sábado, 14 de março de 2009

As Memórias que Nunca se Apagam


Como já tinha referido aqui no Outras Escritas, ontem estive presenta na estreia da curta-metragem "As Memórias que Nunca se Apagam" realizada por Dinarte Freitas e Eduardo Costa e com banda sonora de Jorge Salgueiro.

Foi realmente uma noite agradável a que se viveu no Centro de Congressos do Casino da Madeira ontem.

Antes do início do filme tive a oportunidade de conhecer pessoalmente o maestro Jorge Salgueiro e comentar-lhe um pouco a sua obra "Ensaio Sobre a Cegueira, um Requiem pela Humanidade", que o próprio me enviou em CD recentemente.

O filme surpreendeu pela positiva. A história, que retrata um amor impossível na Madeira dos anos 30 do século passado, é consistente e interessante. Gostei particularmente da utilização do preto e branco como forma de acentuar as memórias de um passado distante.

A banda sonora de Jorge Salgueiro pareceu-me bastante bem, nomeadamente pela sua inspiração em temas tradicionais da Madeira.

No final, gostei de ver referido o nome do meu amigo Tony Silva, falecido no ano passado, e justamente homenageado pela Eduardo Costa Produções, empresa onde trabalhava como operador de câmara.

Momento especial da noite foi a interpretação de Vânia Fernandes do tema central do filme.

O filme não vai já para as salas de cinema, uma vez que participará em vários festivais internacionais.

Uma nota final, apenas para referir que, em conversa com os amigos que me acompanharam, chegámos à conclusão que o final do filme poderia ter sido um pouco mais emotivo.

2 comentários:

  1. Também, tive a oportunidade de ir premier... parecia que eu estava em hollywood... bem MADEIRAWOOD eheh
    Gostei bastante... o produto tem muita qualidade dou os meus parabéns a equipa. A banda sonora está fantástica (Vania Fernandes sempre no seu melhor!!! concerteza mais o Maestro Jorge Salgueiro (para mim um desconhecido)). A sala do centro de congresso estava full... achei que o sono estava muito alto... mas para cerca de 30 minutos de filme deu para aguentar...
    Concordo consigo quando diz que o final deveria ser mais emotivo... se o Virgílio deita-se uma lágrima... se tivesse sido menos frio... diria uma curta metragem perfeita...

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  2. toda a equipa está de parabéns principalmente os actores...

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