terça-feira, 20 de julho de 2010

Madrid e os grandes pintores espanhóis

Passei recentemente por Madrid. Esta é uma cidade que conheço relativamente bem e de que gosto cada vez mais.

Não sendo particularmente monumental, Madrid, longe do mar e com um rio para o qual não está nada virada, impressiona pelas suas gentes com uma actividade e força fora do comum e pela sua cultura riquíssima que contrasta com um ambiente completamente informal mas em que reina o bom gosto.
Madrid tem teatros cheios todas as noites, tem musicais e zarzuelas, tem um dos melhores teatros de ópera do mundo e tem museus tão extraordinários como o Prado e o Reina Sofia.

Como estava um calor brutal, resolvi revisitar em dias consecutivos, os dois grandes museus da cidade. Percorri ambos de forma calma e descomprometida, ao sabor do que me apetecia ver. Devo confessar que, apesar do Velasquez e do Goya, grandes "âncoras" do Prado, continuo a preferir, a irreverência do Picasso, do Dali e do Miró que dominam o Reina Sofia.

Aqui ficam umas preciosidades que fotografei (sem flash, obviamente).


Retrato (Juan Miró -1938)


O Pintor e a Modelo (Pablo Picasso - 1963)


Rosto do Grande Masturbador (Salvador Dali - 1929)


Natureza Morta (Salvador Dali - 1924)


Janela Aberta (Juan Gris 1927)



Guardiã do Guernica (Pablo Picasso 1937)





5 comentários:

  1. Estava bastante curioso para ver algumas dessas pinturas.
    Com a pequerrucha atrás, os Museus não foram de todo a nossa prioridade mas, ainda deu para satisfazer a curiosidade e ficar a conhecer qualquer coisa.
    Confesso que do "alto" dos meus fracos conhecimentos de pintura, fiquei muito desiludido com as obras de Goya. Preferi muitas das obras de autores que me eram desconhecidos, bem como algumas das fantásticas esculturas que por lá habitavam...

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  2. Gosto muito de Dali.
    Miró estive na fundação em Barcelona e também me convenceu...

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  3. Rui: Penso que estarás a falar do Prado. A mim Goya também não me diz muito, mas a fama de um pintor/escultor ou pessoas ligada a qualquer outra arte, tem muitas vezes pouco a ver como o que a maioria das pessoas pensa, ou gosta. Atenção que isto nem sempre está errado. Veja-se o caso da música cujos maiores sucessos da actualidade deixam tanto a desejar...

    Voltando ao Prado, o trabalho que mais me impressiona é, sem dúvida, o Cristo Crucificado do Velasquez, que é, na minha opinião de leigo, muito superior ao Cristo de Goya.

    Da próxima vez que fores a Madrid, não deixes de visitar o Reina Sofia. Mesmo com a pequena S. O ambiente é mais descontraído que no Prado e o contacto com a obras é mais bem próximo.

    Reflexos: O Dali é também um dos meus preferidos. Mas acho o "retrato" do Miró cuja fotografia aqui publiquei, "um mimo". Mesmo que para a maioria das pessoas seja como um desenho de criança.
    E a natureza morta do Dali? Talvez seja o trabalho que prefiro de entre todos os que vi no Reina Sofia. O que é curioso é que eu detesto naturezas mortas...

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  4. Já agora, só uma chamada de atenção: Não sou especialista ou crítico de3 artes plásticas (nem em qualquer outra forma de arte). A minha opinião sobre um trabalho, não deve ser por isso considerada como uma crítica especializada...

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  5. Sim,
    apenas estivemos no Prado.
    Do Reina Sofia, foi mesmo apenas o exterior e numa passagem muito rápida...
    De qualquer forma, como gostámos bastante da cidade, haverão certamente mais oportunidades.

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