassos
A leve rapidez dos animais.
Só então poderemos caminhar
Através do mistério que se embala
No verde dos pinhais na voz do mar
E em nós germinará a sua fala.
E mesmo tão cansados floriremos
Irmãos vivos do mar e dos pinhais.
O vento levará os mil cansaços
Dos gestos agitados irreais
E há-de voltar aos nosso membros lassos
A leve rapidez dos animais.
Só então poderemos caminhar
Através do mistério que se embala
No verde dos pinhais na voz do mar
E em nós germinará a sua fala.
Sophia de Mello Breyner
Ainda há quem diga que não há coincidênias!
ResponderEliminarCom tantos poetas fomos colocar, quase à mesma hora um poema de Sphia
:)
ResponderEliminarAcho que não é coincidência nenhuma. A Sophia é a Sophia.
E eu e você parecemos uns irmãozinhos gémeos, não é?
Gosto bastante dos poemas da Sophia... boa escolha ;)
ResponderEliminarBem vindo Peter, ao clube de os "amantes de Sophia"...
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