quarta-feira, 7 de julho de 2010

Crónica de Férias 1991 (I)

12/08/1991

A viagem de comboio, Ponte de Sôr-Porto, correu bem, embora o calor que se sentia fosse demasiado.

Encontrámos o Jonas em Campanhã e na baixa comprámos as tendas e as esponjas.

A "TRAGÉDIA" começou quando chegámos a casa da Cristina e a D. Odeta nos disse que o Paulinho tinha telefonado e que havia problemas com as candidaturas (do Alberto e do Jonas, que pretendiam mudar de faculdade).

O Paulinho tinha telefonado a dizer que o papel tinha a data errada e que era necessário ir ao ISEP para alterar a data, mas que às nove da noite voltava a ligar. Ligou mais cedo e disse que a data dos certificados da Faculdade de Engenharia estava errada e que tínhamos que a mudar. Decidimos imediatamente que teríamos que adiar a partida. Combinámos que no dia seguinte, hoje, eu (Alberto) e o Jonas íamos para a Faculdade e as meninas procurar transporte para o Algarve.

O papeis ficaram prontos e decidimos tomar o Expresso da uma da manhã que tem hora provável de chegada a Albufeira às nove horas.


Comentário: A crónica de férias remonta ao ano de 1991. Embora me pareça que foi ontem, facilmente se identifica no texto que já passaram quase vinte anos. Nesse ano de 1991, eu tinha concluído o Bacharelato em Engenharia Electrotécnica no Instituto Superior de Engenharia do Porto e estava a concorrer à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que naquela altura abria um pequeno número de vagas para que alguns alunos do Instituto pudessem concluir a licenciatura.
Participaram nesta aventura a minha irmã, Xana ou Alexandra, a Reflexos, identificada como Cristina no texto, e o meu amigo Jonas que tal como eu, estava a concorrer às vagas da Faculdade de Engenharia.
Como naquele tempo ainda não nos faltava tempo, eu e a Xana, que estávamos de férias no Alentejo, fomos para o Porto para depois irmos para o Algarve. É por este facto que o texto começa com a referência a uma viagem entre Ponte de Sôr e Porto.
A "tragédia" de que se fala, refere-se ao facto de haver um erro qualquer com um dos documentos entregues na Faculdade de Engenharia, que nos obrigou a adiar a viagem para o Algarve que estava inicialmente para ser feita de comboio. Na parte do texto em que este facto é referido, é notório o facto de na altura não existirem telemóveis. Tivemos que esperar que um outro colega e amigo, o Paulinho, telefonasse para casa dos pais da Cristina, para sabermos exactamente qual era o problema e a forma como o poderíamos resolver.

Para terminar, apenas uma referência ao facto de o texto da crónica ter sido escrito por mim e pela Cristina (Reflexos), o que faz com que haja parte escritas na primeira pessoa que se podem referir a mim ou a ela. No texto, identificaremos o autor colocando o seu nome entre parêntesis.

1 comentário:

  1. E neste dia provamos o MAgnum, gelado em lançamento na época. Estava um calor do caraças!

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