Lembram-se do Paul Potts?
Pois o "fenómeno" repetiu-se com Susan Boyle.
Ver este vídeo leva-me a pensar que todos devemos ser mais humildes e não julgar ninguém pela sua aparência.
Que bela "bofetada de luva branca"...
Vejam tudo aqui... Vale mesmo a pena.
Nem tenho palavras...
ResponderEliminarConcordo consigo Alberto que bela bofetada de luva branca.
Sempre costumo dizer que nem tudo o que parece é.
Bem, que voz. Bate muita menina que há por aí que se intitula de "cantora".
ResponderEliminarQuero um disco desta senhora. É grande, muito grande na sua simplicidade.
Aqui entre nós, até me emocionei quando começou a cantar.
Fiquei muito surprendido quando foi o caso do Paul Pots, mas fiquei também bastante surpreendido agora. Apesar de me estar à espera de ouvir algo extraordinário, não me preparei o suficiente.
That was stuning.
Alberto, esta senhora devia fazer-vos companhia no Orfeão.
Sim e hoje é o dia mundial da voz...nem de propósito... acabei de ver a reportagem na TV
ResponderEliminarAcabei de ver aqui http://estorias-trenga.blogspot.com/2009/04/vale-pena-ver.html num outro blog, e o meu comentario é o mesmo: voltamos ao Paul Pots em versao feminina.
ResponderEliminarIsto é que são boas surpresas...
Pois é, que surpresa agradável.
ResponderEliminarObrigado pelos vossos comentários...
Eu tinha que escrever algo sobre essa mulher que me fez chorar como há muito tempo não choro e esse texto não vai pro blog porque estou tão extasiado com ela que não quero por enquanto colocar nada lá, quero ficar olhando e ouvindo ela cantar o maior tempo que conseguir.Eu estava na sintonia da “Divina comédia”, mas sinto que vou ter que pegar um atalho só por hoje para “Os miseráveis” de Victor Hugo que, aliás, há muito tempo anda falando comigo.
ResponderEliminarEscrevo sobre Susan porque a quero como mais um dos verbetes da enciclopédia da minha alma, tudo que escrevo vem de dentro de mim e isso torna as palavras, os sentimentos e as pessoas parte da minha existência, o físico é ilusão, o pensamento que é o real. Susan parece ser a resposta a uma voz que há muito tempo clama dentro de mim , a mudança do mundo, a sensibilização dele torno-o um lugar menos hostil e mais feliz.
Eu me identifico com Susan porque eu já senti na carne o que é ser desprezado pela crueldade de outros seres humanos, porque sinto a realização plena do meu corpo ao ter superado meus complexos, eu tenho baixa estatura para um homem, e isso sempre foi motivo de chacota, até um dia, até o dia que eu percebi que aquelas pessoas eram cegas, elas não viam o que eu tinha de maior em mim e eu resolvi mostrar ao mundo o que é.Hoje todos os dias quando acordo me orgulho de quem sou.
Como Susan eu tinha preconceito comigo mesmo, uma amiga certa vez abriu meus olhos para isso, eu agradeço a ela por ter me fortalecido, acreditava no bullying que as pessoas adoram fazer com as outras, a humilhação é um prazer sádico inerente ao caráter humano, aprendi a rir das piadas que faziam comigo, fui aperfeiçoando minha percepção, aguçando meu olhar, aprofundando a minha sensibilidade.Assim a minha empatia se tornou um dom, assim como a expressão dos sentimentos mais íntimos.Aprendi com a vida e com a insensibilidade das pessoas a reconhecer o caráter de alguém apenas pela maneira dela olhar ou se dirigir a você.
Susan fez girar a minha vida e hoje é um dia especial para mim, se sorrateiras minhas futuras rugas, quase sempre frutos de preocupação excessiva ou de stress maligno, estiverem nesse momento nascendo em meu rosto elas não serão como as outras, estas são marcas da expressão do meu sorriso
Caro André
ResponderEliminarMuito obrigado por ter partilhado a sua experiência de vida aqui no Outras Escritas.