terça-feira, 3 de novembro de 2009

Allo allo

Estou a rever uma das melhores series de comédia de sempre. Para mim e para muitos dos meus amigos, nunca mais se fez nada igual.

Falo, evidentemente do "Allo allo" e das aventuras e desventuras do "homem mais corajoso" de França durante a ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial, René Artois.

Lembro-me como se fosse hoje das discussões que havia todas as segundas-feiras nos meus tempos de faculdade sobre o episódio do fim-de-semana. Sim, porque as conversas de segunda não se cingiam ao futebol.

7 comentários:

  1. Quantas gargalhadas não demos no autocarro e mesmo em plena rua ao lembrar o episódio do Alô Alô...
    sabia que na Alemanha só agora pasa? Que os Alema~es não conheciam?

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  2. Caro Alberto, infelizmente essa comédia já não é da minha altura.

    Nesta altura ninguém fala de nada, nem de um concerto, nem de cultura apenas de futebol e se não é de futebol é de rapazes ou de raparigas.

    Noto que hoje é muito dificil ter uma conversa com alguém sem meter algo que não tenha nada a ver com a conversa.

    Realmente acho que os canais de televisão deveriam apostar mais na história, ciência, programas culturais, sim já há canais, mas deveria passar nos canais Nacionais a nossa história a nossa cultura.

    Em vez de só novelas e mais novelas, ou de programas tolos.

    A RTP1 é a única televisão que mais tenta fazer por isso.

    Acho também que deveriam passar essas séries, porque muitas vezes na ironia aprendemos muito, é necessário estarmos recíprocos a essas ironias.

    Um grande abraço para si e obrigado por ter falado dos seus tempos de universidade, que hoje já não é a mesma coisa.

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  3. Grande fã da série, caríssimo Alberto. Um visionamento mais atento permite detectar algumas particularidades que a língua inglesa permite neste tipo de séries humorísticas: no episódio que colocou, Renée diz: "my wife is upstairs banging with Mr Alfonse, the undertaker" que tem obviamente duplo sentido.
    Mas eu gostava mesmo era do agente Crabtree (o polícia) que tinha a mania que sabia falar francês, e as deturpações na língua originavam ainda maiores gargalhadas. E os planos que continuamente davam para o torto.
    Uma excelente série, sem dúvida. Deviam passar novamente. Ah, saudades de boa televisão, de quando não era descartável.

    Reflexos, não sabia que os alemães desconheciam a série. Penso que a pouco e pouco vão afastando o estigma da II Guerra Mundial. Acho que tinham (ou até continuam a ter) um complexo de culpa pelo início da guerra.

    Grande abraço a todos.

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  4. Reflexos

    É verdade, grandes gargalhadas... No autocarro e depois no Instituto. Há 20 anos (bolas, que estamos a ficar velhos)...
    Por acaso não sabia que não tinha passado na Alemanha até agora. Mas pronto, mais vale tarde que nunca. A série continua actual.


    Ricardo

    É verdade o que diz acerca da televisão. Mas procure bem, porque não RTP 2 ainda há séries de humor com alguma qualidade.


    Henrique

    Eu tinha a certeza que o Henrique era fã da série:)
    O Crabtree é um "must" com os seus trocadilhos. Mas e o René, a Madame Edite, o Gruber... e os outros todos? Uma verdadeira equipa de génios.

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  5. Realmente era uma bela trupe: é que tínhamos forçosamente de gostar de todos os personagens. Desde os oficiais da Gestapo (Herr Flick e Von Smallhousen) à Michelle da Resistência com o seu inevitável "listen very carefully, I shall say this only once", os aviadores ingleses com o seu "Hello" num very british impecável, mas que dado os fracassos sucessivos ficavam sempre Nouvion. Gostava de rever a série.

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  6. E o M. Alfonse com o seu tichy ticker :)

    E a Madame Fanny?

    E o Show de Cabaret da Madame Edite?

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  7. "Preste atenção que só vou dizer isto uma vez". A minha personagem preferida é sem dúvida Herr Flick... de partir o caco a rir.
    Um Abraço
    Menino

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