sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Ingrid Bergman

No dia 29 de Agosto de 1915, nascia em Estocolmo a actriz Ingrid Bergman. A actriz viria a morrer também no dia 29 de Agosto, no ano de 1982.

Da Infopédia:

Actriz sueca, nasceu em 29 de Agosto de 1915, em Estocolmo, e faleceu em Londres a 29 de Agosto de 1982, vitimada por um linfoma. Foi uma das actrizes mais conceituadas do Mundo, especialmente durante os anos 40, quando estava no auge da sua beleza natural. Órfã de mãe com apenas dois anos, foi graças à herança deixada pela sua progenitora que se inscreveu no curso de Interpretação da Academia Real Dramática de Estocolmo. Depois dum início de carreira no teatro, interpretou o seu primeiro papel cinematográfico com uma figuração em Landskamp (1932). Gradualmente, passou a ser uma das actrizes mais conceituadas da Escandinávia, especialmente depois do sucesso da primeira versão de Intermezzo (1936), de Gustav Molander, onde interpretou uma jovem pianista que se apaixona por um homem casado. O filme despertou a atenção de David O. Selznick, que a convenceu a fazer um remake em Hollywood da mesma película, ao lado de Leslie Howard. O sucesso foi imediato e a rápida adaptação de Ingrid à língua inglesa impeliu-a a voos mais altos. Numa altura em que Greta Garbo se retirava da vida artística activa, Hollywood parecia ter encontrado outra rainha nórdica. Depois dum breve regresso à Suécia, voltou aos Estados Unidos para interpretar uma série de títulos que a tipificaram brevemente num registo de mulher atormentada em Rage in Heaven (Tempestade, 1941) e Adam Had Four Sons (Os Quatro Filhos de Adão, 1941). No ano seguinte, arrancou um dos desempenhos mais memoráveis da sua carreira, quando personificou Ilsa Lund no mítico Casablanca (1942). O par romântico que fez com Humphrey Bogart baseado numa noção de amor impossível comoveu plateias e provou que Ingrid era uma actriz plena de versatilidade. No seu título seguinte, protagonizou momentos inesquecíveis ao lado de Gary Cooper, desempenhando Maria, uma camponesa espanhola em For Whom the Bell Tolls (Por Quem os Sinos Dobram, 1943), tendo cortado o cabelo especialmente curto para ser fiel à personagem criada por Hemingway. A Academia brindou-a com uma nomeação para o Óscar de Melhor Actriz, tendo-o perdido para Jennifer Jones. Mas os cinéfilos sabiam que era uma questão de tempo até a Academia a premiar e não tiveram que esperar muito. Pela sua personagem Paula Alquist, que é quase levada à insanidade pelo seu marido (Charles Boyer) em Gaslight (Meia-Luz, 1944), de George Cukor, venceu o Óscar para Melhor Actriz. Até ao final da década, ainda receberia mais duas nomeações na mesma categoria: por The Bells of Saint Mary's (Os Sinos de Santa Maria, 1945), onde desempenhou com brilhantia uma Madre Superiora, e por Joan of Arc (Joana D'Arc, 1948), onde voltou a rapar o cabelo para interpretar a heroína nacional francesa. Em 1950, foi vítima dum escândalo que quase lhe arruinaria a carreira. Durante as rodagens de Stromboli (1950), apaixonou-se pelo realizador Roberto Rossellini, tendo engravidado, apesar de estar ainda casada com o primeiro marido, um médico. Stromboli foi proibido em muitos países e Bergman deixou Hollywood para ir morar em Itália com Rossellini. Da paixão, nasceu Isabella Rossellini, que, após uma carreira de modelo, viria a seguir as pisadas da mãe. Ingrid ainda foi dirigida pelo marido em Europa 51 (1952), Viaggio in Italia (Viagem à Itália, 1953) e o magnífico La Paura (Medo, 1954). Em 1956, separou-se de Rossellini e passou brevemente por França, onde filmou, sob a orientação de Jean Renoir, Elena et les Hommes (Helena e os Homens, 1956). De regresso a Hollywood, aceitou protagonizar Anastasia (Anastásia, 1956), a história verídica duma mulher amnésica que acreditava ser a princesa-herdeira do trono russo. Em boa hora o fez, pois recebeu o segundo Óscar para Melhor Actriz da sua carreira. A década seguinte foi pautada por um interregno, tendo a actriz trabalhado apenas esporadicamente. Ressurgiu em força, inserida no elenco de luxo de Murder on the Orient Express (Crime no Expresso do Oriente, 1974), no papel de missionária. Num registo incrivelmente dramático, voltou a provar as suas qualidades interpretativas, ganhando o terceiro Óscar da sua carreira, desta vez na categoria de Melhor Actriz Secundária. Ainda seria nomeada por uma última vez, na única ocasião em que trabalhou sob a orientação de Ingmar Bergman: Höstsonaten (Sonata de Outono, 1978). Os seus últimos anos foram bastante penosos devido a um cancro da mama que lhe foi diagnosticado em 1978. Ainda teve forças para encarnar a primeiro-ministro israelita Golda Meir, na série televisiva A Woman Called Golda (1982).

2 comentários:

  1. Uma das minhas actrizes preferidas.
    Lembro-me que quando era miuda não perdia um filme dela.

    Ela, a Audrey Hepburn e a Rita hayworth são as mulheres mais bonitas do séc passado.

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  2. Tem toda a razão Reflexos... 3 mulheres lindíssimas...

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