A notícia que hoje comentamos foi publicada no IOL Diário no dia 30 de Abril. O texto é o seguinte:
O PSD está disponível para discutir com o Governo a possibilidade de se pagar o 13º mês dos funcionários públicos em títulos de dívida pública. Ou seja, em vez de receberem subsídio de férias em dinheiro, os funcionários receberiam certificados de aforro.
A ideia não é nova e até já foi usada nos anos 80 por imposição do Fundo Monetário Internacional. Mário Soares era então primeiro-ministro e tinha Ernâni Lopes ao seu lado na pasta das Finanças.
Quase 30 anos depois, a ideia de pagar o subsídio de férias com certificados de aforro volta a estar em cima da mesa. Alguns economistas, como Silva Lopes, já a defenderam e o líder do PSD não põe a hipótese de lado.
Mas para o Governo, pagar o décimo terceiro mês com títulos da dívida pública não é solução. Se o executivo viesse a adoptar esta medida o dinheiro era retirado dos salários mas teria que ser gasto na mesma para comprar os certificados de aforro.
Aparentemente o poder político com o apoio do maior partido da oposição estão mais uma vez a tentar encenar uma estratégia que pretende mais uma vez iludir a população com um pretenso objectivo de diminuir o défice.
Neste momento difícil, o défice tornou-se "pau para toda a obra" e serve de justificação para as tomadas de posição mais disparatadas dos nossos governantes.
De uma vez por todas é necessário que se tomem medidas que estimulem a economia, apoiem o sector privado, nomeadamente as pequenas e médias empresas, e criem postos de trabalho.
Desculpem o post telegráfico, mas estou num pequeno e merecido descanso no Porto Santo...
E você Reflexos, concorda com esta medida?
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