terça-feira, 30 de setembro de 2008

Música no Coração, 40 anos depois

Recebi num e-mail o seguinte conjunto de fotografias que não resisto em publicar aqui no Outras Escritas.



Não era ainda nascido em 1965, quando o filme estreou.

Vi o filme pela primeira vez bastante mais tarde, já nos anos 80. As músicas ficaram-me no ouvido e isso levou-me a rever o filme inúmeras vezes.

Interessante este encontro dos actores 40 anos depois.

Obrigado à Zélia Varela pelo envio do e-mail com as fotografias.

Objecto de desejo...

O céu do Alentejo...

Combustíveis: Há 3 anos que preços são superiores à média europeia

Interessante notícia na Agência Financeira.

Interessante, mas não surpreendente...


Mais 2,36 cêntimos por litro no primeiro trimestre deste ano

Desde 2005 que os preços médio de venda ao público antes de impostos (PMAI) dos combustíveis são superiores à média da União Europeia a 27 (UE27). E face a Espanha os custos, antes de impostos, foram também mais elevados em Portugal, mas apenas até ao primeiro trimestre deste ano. As conclusões são do reporte mensal que a Autoridade da Concorrência (AdC) começou agora a realizar sobre este mercado.

Em Portugal o PMAI da gasolina sem chumbo 95 tem vindo a ser «sistematicamente» superior à média da UE desde finais de 2005. Durante «todas as semanas» do primeiro semestre de 2008, os preços foram superiores aos registados na EU a 27, em 2,36 cêntimos por litro no primeiro trimestre e em 1,27 no segundo trimestre do ano.

Em média, no segundo trimestre de 2008, a gasolina 95 apresentava preços de
0,619 euros/litro e o gasóleo de 0,750 euros/litro em Portugal, o que compara, respectivamente, com os preços médios de 0,607 euros/litro e 0,740 euros/litro registados na UE27.

«Apesar de o preço depois de impostos da gasolina 95 estar 4,2% acima da média comunitária, o custo antes de impostos deste combustível esteve, em média durante o segundo trimestre de 2008, aproximadamente, 2% acima da média da UE27. Já no caso do gasóleo, o preço com impostos encontrava-se 1,7% abaixo da média da UE27, não obstante o preço antes de impostos ser superior à média comunitária em 1,4%», sustenta a AdC.

Portugal registou no mesmo período o décimo preço antes de impostos mais elevado na gasolina 95 na UE, sendo superado pela Holanda, Itália, Grécia, Luxemburgo, Chipre, Malta, Bélgica, Espanha e Dinamarca.

Em relação ao gasóleo, Portugal registou o nono preço antes de impostos mais alto, sendo superado pela Holanda, Grécia, Itália, Bélgica, Espanha, Dinamarca, Chipre e Luxemburgo.

Comparação com Espanha

Numa comparação com Espanha verifica-se que os valores antes de impostos da gasolina 95 e do gasóleo têm vindo a ser mais elevados em Portugal do que no país vizinho desde finais de 2005.
Em 2006 e 2007 o custo da gasolina 95 em Portugal foi, respectivamente, 1,58 e 1,03 cêntimos por litro mais elevado do que em Espanha. No segundo trimestre de 2008 verificou-se uma alteração nessa tendência tendo a gasolina 95 sido inferior em Portugal relativamente a Espanha (em média menos 0,75 cêntimos por litro).

Nos dois últimos anos, o preço do gasóleo em Portugal foi, respectivamente, 0,25 e 0,26 cêntimos por litro mais elevado do que em Espanha. No segundo trimestre do ano verificou-se uma alteração nessa tendência tendo o PMAI do gasóleo sido inferior em Portugal relativamente ao país vizinho na maioria das semanas (em média menos 0,74 cêntimos por litro).

Preços depois de impostos

Quando analisados os preços já depois de impostos, a AdC verificou também uma disparidade entre os países da União Europeia e Portugal esteve também aqui acima da média.

A gasolina 95 registava um preço médio de venda ao público (PMVP) em Portugal de 1,455 euros/litro (4,2% acima da média da UE27) e o gasóleo de 1,349/litro (1,7% abaixo da média da UE27).

Em média, no segundo trimestre de 2008, Portugal registou o sétimo PMVP mais elevado da gasolina 95 na UE a 27, sendo superado pela Holanda, Bélgica, Finlândia, Dinamarca, Alemanha e Itália.

Já no caso do gasóleo, Portugal registou o décimo PMVP mais elevado da UE a 27, sendo superado pelo Reino Unido, Suécia, Itália, Alemanha, Dinamarca, Holanda, França, Eslováquia e República Checa.

Por ser o primeiro destes relatórios, o regulador inclui os dados referentes a todos os meses deste ano, até Agosto, bem como a 2007. No entanto, é de referir que a AdC sublinha que dado que duas das seis empresas petrolíferas, por razoes de reorganização interna, solicitaram o adiamento de um mês para efeitos de envio deste primeiro reporte. Assim, a Concorrência prevê só a partir de Novembro conseguir receber todos os dados com regularidade.

Sheila Jordan - Mudas Jazz

Essencial...
Infelizmente não vou poder estar presente.

A Flauta Mágica - Wolfgang Amadeus Mozart

No dia 30 de Setembro do ano de 1791 estreava uma das mais importantes óperas de Mozart. A Flauta Mágica.

Da Wikipedia:

Die Zauberflöte (em português A flauta mágica) é uma ópera em dois atos de Wolfgang Amadeus Mozart, com libreto alemão de Emanuel Schikaneder. Estreou no Theater auf der Wieden em Viena, no dia 30 de Setembro de 1791.

Emanuel Schikaneder era companheiro de loja maçônica de Mozart. À época, por influência da Revolução Francesa, a maçonaria adquiria simpatizantes ao mesmo tempo que era perseguida.

A ópera mostra a filosofia da iluminação. Algumas árias tornaram-se muito conhecidas, como o dueto de Papageno e Papagena, e as duas árias da Rainha da Noite. O conceito de igualdade da Revolução Francesa transparece na ópera quando, questionado se Tamino, sendo um príncipe, suportaria as duras provas exigidas para entrar no templo, Sarastro responde que ele é "mais que um príncipe, é uma pessoa".

Seguem-se dois vídeos com as duas árias da Rainha da noite interpretadas por Diana Damrau (um dos mais importantes sopranos da actualidade).





segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Comparações estre Divas... Callas - Sutherland

No mundo da ópera existem muitas rivalidades.

Nos anos 50 e 60 de século XX, na denominada "Goldem Age", nomes como Callas, Tebaldi e Sutherland, disputavam entre si o "troféu" de Voz do Século.

Esta rivalidade, era muito mais evidente nos público apreciador de ópera do que nas próprias cantoras.

Claro que eu, como amante de ópera, tenho as minhas preferências, embora tente ser o mais imparcial possível.

Para quem estiver interessado, aqui ficam duas versões do mesmo dueto para soprano e baixo, da ópera I Puritani de Bellini. Uma interpretada por Maria Callas e outra por Joan Sutherland.

Fica à vossa apreciação qual das duas é a melhor nesta interpretação.

Votem, aqui mesmo ao lado...



Maria Callas




Joan Sutherland

Ao trabalho...

Estou de volta...

Miguel de Cervantes Saavedra

Nasceu a 29 de Setembro de 1547, o romancista, dramaturgo e poeta espanhol Miguel de Cervantes Saavedra.

Da Infopédia:

Romancista, dramaturgo e poeta espanhol. Foi o criador de D. Quixote (1605) e é considerado uma das figuras mais importantes da literatura espanhola. Nasceu em 1547, em Alcalá de Henares, Espanha, e morreu em 1616, em Madrid. Depois de ter estudado em Madrid, Cervantes partiu para a Itália e tornou-se soldado. Participou na batalha marítima de Lepanto, em 1571, na qual perdeu o uso da mão direita. Passadas muitas aventuras, incluindo cinco anos de captura nas mãos dos turcos, regressou a Espanha, em 1580. Em 1585 escreveu La Galatea , o seu primeiro livro de ficção, no novo estilo elegante da novela pastoral. Com a ajuda de um pequeno círculo de amigos, que incluía Luis Gálvez de Montalvo, o livro deu a conhecer Cervantes a um público sofisticado. As últimas edições em espanhol surgiram em Lisboa, em 1590, e em Paris, em 1611. Na mesma altura, durante a "idade de ouro" do teatro espanhol, também se dedicou ao drama. Em 1585 foi contratado para escrever peças para Gaspar de Porras. A que mais se destacou foi La Confusa , considerada por Cervantes a melhor que alguma vez criou. Escreveu cerca de vinte ou trinta peças teatrais, mas apenas duas sobreviveram: El Trato de Argel e La Numancia . Seguiu-se uma pausa na sua carreira literária. Depois de falhar como dramaturgo e de verificar que não conseguiria viver apenas da literatura,tornou-se comissário de aprovisionamento da Armada Invencível, em 1587. Em 1604 Cervantes vendeu os direitos da primeira parte da novela El ingenioso hidalgo Don Quixote de la Mancha . Em Janeiro do ano seguinte, a obra foi publicada e tornou-se um sucesso imediato. Em Agosto do mesmo ano, foram realizadas várias edições: duas em Madrid, duas em Lisboa e uma em Valência. Num curto espaço de tempo, o nome de Miguel de Cervantes passou a ser tão conhecido em Inglaterra, em França e em Itália, como em Espanha.Em 1613 foram publicadas doze pequenas histórias, à maneira italiana, as Novelas Ejemplares , cujo prólogo continha a única imagem autênticado autor. No mesmo prólogo, Cervantes reivindica-se como o primeiro a escrever novelas originais em castelhano. Em 1614 foi publicado a Viagedel Parnaso , com o objectivo de glorificar um grande número de poetas contemporâneos e satirizar outros. É um longo poema alegórico, de escárnio mitológico e escrito em forma satírica, com um pós-escrito em prosa. Em 1615, depois de perder todas as esperanças de ver as suas peças em palco, oito delas foram publicadas em conjunto com oito interlúdios cómicos, com o título de Ocho Comedias y Ocho Entremeses Nuevos . Posteriormente, esta obra foi reconhecida como uma das melhores do género. Em 1615 Alonso Fernández de Avellaneda, admirador de Lope de Vega, publicou, em Tarragona, a Segunda parte del ingenioso Cavallero Don Quixote de la Mancha . No prólogo, Avellaneda insultou Cervantes que, como era esperado, lhe respondeu de uma forma mais comedida. Em 1616 a obra foi publicada em Bruxelas e em Veneza e, um ano depois, em Lisboa. A grande maioria das pessoas consideram esta segunda parte mais rica e mais profunda do que a primeira. Nos últimos anos de vida, Cervantes trabalhou em várias obras, tais como Bernardo , o nome lendário de um herói épico espanhol; Semanas del Jardín , uma colecção de fábulas; e a continuação de La Galatea . A única publicada postumamente foi Los Trabajos de Pérsiles y Segismunda ,história setentrional, em 1617. Nessa obra, Cervantes procurou renovar os romances heróicos de aventura e de amor, à maneira de Aethiopica deHeliodorus . Explorou, assim, o potencial mítico e simbólico do romance. Na dedicatória, escrita três dias antes de morrer, Cervantes despediu-se comovidamente, dizendo-se "com um pé já no estribo". Miguel de Cervantes morreu em 1616, possivelmente vítima de hidropisia, de arteriosclerose ou de diabetes, parecendo ter alcançado uma serenidade final de espírito.

Miguel de Cervantes Saavedra. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2008. [Consult. 2008-09-28]

domingo, 28 de setembro de 2008

Outros Blogues (XI) - Photoblog do Jorge Abreu

O destaque desta semana para Outros Blogues via para o Photoblog do Jorge Abreu.

O Jorge Abreu é um apaixonado pela fotografia e pela aviação. O seu Photoblog reflecte bem estas suas paixões.

Destaque também para as fotografias de navios de cruzeiro.

O Photoblog do Jorge Abreu está nos blogues dos amigos do Outras Escritas.

Viajar para os Estados Unidos carece de autorização

Li hoje no Diário de Notícias da Madeira um artigo que apresenta as novas regras para viajar para os Estados Unidos da América.

Embora não seja necessário visto (por enquanto), é necessária uma autorização que pode ser obtida na Internet.

Os portugueses que pretendam viajar para os Estados Unidos, como turistas ou em viagens de negócios ou de visita a familiares estão isentos de visto, mas devem requerer uma autorização de viagem, antes de adquirirem o título de transporte.

Um equipa da Embaixada dos EUA em Lisboa, à frente da qual se encontrava o cônsul-geral Eugen Paul Sweeney, deslocou-se na semana passada à Madeira, onde teve um encontro com agentes de viagens locais. A ideia, disse o diplomata ao DIÁRIO, foi esclarecer esses profissionais acerca das medidas que devem tomar quando lhes surge um cliente que pretende viajar para os EUA. A nova medida não pretende ser restritiva, nem sequer altera o que já está aprovado em termos de circulação de cidadãos entre os dois países. Os portugueses continuam a poder viajar sem vistos. Os vistos são apenas necessários para estadias de mais de 90 dias e para viagens profissionais ou oficiais. Quem pretender estar no país mais que esse tempo e sempre que se desloque com um contrato de trabalho ou para exercer a sua profissão, ou integrado numa comitiva oficial, tem de solicitar um visto na Embaixada dos EUA, trabalho que é feito normalmente através dos consulados nas principais cidades ou dos agentes de viagens, que podem tratar dessa documentação.

A partir de 19 de Janeiro de 2009, os viajantes que pretendam entrar nos EUA ao abrigo do Programa de Isenção de Visto (PIV) têm de obter uma autorização electrónica, antes de embarcar no avião ou no barco para o outro lado do Atlântico (ver destaque ao lado). O processo já está activo desde o dia 1 de Agosto passado e pode ser testado e utilizado, embora a título experimental. É de fácil utilização e constitui mais uma etapa no melhoramento dos processos de segurança que as autoridades norte-americanas continuam a implementar, tendo em vista um maior controlo das suas fronteiras contra actos de terrorismo e contra a entrada de cidadãos de outros países com antecedentes criminais graves.

Como funciona

Quem pretende viajar para os EUA deve tomar precauções. A autorização deve ser preenchida e obtida três dias antes da viagem. Se o viajante quiser ser mais prudente, o melhor é obter a autorização antes de reservar a viagem. O procedimento é o seguinte:
1. - Entre na página web da Electronic System for Travel Authorization (ESTA) em https://esta.cbp.dhs.gov/ e preencha o requerimento 'on-line' em inglês. O sistema pedirá respostas básicas de identificação semelhante às dos formulários que se preenchem antes do desembarque em portos e aeroportos dos EUA.

2. - Na maioria dos casos o sistema responde em segundos. Logo que tenha a sua viagem autorizada imprima o documento, que deverá juntar ao seu passaporte e apresentar, se solicitado, à saída de Portugal ou no controlo fronteiriço nos EUA.

3. - Se o sistema responder 'Viagem não autorizada' o passageiros deverá solicitar um visto de não-imigrante no consulado mais próximo ou na Embaixada em Lisboa. Se o sistema responder 'Autorização pendente' deverá voltar à Internet dentro de 72 horas para receber a resposta final.

4. - Estas autorizações são válidas por dois anos, a contar da data em que são obtidas e são válidas para múltiplas entradas nos EUA, não sendo necessário nesse prazo solicitar nova autorização. Se o passaporte caducar terá de ser solicitada uma nova autorização.

5. - Esta autorização apenas permite o embarque. Na fronteira poderá acontecer algum impedimento imprevisto, em termos de segurança, que não é controlado pelo ESTA.

De volta...



Louis Pasteur

No dia 28 de Setembro de 1895, morre em França Louis Pasteur.

Da Infopédia:

Químico e bacteriologista francês, nasceu em Dole, a 27 de Dezembro de 1822, e faleceu em Chateau de Villeneuve l'Etang, perto de Paris, a 28 de Setembro de 1895. Filho de um curtidor de peles, interessou-se, enquanto criança, pela pintura e pelo desenho, artes para as quais demonstrou ter grande habilidade. Aos 17 anos, foi bacharel em letras pelo College Royal de Besancon e aos 20 ingressou na École Normale Supérieure de Paris. Foi aqui que iniciou os seus estudos sobre os cristais e onde acabou por se formar em Química e Física. Após o doutoramento, em 1848, foi indicado para o cargo de Professor de Química na Universidade de Estrasburgo onde conheceu Marie Laurent, filha do reitor da universidade, com quem viria a casar ainda nesse ano. Logo a seguir anunciou as suas primeiras descobertas sobre a assimetria dos cristais. Em 1854 tornou-se Professor de Química e reitor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lille, iniciando aí os seus estudos sobre a fermentação (láctica e alcoólica) e sobre os problemas que envolviam a fabricação do álcool, do vinho e do vinagre, preocupando os produtores daquela época por, grande parte das vezes, o produto da fermentação azedar e não se transformar em álcool. Depois de demonstrar que a acidificação do vinho ocorria devido à presença de microorganismos vivos - que não eram gerados pela bebida mas que se encontravam no ar -, descobriu que aqueles microorganismos não conseguiam resistir a um aquecimento de 60ºC ou superior. Estava criada a pasteurização. Nos finais de 1857, Pasteur foi convidado para Administrador e Director dos Estudos Científicos da École Normale Supérieure. Aqui, idealizou uma experiência para provar a sua teoria de que não existia geração espontânea entre os microrganismos e, assim, contrariar a opinião da maioria dos elementos da comunidade científica da sua época. O resultado daquela experiência serviu de base para a elaboração posterior de um conjunto de regras a serem aplicadas nos hospitais de forma a controlar as infecções e, consequentemente, a taxa de mortalidade pós-operatória. A partir de Outubro de 1868, e por várias semanas, Pasteur permaneceu fisicamente limitado como resultado de uma paralisia (provavelmente um acidente vascular cerebral) que, mesmo após recuperação, lhe deixou algumas marcas. No entanto, durante todo este tempo não deixou de estudar e de prosseguir com os seus trabalhos de investigação. Por volta de 1877 foi-lhe solicitada ajuda com o objectivo de combater uma praga (antraz) que dizimava os gados ovino e bovino franceses. Iniciou então um conjunto de estudos sobre a capacidade de os organismos desenvolverem as suas próprias defesas. Estudou a raiva animal, publicando nos anos seguintes várias obras sobre o tema, e efectuou os seus primeiros tratamentos contra a raiva humana em 1885, sendo o seu primeiro doente um menino que havia sido mordido por um cão. Tanto este caso como os que se lhe seguiram foram tratados com sucesso - tinha criado a vacinação. Depois de obtida a licença internacional para a fundação de um instituto devotado ao estudo e tratamento da raiva, assim como a outros estudos microbiológicos, foi inaugurado, a 14 de Novembro de 1888, o Instituto de Pasteur, em Paris. Muito aplaudido e extremamente respeitado na sua época, Pasteur recebeu inúmeros prémios e ovações pelo seu trabalho de investigação. Provou, entre outras coisas, que os germes, por mais rudimentares que sejam, não se originam espontaneamente na matéria, mas que provêm de outros seres vivos; demonstrou que são os microrganismos que se encontram na origem de reacções patogénicas; desenvolveu um processo de esterilização conhecido por pasteurização; e descobriu a vacina contra a raiva. Estabeleceu as bases da assepsia na medicina e na cirurgia e teve um papel fundamental no desenvolvimento da microbiologia e da imunologia.

Louis Pasteur. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2008. [Consult. 2008-09-28]

sábado, 27 de setembro de 2008

Adeus meu Alentejo... Até breve

Ao Lado da Música (XI) - 3 Pianos - Sassetti, Laginha, Burmester

Bernardo Sassetti, Mário Laginha e Pedro Burmester, juntaram-se uma vez mais, desta feita no Centro Cultural de Belém, para um concerto memorável, lançado no final de 2007 em DVD pelos vídeos RTP.

Apresentam-se, assim, ao público dois pianistas que já vêm há alguns anos a trabalhar em conjunto na área do Jazz (Sassetti e Laginha) com Pedro Burmester que durante toda a sua carreira de mais de mil concertos se dedicou à música erudita.

A combinação não poderia ser mais perfeita, para o reportório escolhido. Os temas interpretados com mais ou menos improvisação uma vez vão do erudito ao jazz, do clássico ao contemporânea, de Bach a Laginha.

Fazem parte do concerto os seguintes temas:

Perpetuum Mobile - Béla Bartók
Souvenirs (1ª parte) - Samuel Barber
Tema para uma Leitura Encenada - Bernardo Sassetti
Variações Goldber / ária e 13ª variação - J.S. Bach
Vijag - Aln Hovhaness
A Menina e o Piano - Mário Laginha
Fantasia kv 385 g (397) - W.A. Mozart
Souvenirs (2ª parte) - Samuel Barber
O Sonho dos Outros - Bernardo Sassetti
Trás Outro Amigo Também - José Afonso
Variações Goldberg 25ª variação - J.S. Bach
Fado - Mário Laginha
Bolero - Maurice Ravel
Bahianinha - Bernardo Sassetti
L'Embarquement pour Cithére - Francis Poulenc
Perpetuum Mobile - Béla Bartók

Do DVD faz também parte um entrevista com os três pianistas que constitui uma boa introdução ao concerto e que mostra a abordagem de cada um. Da entrevista faz parte uma improvisação em piano a quatro mãos com Sassetti e Laginha.


Publicado no Ao Lado da Música a 18/3/2008

Edgar Degas

A 27 de Setembro de 1917 morre o pintor francês Edgar Degas.

Da Infopédia:

Pintor francês, nascido em 1834 e falecido em 1917, ligado à geração do Impressionismo, mas que dificilmente pode ser considerado um verdadeiro impressionista. Assimilou a lição das obras dos velhos mestres, nas viagens por Itália, e conservou a admiração por Ingres, no traço e no estilo linear. Degas apreciava tudo o que era fora do comum. Chocava por uma paleta discordante, nos dizeres do público da época, em que era capaz de colocar lado a lado um violeta intenso e um verde ácido. A escolha dos temas era frequentemente pouco convencional. Influenciado pela estética naturalista, retratou a vida parisiense, nos seus vícios, como em O Absinto (1876-77), e costumes. A frequência da vida nocturna de Paris, e principalmente da Ópera, levou-o a multiplicar os ângulos de visão e os enquadramentos insólitos, que mais tarde o cinema e a fotografia iriam banalizar. Em A Bailarina (1876), Degas exprime a beleza fugidia da dança, e neste aspecto pode considerar-se que está a ser "impressionista". Embora a bailarina se encontre completamente à direita, a composição é assimetricamente equilibrada pela mancha escura do que será o chefe do corpo de baile. Tradicionalmente, a arte ocidental respeita a unidade de composição. As formas surgem ligadas a outras formas, criando um movimento ou um conjunto de linhas no espaço. A arte oriental, pelo contrário, baseia essa relação no acentuar de certos grafismos ou cores e levando em linha de conta o espaço "entre", o vazio. Degas não deixou de tomar conhecimento da exposição de gravuras japonesas realizada em Paris em 1860, assimilando o delicado traço das composições. Os objectos deixam de ser olhados como objectos em si, a retratar fielmente, mas são representados pelas qualidades pictóricas que podem emprestar ao conjunto do quadro. Nas numerosas versões de Depois do Banho, é desenvolvido o tema de mulheres fazendo a toilette. O pintor experimenta vários processos técnicos: a aguarela, o pastel, a água-forte, a litografia, o monotipo. Nos últimos anos, devido às dificuldades de visão, trabalhou quase exclusivamente com cera, pastel e barro. A sua paleta ganhou mais força e luminosidade, enquanto as formas se simplificaram.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Rafal Olbinski - Posters for Performing Arts (V)

Tosca - Puccini

George Gershwin

No dia 26 de Setembro de 1898 nasce em Nova Iorque o compositor George Gershwin.

Da Infopédia:
Compositor norte-americano, nasceu em 1898, em Brooklyn, Nova Iorque, e morreu em 1937, em Hollywood, Califórnia. É um dos compositores norte-americanos mais populares. Estudou piano com Charles Hamitzer e harmonia com Edward Kilenyi e, aos dezasseis anos era demonstrador de um editor de música. Mais tarde, iniciou-se na técnica da composição com os idiossincrásicos Henry Cowell e Wallingford Riegger e, posteriormente, com Joseph Schillinger (conhecido pela aproximação que fez entre a matemática e a composição). Algum tempo depois, iniciou a sua carreira no teatro musical da Broadway, onde se celebrizou, em 1924, com Lady! Be Good!. Nesse ano, a composição Rhapsody in Blue tornou-se um dos seus maiores sucessos. No entanto, o seu espectáculo com maior sucesso e, de certa forma, o mais ousado, devido à sátira dirigida ao sistema político norte-americano, foi Of Thee I Sing (1931) (o primeiro musical a ganhar o Pulitzer Prize. Também compôs peças clássicas, entre as quais Lullaby (1919-20), para quarteto de cordas; Concerto in F (1925), para piano; Preludes (1926), para piano; An American in Paris (1928); Second Rhapsody (1931), para orquestra e piano; Cuban Overture (1932) e I Got Rhythm Variations (1934). A sua obra Porgy and Bess (1935) foi a primeira ópera americana. A técnica de composição melódica que Gershwin utilizou assenta numa mistura de música popular com Jazz. Gershwin quase sempre foi um autodidacta, preocupando-se com a melodia escrita em linguagem de Jazz.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Barcelona? Ou talvez não...

Não. Não é Barcelona.
É, no entanto, um dos melhores exemplares de Arte Nova em Portugal.

Onde é?

William Faulkner

No dia 25 de Setembro de 1897 nasce William Faulkner.

Da Infopédia:

Romancista e contista norte-americano (1897-1962), foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1949. Os seus trabalhos incluem: The Sound and Fury ( O Som e a Fúria , 1929), As I Lay Dying (1930), Light in August ( Luz em Agosto ,1932) e The Unvanquished (1938). Nestas e noutras obras procurou criar uma imagem pessoal, entre o histórico e o imaginado, do sul dos Estados Unidos da América.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Pedro Almodóvar

A 24 de Setembro de 1949 nasce o cineasta espanhol Pedro Almodóvar.

Da Infopédia:

Cineasta espanhol, Pedro Almodóvar Caballero nasceu a 24 de Setembro de 1949, em Calzada de Calatrava. Nos seus filmes, os códigos cinematográficos fundem-se, relativizando-se e autodenunciando parodicamente as suas convenções sem, porém, deixarem de se cumprir. Daqui resultam objectos capazes de suscitar um desconforto subliminar frequentemente traduzido naquele riso que, segundo Bergson, quando examinado mais de perto, revela uma certa dose de amargura, tal como a espuma do mar. Trata-se, no fundo, de unir o trágico e o cómico, o sexo e a morte para desmascarar as pulsões humanas fundamentais. A paródia e o riso subsequente são apenas mecanismos desse desmascaramento que parte de personagens em crise de identidade em face da sobreposição de imagens que nelas se opera. São geralmente personagens relacionadas com a televisão, o cinema, o teatro ou a literatura, vestidas e rodeadas por cores explosivas que sublinham a risibilidade trágica da sua solidão radicalmente incapaz de fazer coincidir o prazer e o desejo, em filmes como Matador (1986), La Ley Del Deseo (A Lei do Desejo, 1987), Mujeres Al Borde de un Ataque de Nervios (Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos, 1988), Atame! (Ata-me, 1990), Tacones Lejanos (Saltos Altos, 1991), Kika (1993), La Flor Del Mi Secreto ( A Flor do Meu Segredo, 1995) e Carne Trémula (Em Carne Viva, 1997). Em 1988, este cineasta foi reconhecido como a jovem revelação, com o seu filme Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos, nos então estreantes Grandes Prémios do Cinema Europeu 2006, atribuídos pela Academia Europeia de Cinema em Berlim. Onze anos depois, volta a ser distinguido pela Academia com o seu filme Todo Sobre Mi Madre (Tudo Sobre a Minha Mãe, 1999), filme que foi galardoado com o Prémio para o Melhor Filme e que proporcionou à actriz Cecilia Roth, a protagonista, o Prémio para a Melhor Actriz. O filme foi ainda distinguido pela Academia de Hollywood com o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. Almodóvar receberia novo Óscar em 2003, desta vez para o Melhor Argumento Original, por Fala com Ela (Hable con Ella, 2002). Em 2004, realizou La Mala Educación (Má Educação,) e, em 2006, Volver, com Penélope Cruz, Carmen Maura e Lola Dueñas, que venceu várias categorias dos Prémios Europeus de Cinema, o de melhor actriz (Penélope Cruz), o de melhor fotografia, o de melhor banda sonora e o prémio do público.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Está-se muito bem aqui...

Revendo família e amigos...
Descobrindo documentos sobre a história da família...
Acordando e deitando cedo...

Sigmund Freud

A 23 de Setembro de 1939 morre o pai da psicanálise, Sigmund Freud.

Da Infopédia:

Neurologista austríaco, nasceu em 1856, em Freiberg, Morávia (actual República Checa), e morreu em 1939, em Londres. Freud fundou a Psicanálise e esta teoria teve um grande efeito na psicologia e na psiquiatria. Publicou, em colaboração com Josef Breuer, Estudos sobre a Histeria (1895); obra que contém a apresentação pioneira do método psicanalítico da livre associação. Desenvolveu teorias que dizem respeito a uma camada profunda da nossa mente: o inconsciente e a forma como este influencia as acções dos homens. As principais obras de Freud são: A Interpretação dos Sonhos (1899), Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (1905), O Inconsciente (1915), Introdução à Psicanálise (1916-1917), Psicologia das Massas e Análise do Ego (1923), Psicanálise e Teoria da Libido (1923), Neurose e Psicose (1924). No livro A interpretação dos Sonhos, Freud analisa a grande complexidade simbólica subjacente à formação dos sonhos. Em 1905 aparece o seu estudo mais controverso, no qual Freud apresenta a teoria que afirma que a repressão da sexualidade infantil está na origem de neuroses em adulto (de que o complexo de Édipo é um exemplo). Formulou os conceitos de «id», «ego» e «superego». As suas teorias levaram a uma maior aproximação ao tema da sexualidade. A partir dele, os comportamentos anti-sociais são compreendidos como um resultado, em muitos casos, de forças inconscientes.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Andrea Bocelli

A 22 de Setembro de 1958 nasce o tenor italiano Andres Bocelli.

Da Infopédia:

Tenor italiano, Andrea Bocelli nasceu a 22 de Setembro de 1958, em Lajatico, localidade da Toscânia rural, em Itália. Cultivando um grande interesse pela música desde tenra idade, aos 6 anos iniciou o estudo do piano, seguindo-se mais tarde a flauta e o saxofone. Aos 12 anos perdeu a visão após um acidente num jogo de futebol. Estudou Direito na Universidade de Pisa, tendo concluído o curso e exercido mesmo advocacia durante um ano. Após interromper a advocacia, decidiu aprender música com o maestro Bettarini, suportando os custos com actuações em bares, onde interpretava Sinatra, Aznavour e Piaf.
Em 1992, após uma sessão de audições em que descobriu o talento de Andrea Bocelli, o cantor italiano Zucchero convidou-o a participar na sua digressão europeia para interpretar o dueto da canção "Miserere", originalmente gravada por Luciano Pavarotti. A recepção ao ex-cantor de bares foi tremenda, o que lhe deu oportunidade de interpretar a solo uma peça escolhida por si, "Nessun Dorma", da ópera Turandot de Puccini. A popularidade de Bocelli aumentou com as suas participações nos concertos anuais de caridade de Pavarotti, onde teve oportunidade cantar com diversos artistas.
No ano de 1993, conseguiu uma boa prestação nos preliminares do Festival de S. Remo intrepretando o mesmo tema que cantava com Zucchero. Em 1994, venceu o Festival de S. Remo com o tema "Il Mare Calmo Della Sera", obtendo a maior pontuação de sempre, e lançou o seu primeiro álbum, de título homónimo, que atingiu a marca da platina rapidamente e constituiu um êxito estrondoso em Itália. Nesse mesmo ano estreia-se numa ópera, assinando o papel de MacDuff na peça MacBeth.
No ano seguinte, Andrea Bocelli regressou ao Festival de S. Remo com o tema "Con Te Partiro" e ficou em quarto lugar. O segundo álbum, Bocelli (1995), incluiu essa canção e lançou o cantor para o estrelato internacional. Seguiu-se Viaggio Italiano (1996), que consistia em árias famosas e canções napolitanas tradicionais.
Em 1996, participou na digressão europeia intitulada Night Of The Proms, juntamante com nomes como Bryan Ferry e Al Jarreau, entre outros.
No ano de 1997 saiu Romanza, álbum que constituiu a pedra angular da sua ascensão mundial e o confirmou como exímio intérprete de baladas pop. Tendo atingido a multiplatina um pouco por todo o Mundo, Romanza incluiu o dueto com Sarah Brightman em "Time To Say Goodbye (Con Te Partiro)", com acompanhamento pela Orquestra Sinfónica de Londres. Este single foi galardoado com o prémio Echo na categoria de Melhor Single. No ano seguinte gravou Aria, um dos mais bem-sucedidos álbuns de música erudita de sempre. Nesse mesmo ano, recebe dois prémios de World Music, nas categorias de Melhor Cantor Italiano e Melhor Interpretação Clássica. As suas actuações ao vivo no mercado americano esgotam, especialmente a célebre actuação no mítico Madison Square Garden. Seguiu-se Sogno (1999), um regresso às baladas pop que incluiu o dueto com Celine Dion em "The Prayer", tema que é posteriormente integrado na banda sonora do filme animado "Quest for Camelot". Vendendo mais de 10 milhões de cópias, o álbum recebeu um prémio Golden Globe e proporcionou a nomeação de Bocelli para um grammy na categoria de Melhor Novo Artista. Em Maio de 1999 efectuou uma série de espectáculos no nosso país, tendo passado pelo Porto, Póvoa de Varzim e Lisboa.
A acompanhar o sucesso que, um pouco por todo mundo, o seu disco consegue, saiu o livro A música do silêncio, uma novela autobiográfica do cantor.
Em 2000, Andrea Bocelli é nomeado para duas categorias dos grammy, nomeadamente as classes de Melhor Interpretação Pop Masculina e Melhor Colaboração Vocal Pop. É ainda nomeado presidente do Istituto Musicale Boccherini em Lucca. Ainda no decorrer deste ano, lança o seu sétimo álbum, de título Verdi, e sai o seu primeiro registo discográfico de uma ópera completa, a ópera La Bohéme, de Puccini.
O ano de 2001 trouxe-lhe a marca de 40 milhões de discos vendidos, aos quais se juntaram as vendas do álbum seguinte Cieli di Toscana. Este disco vendeu mais de um milhão de cópias durante o ano.
No ano seguinte o cantor recebe mais dois grammy e lança um novo disco, Sentimento. Em 2003, Andrea Bocelli funda uma editora, a Clacksong, apoiando jovens artistas, em especial alguns participantes do Festival de S. Remo. Simultaneamente, é editada a sua segunda opera,Tosca.
O álbum Sentimento foi também galardoado com alguns prémios, dos quais se destacam os Brit Awards para Música Clássica. Em paralelo, o cantor contribuiu por diversas vezes para as galas "Pavarotti & Friends".



domingo, 21 de setembro de 2008

Outras Escritas VS Desvios


Blogue Global.
Sabem o que é a Aldeia Global?
.. e o Blogue Global?

...é quando Outras Escritas se Desviam para o Desvios ou o Desvios entra n'Outras Escritas!

Como repararam, estivemos e "postámos" juntos!

Virgílio

No dia 21 de Setembro do ano 19 a. C. morria o poeta romano Virgílio.

Da Infopédia:
Publius Vergilius Maro nasceu em 70 a. C., em Andes, perto de Mântua, de família modesta (o pai era lavrador) mas que lhe proporcionou uma boa instrução. Estudou inicialmente em Cremona e depois em Nápoles e Milão, onde terá composto os pequenos poemas, como Culex e Copa , que lhe são atribuídos. Apresentado ao governador da Gália Cisalpina, Polião, compôs as Bucólicas (41-39 a. C.). Através de Mecenas conheceu Horácio. Aconselhado por Mecenas, e para servir os projectos de Augusto, que desejava fazer renascer na Itália a agricultura e os velhos costumes, produziu as Geórgicas . Empreendeu depois a composição da Eneida , sempre com todo o apoio e interesse de Augusto. Para acabar este poema quis conhecer a Grécia. Morreu em Brindes (19 a. C.) no retorno dessa viagem. Tinha 51 anos. A Eneida , inacabada, foi publicada pelos seus amigos que, felizmente, não a destruíram como era sua vontade.Virgílio, cisalpino e quase celta, é incontestavelmente o poeta mais perfeito da literatura romana. A sua doçura e a sua melancolia sonhadora são quase excepção na história do espírito latino.

Outras Escritas VS Desvios - O agora

Depois do reencontro, passados que estão mais de 10 anos, constatámos que estamos na mesma. Nem sequer envelhecemos. Estamos belos e elegantes como nunca... salvo, é claro, raríssimas excepções que só confirmam a regra!

Foi bom, foi muito bom, ver amigos de sempre, mas que nem sempre estão connosco, fisicamente é claro.

O mais incrível foi que, apesar do tempo que passou, nos pareceu que foi ontem a última vez que estivemos juntos...

Um grande bem-haja aos nossos amigos.

sábado, 20 de setembro de 2008

Outras Escritas VS Desvios - O antes..

Nós éramos assim...
Hoje à noite ficaremos a saber as diferenças...
To be continued... Tomorrow

Theatro Circo - Braga

Theatro Circo, Av. da Liberdade, Braga, Portugal - Hoje estou aqui

Terreiro do Paço

Terreiro do Paço, Lisboa, Portugal - Ontem passei por aqui

Ao Lado da Música (X) - Juan Diego Flórez

Juan Diego Flórez, tenor, nasceu em Lima no Peru a 13 de Janeiro de 1973. Filho do cantor e guitarrista peruano Rubén Flórez, o cantor teve contacto com a música e o canto muito cedo na sua vida. A sua mãe era gerente de um "pub" em Lima e Juan Diego foi, durante a sua juventude, cantor substituto nesse mesmo local, cantando sempre que um outro cantor desistisse da sua apresentação.

Numa entrevista, Juan Diego Flórez comenta que esta experiência foi muito enriquecedora, mesmo que o seu reportório na altura não fosse clássico ou lírico (interpretava temas populares).


Tendo em vista seguir uma carreira na música popular, entra no Conservatório Nacional de Música de Lima com 17 anos. Nos seus estudos de canto, a sua voz lírica salientou-se de imediato. Um pouco mais tarde integra o Coro Nacional do Peru onde interpretou como solista algumas obras de Mozart e de Rossini.

Em 1993 parte para Filadélfia com uma bolsa de estudo para o Curtis Institute, onde permaneceu até 1996. Foi nesta altura que começou a interpretar o reportório Belcantista que mantém até hoje, nomeadamente óperas de Rossini, Bellini e Donizetti. Durante este período estudou também com o Mezzo Soprano Marilyn Horne, um dos grande nomes de sempre do Bel canto, na Music Academy of the West (Santa Barbara).

Em 1994 é convidado pelo pelo tenor peruano Ernesto Palacio para integrar o elenco de uma gravação da ópera Il Tutore Burlato de Vicente Matín y Soler. Ernesto Palacio passou a ser professor e "manager" de Juan Diego Flórez e foi talvez a pessoa que mais o influenciou na sua carreira.

Como acontece muitas vezes no mundo da ópera, os novos cantores são descobertos pelo público quando têm que substituir outros, devido a imprevistos de última hora. Tal facto aconteceu a Flórez em 1996 quando foi chamado a substituir Bruce Ford numa récita da ópera de Rossini Matilde di Shabran no Festival Rossini de Pesaro. O sucesso foi de tal forma que ainda no mesmo ano, o tenor debutou num dos maiores palcos operáticos do mundo, o Teatro alla Scala de Milão.

Seguem-se as primeiras apresentações no Covent Garden (Londres), na Ópera de Viena e no Metropolitan de Nova Iorque.

Desde o início da década de 2000, Juan Diego Flórez é presença constante nos mais importantes palcos operáticos do mundo. O seu reportório inclui quase exclusivamente óperas do período designado por Bel canto, nomeadamente dos compositores Rossini, Bellini e Donizetti.
No que respeita aos aspectos técnicos da sua voz, Juan Diego Flórez pode ser considerado um tenor Lírico Ligeiro (do italiano Tenor Lirico Leggero), isto é, a sua voz tem um registo agudo de grande qualidade, com agudos cristalinos, vibrantes e de potência considerável. Um registo médio de volume inferior a um tenor Lírico, mas com mais agilidade, e um registo grave medianamente desenvolvido e com volume inferior ao do registo médio.

Com estas características vocais pode-se dizer que o tenor tem escolhido o seu reportório de forma bastante inteligente, apresentado-se em papeis aos quais a sua voz está mais adaptada.

Juan Diego Flórez esteve em Portugal apenas uma vez num recital realizado a 16 de Abril de 2003 no Teatro Nacional de S. Carlos. Acompanhado pela Orquestra Sinfónica Portuguesa do Teatro Nacional de S. Carlos e pelo coro do mesmo, o Tenor, dirigido pelo Maestro Riccardo Frizza arrebatou o público português com a sua capacidade vocal.


"Arias for Rubini" é o trabalho mais recente do tenor Juan Diego Flórez no que respeita a gravações de estúdio editadas em CD.

Lançado pela editora Decca em Setembro de 2007, "Arias for Rubini" é um tributo de Juan Diego Flórez a um dos maiores tenores de sempre, Giovanni Battista Rubini.

Rubini nasceu em Bergamo (Itália) em 1794. Notabilizou-se pela sua capacidade vocal no registo agudo, o que levou vários compositores do século IXX a escreverem papéis nas suas óperas especialmente para a sua voz. Tais papeis, por incluírem passagens de extrema agilidade num registo muitíssimo agudo, sempre foram muito difíceis de interpretar. De entre os compositores que escreveram para Rubini, salientam-se Rossini e Bellini. Na sua ópera I Puritani, Bellini inclui na ária de tenor um fá sobre-agudo que ainda hoje é evitado pela maioria dos intérpretes. Para se fazer uma ideia do grau de dificuldade em atingir esta nota, basta referir que a nota aguda de referência para tenor é um dó (o famoso dó de peito).

Viajando por vários países da Europa, Rubini terá sido o primeiro cantor lírico a tornar-se uma "estrela" dentro e foram dos palcos de ópera. Juan Diego Flórez em entrevista afirma mesmo que Rubini foi a primeira "opera pop star".

Neste trabalho, o tenor interpreta as mais famosas árias interpretadas ou escritas para Rubini de autoria dos compositores Rossini, Bellini e Donizetti.

O Cd incluí árias das seguintes óperas:

Il Pirata - Bellini
Elisabetta, regina d'Inghilterra - Rossini
Marino Faliero - Donizetti
Il Turco in Italia - Rossini
Bianca e Fernando - Bellini
La Donna del Lago - Rossini
Guglielmo Tell - Rossini

Acompanham o tenor a Orquestra e o Coro dell'Academia Nazionale di Santa Cecilia sob a direcção do Maestro Roberto Abbado.

Com uma voz de características idênticas à de Rubini, o trabalho de Juan Diego Flórez não pode ser considerado abaixo de excelente. A sua técnica de alto nível permite-lhe interpretar este reportório de forma extremamente segura e com uma vivacidade e precisão inigualáveis nos dias que correm.

Para os apreciadores de vozes agudas e do reportório de Bel canto mais arrojado, este CD deverá ser uma obra de referência.

Como curiosidade fica a referência a que a nota mais aguda incluída no CD é um mi bemol na ária "All'udir del padre afflitto" da ópera Bianca e Fernando de Bellini. Ficamos ainda a aguardar pelo fá da ária da ópera I Puritani de Bellini.


A Decca lançou em 2006 este DVD com uma récita da ópera La Fille du Regiment de Gaetano Donizetti, ocorrida nesse mesmo ano no Teatro Carlo Felice de Génova.

La Fille du Regiment é uma ópera cómica em dois actos, cuja primeira apresentação pública ocorreu em Paris em 1840, altura em que o compositor italiano vivia nesta cidade. O libretto francês (há também uma versão italiana, mas que é menos apresentada) é de Georges Henry Vernoy de Saint-Georges e Jean-Francois Bayard.

A acção decorre na Áustria no período das invasões Napoleónicas, onde o exército francês combate as tropas inimigas. Criada pelo 21º regimento das tropas francesas, Marie vive feliz, apesar das vicissitudes da guerra. Um dia encontra Tonio, um jovem tirolês por quem se apaixona.

Considerando-se filha de todo o regimento, uma vez que nunca conheceu os país, Marie e Tonio conseguem o consentimento de todos o soldados para namorarem e virem mesmo a casar. Para tal Tonio tem mesmo que se alistar nas tropas francesas.

No entanto, algo corre mal neste romance. A Marquesa de Berkenfield apresenta-se ao regimento como tia de Marie e insiste em leva-lá para o seu castelo onde poderá dar-lhe uma educação adequada ao seu estatuto social. Marie teima em não acompanhar a suposta tia, mas acaba por ceder por falta de argumentos.

Já no Castelo de Berkenfield, Marie vive infeliz e sente-se só. As aulas de canto e boas-maneiras são um aborrecimento. Para complicar ainda mais a situação, a tia arranja um noivo para Marie, o Duque de Krakenthorp.

Na festa de noivado, Tonio consegue falar com a Marquesa e implora-lhe que o deixe casar com Marie. A Marquesa revela-se inflexível. No entanto, o Sargento Sulpice (que comanda o 21º regimento) vem desde há algum tempo a encantar o coração da Duquesa. Num ataque de fraqueza, esta conta-lhe que não é tia mas sim mãe de Marie e que pretende ver a sua filha feliz.

No final, a festa de noivado é interrompida e Marie pode concretizar o seu amor por Tonio.

De argumento muito simples, La Fille du Regiment não deixa de ser uma ópera com todos os condimentos para que os cantores possam demonstrar todas as suas capacidades vocais e de interpretação.

Momentos altos na ópera, são a ária para tenor "Ah mes amis que jour de fête", onde o interprete tem que executar nove "dós de peito", e a lição de canto, onde a soprano, além de ter que executar trechos de extrema dificuldade técnica, com passagens muito agudas, tem ainda que fazer o público rir, visto ser esta uma das partes mais cómicas de toda a ópera.

A récita apresentada neste DVD tem como elenco principal:

Marie - Patrizia Ciofi
Tonio - Juan Diego Flórez
La Marquise de Berkenfield - Francesca Franci
Hortensius - Dario Benini
Sulpice - Nicola Ulivieri

A Orquestra e o Coro do Teatro Carlo Felice são dirigidos pelo Maestro Riccardo Frizza e a encenação esteva a cargo de Emílio Sagi

De entre todos os intérpretes destaca-se, sem dúvida, Juan Diego Flórez no papel de Tonio. O tenor tem vindo já há alguns anos a destacar-se na interpretação desta ópera, nomeadamente na ária "Ah mes amis que jour de fête". Nesta récita, a ária é interpretada de forma soberba, com uma voz segura, um timbre apropriado e um registo agudo perfeito. Os nove "dós de peito" arrebatam os maiores aplausos do público a quem o tenor oferece um "encore". Ou seja, Juan Diego Flórez interpreta dezoito "dós de peito" em apenas alguns minutos.

A soprano Patrizia Ciofi tem uma boa prestação na récita. Com uma técnica bastante aceitável e um registo agudo agradável e sem esforço. Talvez lhe falte um pouco de imaginação e graça na cena da lição de canto.

A encenação de Emilio Sagi, deixa um pouco a desejar, pela sua sua sobriedade e falta de cor, que reduzem um pouco o carácter cómico da ópera.

Como curiosidade, Juan Digo Flórez ao interpretar Tonio no Teatro La Scala de Milão, quebrou uma tradição de 74 anos sem "encores". O tenor repetiu a ária "Ah mes amis que jour de fête".


Publicado no Ao Lado da Música a 11/3/2008


Fernão de Magalhães

No dia 20 de Setembro de 1519, Fernão de Magalhães parte de Sanlúcar de Barrameda (Espanha) para a sua viagem de circunavegação do mundo.

Da Infopédia:

Navegador português, ao serviço de Castela na época dos Descobrimentos, nasceu em 1480, provavelmente em Trás-os-Montes, segundo muitos autores em Sabrosa, município do distrito de Vila Real. Morreu bem longe dali, a mais de 15 000 quilómetros, na ilha de Mactan, no arquipélago das Filipinas, a 27 de Abril de 1521. Sem honra nem glória, durante muito tempo com a sua memória esquecida. O seu diário de bordo e as suas anotações desapareceram depois da sua infeliz ingerência nas guerras tribais na ilha de Mactan, incidente que lhe tirou a vida, às mãos do régulo nativo Lapu-Lapu. Acabava assim um périplo que cobrira já dois longos oceanos e um sem número de infortúnios, problemas, mortes e revoltas entre os seus subordinados. Chegar às Filipinas foi complicado, quase dois anos depois de ter zarpado de Sanlúcar de Barrameda (Espanha), a 20 de Setembro de 1519. Capitaneava uma armada de cinco navios (Trinidad, San Antonio, Concepción, Victoria e Santiago), à frente de 234 homens. Uma armada que se resumiria, no fim da viagem de circum-navegação completa ao mundo, a uma embarcação (Victoria), outro comandante, Sebastião Del Cano, e a apenas dezoito homens (incluindo Del Cano). Mas esquecidos de Magalhães, com excepção de um italiano que seguiu na armada de 1519, António Pigafetta, que nos deixou relatórios impressionantes mas autênticos das jornadas intercontinentais do navegador português e dos seus últimos dias. Tudo começou em 1517, quando aquele nobre português, depois de uma carreira de subalternidade, sem brilho nem grandes feitos pessoais, ao serviço de D. Manuel, na Ásia como na África, ofereceu as suas armas e préstimos ao rei de Espanha, Carlos V. Apesar de no anonimato de um subordinado, Magalhães ganhou vasta experiência militar e náutica nas suas andanças pelo Oriente. Em 1505, depois de ter sido educado na corte portuguesa, partiu para a Índia na poderosa armada de D. Francisco de Almeida, 1.º vice-rei da Índia (1505-1509), a qual tinha como missão afastar as frotas turcas dos mares da região – o que se conseguiu, até 1538. Depois da partida do vice-rei, em 1509, sempre animado pelo forte desejo de conhecer as terras a Oriente (percorreu vastos territórios do subcontinente indiano e da África oriental) e principalmente as terras das Especiarias (Molucas, Sunda, Celebes), acompanhou D. Diogo Lopes Sequeira na malograda expedição (naufrágio) a Malaca, ainda naquele ano de 1509. Permaneceu no Oriente até 1513, tendo-se tornado amigo do feitor das Molucas, Francisco Serrão, junto do qual apurou os seus conhecimentos acerca dessas ilhas, das suas famosas especiarias e das rotas adjacentes. Na sua estada no Extremo Oriente, participou ainda na tomada de Malaca por D. Afonso de Albuquerque, em 1511, um ano depois de ter sido promovido a capitão. Em 1513 regressou a Portugal, tendo sido destacado para Marrocos, onde participou em várias expedições, numa das quais, a Azamor, em 1514, foi ferido num joelho, regressando a Lisboa. Atrás de si vinha uma fama menos consentânea com a sua posição, acusado de ganância e poucos escrúpulos. Não se sabe se por tal motivo ou se por outro que desconhecemos, o certo é que D. Manuel I lhe recusou um aumento de 100 reais na tença anual que lhe pagava. Com uma imagem não muito boa junto do monarca português, afigurava-se difícil a sua anuência para outro projecto que há muito acalentava: o de atingir as Molucas por Ocidente, solução que considerava mais rentável e segura que a rota do oriente via Índia-Malaca, repleta de muçulmanos e piratas hostis aos Portugueses e seus interesses. Depois de várias recusas de D. Manuel I (também de uma nau para a Índia), Magalhães dirigiu-se a Sevilha para "vender" o seu projecto ao rei de Espanha, Carlos V. Foi acompanhado de Rui Faleiro, português. A Carlos V propôs Magalhães não apenas atingir as Molucas por Ocidente mas acima de tudo provar que aquelas ilhas não estavam dentro da área de jurisdição portuguesa defendida no Tratado de Tordesilhas (1494) mas sim em mares "espanhóis". Além disso, a viagem decorreria sempre em águas espanholas. Apesar de algumas reticências, Carlos V aceitou o projecto, confiando a Magalhães uma frota de cinco navios, 234 homens e 480 toneladas em navegação. Com muitas peripécias e uma ruptura de relações com Faleiro, a armada de Magalhães saiu de Sanlúcar de Barrameda a 20 Setembro de 1519, depois de lhe nascer o primeiro filho e de sua mulher esperar outro, que o altivo navegador nunca conheceu. Sua mulher era D. Beatriz Barbosa, filha de um amigo português de Sevilha, Diogo Barbosa, antigo companheiro no Oriente, muito influente naquela cidade espanhola, pai de Duarte Barbosa, que rumou com Fernão na fatídica viagem, que o seria também para ele (Duarte foi morto em Cebu, Filipinas, uns dias antes de Magalhães). Beatriz morreria antes da chegada dos 18 cadáveres vivos em 1522, sobreviventes da viagem de Magalhães. Tentou-se o seu regresso a Portugal, com aumentos de tença, entretanto, mas Magalhães recusou sempre. A viagem de circum-navegação começou bem, atingiu rapidamente a América do Sul (Novembro), depois de escala nas Canárias. Em Fevereiro de 1520 passaram no Rio da Prata, chegando a S. Julián, na Patagónia, mais a sul, em Março. Começariam aqui os maiores problemas da viagem, ou melhor, acabaria a bonança da mesma. Seis meses ficaram ali retidos, para passar o Inverno. Mas estalaram revoltas e motins, perdendo-se ainda Santiago. Depois vem a procura do estreito, que receberia o nome de Magalhães, no extremo sul da América, região de "mau navegar". Passado este (38 dias) e o desaparecimento de mais uma nau (provando-se que uma rota pelo estreito seria péssima), após motins e tempestades, atingiu-se o Pacífico, assim baptizado por Magalhães, pelas suas calmarias. Demorou quatro longos meses a atravessar, com muitas mortes (escorbuto), fome e as célebres "nebulosas de Magalhães", diminuindo-se cada vez mais a tripulação. Depois, chegou-se às ilhas Marianas (ou dos "Ladrões"), depois veio a emboscada de Lapu-Lapu, em Mactan, nas Filipinas. Aí, sobreveio a morte, de um navegador português ao serviço de Espanha.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Rafal Olbinski - Posters for Performing Arts (IV)

A Flauta Mágica - Mozart

Terramoto na Cidade do México

No dia 19 de Setembro de 1985, ocorre na cidade do México um dos maiores terramotos algumas vez registados no continente americano.

O sismo atingiu os 8,1 da Escala de Richter, provocando cerca de 9.500 mortos e 30.000 feridos.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Um passeio pelo campo

A estrada...
O céu..


A ponte...
O céu...

Greta Garbo


Nascia a 18 de Setembro do ano de 1905 em Estocolmo a actriz Greta Garbo.

Da Infopédia:

Actriz sueca, Greta Louise Gustafsson nasceu a 18 de Setembro de 1905, em Estocolmo, na Suécia. Tornou-se uma actriz lendária e uma das mulheres mais fascinantes da história do cinema. Em 1922, com 16 anos de idade, Greta Garbo foi aceite na Academia Real de Teatro Dramático Sueco. Em 1923, o director sueco Mauritz Stiller reconheceu a Garbo a sua figura única e o imenso talento. Com 17 anos, foi seleccionada para encarnar o papel da condessa Elisabete Dohna no filme The Story of Gosta Berling (A Lenda de Gosta Berling, 1924), realizado por Stiller. Logo depois, participou num casting que a levou a desempenhar o papel principal em Joyless Street (Rua Sem Sol, 1925), dirigido pelo alemão G.W. Pabst. Ao assistir à actuação de Garbo, Louis Mayer, presidente dos estúdios Metro Goldwin Mayer (MGM), contratou a actriz sueca. Em 1925, com 19 anos de idade, Greta Garbo mudou-se para Hollywood. A sua carreira no cinema americano começou pela sua participação em onze filmes mudos. Na altura em que o som foi introduzido nas produções cinematográficas, tentou fazer-se a sonorização dos filmes em que Garbo tinha actuado, mas o sucesso não foi conseguido. A actriz continuou a sua carreira, sendo chamada para integrar o elenco de quinze filmes, dos quais se destacam os clássicos Mata Hari (1932), As You Desire Me (Como tu me Desejas, 1932), Anna Karenina (1935), Camille (1936), Conquest (Maria Walewska, 1937), Ninotchka (1939) e Two-Faced Woman (A Mulher de Duas Caras, 1941). Em 1954, Greta Garbo foi galardoada com um Óscar Honorário da Academia, pelas suas actuações no ecrã. Depois da Segunda Guerra Mundial, Garbo nunca mais rodou um filme. A sua carreira em Hollywood foi caracterizada pelo sucesso financeiro, uma vez que a actriz se tornou na mulher mais bem paga na América, durante os anos 30. Quando se retirou das filmagens, Greta Garbo dedicou-se a coleccionar peças de arte, viajando pelo mundo inteiro. Adquiriu quadros de pintores famosos como Renoir, Bonnard, Rouault, Pelaunay ou Jawlensky. A pintura foi uma das paixões que concretizou, a par da poesia, da criação de roupas e mobílias, da jardinagem e dos exercícios diários rigorosos, que incluíam longas caminhadas. A viver em Nova Iorque desde 1953, Greta Garbo acabou a sua volta ao mundo para regressar àquela cidade, onde morreu a 15 de Abril de 1990.