terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Pergunta...

Quando é que a maioria das pessoas se convence que a existência de dois botões de chamada nos elevadores, um para subir e o outro para descer, tem alguma razão de ser e que se não carregarem nos dois botões não perdem nem fazem os outros perder tanto tempo?

Haja paciência...


Recebi um comentário do leitor Alexandre que resolvi incluir aqui porque explica muito bem esta temática.

Diz o Alexandre:

Pois é, e aborrece tanto, tanto, tanto! Mas convém perceber ou explicar por que raio as pessoas continuam a fazer este disparate. Pensavam que não havia um propósito? Que as pessoas carregavam porque lhes dava na real gana? Não, nada disso! Há realmente um propósito e há tempos fui confrontado com a explicação. As pessoas que carregam nos dois botões fazem-no pela seguinte razão:
- Se o elevador estiver num piso superior ao sítio onde as pessoas se encontram, então é necessário convidá-lo a descer. Logo há que carregar na setinha que aponta para baixo, que é o mesmo que dizer: Ó filho... chega cá abaixo que a minha ciática não me deixa subir as escadas.
Por outro lado, se o elevador estiver num piso inferior ao sítio onde essas pessoas se encontram, então é necessário convencer o rapaz a subir. Logo há que carregar na setinha que aponta para cima.
Só que a coisa complica porque as pessoas não são bruxas e então não sabem onde anda aquele leviano, se está para cima ou se está para baixo. Então é necessário carregar nos dois botões.
Faz-me uma certa confusão que as pessoas não percebam que um único botão satisfaria este propósito (aliás vê-se em alguns sítios). Um botão que ao carregar, informasse ao elevador: vem cá ter quando tiveres uma folga. E ele subia ou descia conforme o caso apropriado.
Caros amigos: o elevador sabe de onde vem o estímulo do botão e vem ter ao sítio onde o botão foi carregado, acreditem! Os botõezinhos que lá existem são um tradutor da nossa linguagem para que o elevador entenda o nosso propósito, não o propósito dele, porque esse ele já sabe. Esses botões servem então para indicarmos para onde queremos ir (nada a ver com questões metafísicas, nem nada assim tão transcendente): se para cima ou para baixo. E já agora para que percebam a vantagem destes botões (que quando mal usados não ajudam em nada) vejam o seguinte exemplo: se o elevador estiver a descer e encontrar alguem que queira subir, não vai colhê-lo nessa descida e por duas razões: 1) não vale a pena atrasar quem já está dentro do elevador e 2) não vale a pena fazer descer a pessoa para depois fazê-la subir novamente. Será assim tão complicado perceber isto?

4 comentários:

  1. Olá.
    já me ri com a tua observação.É de facto assim.Para mim os dos centros comerciais,só se nao tiverem escadas!
    Até fazer tudo a pé é mais rápido.Bjinhos

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  2. Pois é, e aborrece tanto, tanto, tanto! Mas convém perceber ou explicar por que raio as pessoas continuam a fazer este disparate. Pensavam que não havia um propósito? Que as pessoas carregavam porque lhes dava na real gana? Não, nada disso! Há realmente um propósito e há tempos fui confrontado com a explicação. As pessoas que carregam nos dois botões fazem-no pela seguinte razão:
    - Se o elevador estiver num piso superior ao sítio onde as pessoas se encontram, então é necessário convidá-lo a descer. Logo há que carregar na setinha que aponta para baixo, que é o mesmo que dizer: Ó filho... chega cá abaixo que a minha ciática não me deixa subir as escadas.
    Por outro lado, se o elevador estiver num piso inferior ao sítio onde essas pessoas se encontram, então é necessário convencer o rapaz a subir. Logo há que carregar na setinha que aponta para cima.
    Só que a coisa complica porque as pessoas não são bruxas e então não sabem onde anda aquele leviano, se está para cima ou se está para baixo. Então é necessário carregar nos dois botões.
    Faz-me uma certa confusão que as pessoas não percebam que um único botão satisfaria este propósito (aliás vê-se em alguns sítios). Um botão que ao carregar, informasse ao elevador: vem cá ter quando tiveres uma folga. E ele subia ou descia conforme o caso apropriado.
    Caros amigos: o elevador sabe de onde vem o estímulo do botão e vem ter ao sítio onde o botão foi carregado, acreditem! Os botõezinhos que lá existem são um tradutor da nossa linguagem para que o elevador entenda o nosso propósito, não o propósito dele, porque esse ele já sabe. Esses botões servem então para indicarmos para onde queremos ir (nada a ver com questões metafísicas, nem nada assim tão transcendente): se para cima ou para baixo. E já agora para que percebam a vantagem destes botões (que quando mal usados não ajudam em nada) vejam o seguinte exemplo: se o elevador estiver a descer e encontrar alguem que queira subir, não vai colhê-lo nessa descida e por duas razões: 1) não vale a pena atrasar quem já está dentro do elevador e 2) não vale a pena fazer descer a pessoa para depois fazê-la subir novamente. Será assim tão complicado perceber isto?

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  3. A isto costumo chamar 'Os limites da mente humana'!

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  4. É como as escadas rolantes: aborrece-me quando chego às escadas e as pessoas estão paradas. Parece que chegam lá e esquecem-se de como se sobem ou descem. São feitas para subir ou descer mais depressa.

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