No dia 30 de Julho de 1940 nasceu Nicolau Breyner.
Da Infopédia:
Nicolau Breyner nasceu a 30 de Julho de 1940 em Serpa. Depois de passar a infância em plena planície alentejana, instalou-se em Lisboa onde começou a estudar Canto na Juventude Musical. Em 1957, aos 17 anos, ganhou uma bolsa de estudo e passou dois meses em Itália. Quando regressou, optou por frequentar o curso de Direito e matriculou-se também no Conservatório. Em 1959, o actor Ribeirinho, um dos seus professores no Conservatório, convidou-o, juntamente com a actriz Florbela Queirós, para o elenco da peça Leonor Teles. O pequeno papel de Breyner não passou despercebido aos principais produtores teatrais e brevemente o actor tornou-se cabeça de cartaz nos teatros de revista do Parque Mayer, dividindo as atenções com Laura Alves, Raul Solnado e Eugénio Salvador. Ao mesmo tempo, dedicou-se ao teatro radiofónico na Emissora Nacional e participou em filmes como Pão, Amor e... Totobola (1964), O Diabo Era Outro (1969) e Malteses, Burgueses e às Vezes... (1974). Contudo, Breyner só se torna um fenómeno de popularidade após a Revolução dos Cravos com o programa televisivo Nicolau no País das Maravilhas (1975), onde, juntamente com Herman José, celebrizou a rábula O Senhor Feliz e o Senhor Contente, em que satirizavam, de uma forma lúdica, a situação política e económica vigente. Depois do sucesso do programa humorístico Eu Show Nico (1980), Breyner apareceu associado ao projecto da primeira telenovela portuguesa: Vila Faia (1982). Juntamente com Thilo Krassman e Francisco Nicholson, foi autor e director de actores, tendo também encarnado a personagem de João Godunha, um camionista ligado a uma empresa de produção vinícola. Com um elenco onde também pontificavam nomes como os de Ruy de Carvalho, Mariana Rey Monteiro e Varela Silva, a telenovela foi um êxito a nível nacional. Participou também na série humorística Gente Fina é Outra Coisa (1983), que marcou a última aparição televisiva da actriz Amélia Rey Colaço, entrou como actor na telenovela Origens (1983) e fez uma derradeira incursão no teatro musical com a peça Annie (1984). Nessa fase, fundou a produtora NBP e figurou em séries como a segunda versão de Eu Show Nico (1987) e Os Homens da Segurança (1988). Na década de 90, Breyner dedicou-se exclusivamente à televisão com Euronico (1990), Nico de Obra (1993), Cinzas (1993) e Reformado e Mal Pago (1996), não deixando de fazer incursões no cinema em Jaime (1999) de António Pedro Vasconcelos, Inferno (1999) de Joaquim Leitão, Os Imortais (2003) de António Pedro Vasconcelos e O Milagre Segundo Salomé (2004) de Mário Barroso.
Nicolau Breyner. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2009. [Consult. 2009-07-30]
Um especial abraço para o Nicolau Breyner que passa um momento menos bom com a sua saúde.
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