quarta-feira, 15 de abril de 2009

Agrippina - George Frideric Handel

Mais uma ópera à qual não posso assistir.
Condicionalismos de viver numa ilha...

5 comentários:

  1. Caro Alberto,

    Sou um "islomaniac" (ver Wikipedia...). Sonho com viver numa ilha como um dos mais intensos modos de vida...Já visitei as nossas, algumas britânicas, francesas, suecas, dinamarquesas, italianas, em mares e lagos,minúsculas, médias e grandes como a Islândia. Fico sempre em estado de apalermada felicidade. Faröe, Svalbard, Lofoten, Gronelandia, são os meus destinos míticos...

    Não lastime perder a "porcaria" efémera e quase certamente medíocre da Agrippina do S. Carlos. Qualquer bom DVD faz melhor à alma. Poupe e poupe-se mas é para um ano ou outro, de vez em quando, se dar ao luxo de um Salzburg, Glyndebourne, MET ou Scala. São coisas assim que deixam marcas.

    Aliás o Alberto está pouco mais longe de NY que de Lisboa...

    Abraços,
    Mário

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  2. Olá Mário,

    Eu, decididamente não sou um "islomaniac". Também já visitei umas ilhas para além desta onde vivo, mas penso que não tenho o seu entusiasmos quanto a estes lugares mais ou menos isolados.

    Gosto muito de aviação e viver numa ilha até se torna vantajoso pois faz com que a frequência com que realizo viagens aérea seja considerável. O pior é que para fazer férias em qualquer lado, tenho sempre o acréscimo da viagem Funchal-Lisboa-Funchal. Refiro isto, não pelo incómodo da viagem, mas por questões financeiras.

    Quanto à Agrippina do S. Carlos, provavelmente terá razão. O S. Carlos anda pelas ruas da amargura. De qualquer forma, relembro-lhe que o "país vizinho" não brinca com estas coisas e as temporadas do Real e do Liceu são de elevada qualidade. Um Lisboa (ou Porto) Madrid (ou Barcelona) custa à volta de 50€ se marcado com a devida antecedência.

    Quanto a Nova Iorque, realmente fica mais perto daqui do que de Lisboa, mas não há ligação directa. Logo fica mais longe e mais caro.

    Tirando estes condicionalismos, vive-se por aqui razoavelmente bem.

    Um abraço

    Alberto

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  3. Sinceramente!É por isto que Portugal nao avança ! Terá mesmo o Sr. Alberto não sei das quantas assistido a opera Agrippina ? Certamente que não ou então é dcos muitos que fazem soar criticas sobre o teatro são carlos por meras politiquices em relação ao seu director e em que os cantores acabam por levar por tabela .
    De facto a opera em si não é para ser aplaudida de pé , é uma realidade ! mas considerar que a maior parte dos cantores não esteve bem de facto é uma profunda mentira ! Triste é considerar o contratenor Manuel Brás da costa que recentemente foi bastante elogiado em Covent Garden em Royal Opera House, ter desafinado na Opera Agrippina no s. carlos conforme escreveu Agusto Seabra ! triste é fazer comparação da acustica do São Carlos em relação aos outro demais teatros do mundo, onde esta é criticada por a maior parte dos cantores por ter uma acustica demasiado seca. triste é não reconhecer o talento dos poucos cantores portugueses que tem a oportunidade rara de cantar no nosso Pais e que somente são apreciados lá fora , triste são as criticas constantes de quem se acha suprasumo de musica classica e que somente critica por criticar sem fundamento algum ! Sinceramente !

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  4. Caro Sr. Marco Antunes.

    Não percebo o seu comentário...

    Se por Alberto não sei das quantas se refera a mim, devo dizer-lhe que o meu nome está no meu perfil que é público. Ao contrário do seu.

    Não fiz qualquer crítica à "Agrippina" que, tal como digo no "post" não assisti. O Sr. Marco ANTUNES sim, comentou o meu "post" sem o ler.

    De qualquer forma tem direito à sua opinião, tal como eu e os outros leitores do Outras Escritas.

    Não tem direito a chamar-se Alberto não sei das quantas, isso não. Por isso não vai voltar a fazê-lo.

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  5. Caro Sr. Marco Antunes,

    Com todo o respeito, mas por que é que Portugal não avança? Portugal não avança porque toda a crítica afirma e não gosta do contratenor Manuel Brás da Costa??? Dá vontade de perguntar qual o seu contributo para fazer o país avançar.

    Não acha estranho não haver nem na crítica profissional nem na blogoesfera uma crítica positiva ao cantor? Será que estão todos mesmo surdos e só o sr Antunes ouve o que mais ninguém ouve?
    Respeito os gostos de cada um, apesar de estranhar alguns, mas querer ser tão moralista e argumentar com mentiras... aplaudido em Covent Garden? Onde? Nos jardins cá fora? É que essa actuação tão aplaudida de que fala não consta em lado nenhum e para cantar nesta sala de ópera é preciso já ter percorrido algumas salas europeias mais pequenas. Enfim, ter outro curriculum.
    Sr. Marco, até em tempos a Maria Callas cantou no S. Carlos e não consta que se tenha queixado da acústica ou das condições do teatro, teatro este que já fez parte do grande circuito internacional...
    Mas já percebi que a sua angustia não é musical...
    Aceite as criticas senhor Marco, estamos em democracia!

    Andre Cezane

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