terça-feira, 4 de maio de 2010

Teatro Nacional de S. Carlos

Estou com esperança que as coisas vão mudar no S. Carlos com a nomeação do novo Director Artístico, Martin André, um especialista em ópera italiana do século XIX .




Lê-se no Expresso (28 de Abril)

Currículo notável de Martin André

O reportório italiano do século XIX é a especialidade do novo director artístico do Teatro São Carlos. Martin André é reconhecido em particular pelas suas interpretações de Verdi, Mozart e Janácek. Mas o seu currículo está pontuado de inúmeras direcções de concertos dedicados a uma variedade eclética de compositores.

No Reino Unido é considerado o único maestro que já dirigiu todas as grandes companhias de ópera, desde a Royal Opera House à English National Opera, passando pela BBC Concert Orchestra e a New London Sinfonia, da Royal Scottish National Orchestra à Opera Nothern Ireland.

Iniciou a sua carreira como maestro titular da Welsh National Opera. Ganhou popularidade com inúmeras participações nos festivais de Bournmouth e Edinburgh. Mas consolidou o seu percurso artístico através de apresentações regulares nas grandes casas de ópera de todo mundo. É presença assídua em França. Holanda, Itália, Alemanha, Israel, República Checa, Canadá, EUA e África do Sul.

Público português é "entusiasta", diz Martin André

Portugal, onde esteve na origem da Orquestra Sinfónica Portuguesa em 1993, tem vindo a observar o seu trabalho nas muitas apresentações que tem feito com a Orquestra Nacional do Porto. Uma colaboração iniciada em 2002.

De resto, foi num espectáculo na Casa da Música que se cruzou com Gabriela Canavilhas. A ministra da Cultura era à data a personalidade convidada para comentar o concerto incluído num ciclo dedicado ao Brasil.

Martin André tinha planeado para 2010 manter uma colaboração estreita com o Royal College of Music in London, bem como regressar à Central City Opera, no Colorado (EUA). As apresentações com a Orquestra Nacional do Porto na Casa da Música faziam também parte dos seus projectos para este ano.

Conhecedor do público português, Martin André faz dele um retrato curioso. Considera-o "muito entusiasta" e acha que se trata de "um público muito receptivo à música com a qual não está familiarizado".

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