Há coisas que, mesmo sem nos dar qualquer gozo, temos de as fazer, e por vezes a vida inteira! São as imposições da vida.
Outras há que fazemos com imenso gozo, a vida inteira, se necessário. É a parte voluntária da vida.
Depois temos aquelas coisas que que são um misto das duas anteriores em termos temporais: numas fases são feitas de uma forma voluntária, noutras por imposição.
Para nossa felicidade e saúde mental, ainda podemos escolher de algumas continuar ou não, quando o voluntarismo desaparece.
Tudo isto para dizer que o História a qu4tro mãos durou enquanto foi feito de uma forma voluntariosa pelos sues autores. Dava gozo, a inspiração estava lá e as palavras saiam.
Factores externos, que infelizmente não fazem parte do nosso imaginário, mas sim da realidade, nua e crua, levaram-nos a um estado de apatia que nos bloqueou a imaginação e a vontade, ou antes, a voluntariedade.
Mas é passageiro e aguardem-nos que voltamos, brevemente, mais do que imaginam.
Publicado também no Desvios
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