terça-feira, 24 de maio de 2011

"Coloratura maluca"

Coloratura  Craziness é o nome que o coloraturafan (utilizador do Youtube) deu aos vídeos que se seguem, que contêm com uma compilação de interpretações de sopranos.

Para mim, os vídeos são um must, mas, de qualquer forma, deixo aqui três conselhos aos meus leitores:
  • Os que não se interessam por ópera vejam pelo menos um dos vídeos e surpreendam-se com as façanhas de que a voz humana é capaz;
  • Os amantes de ópera, mas cujos compositores preferidos são Puccini, Wagner ou outros nesta linha, abstenham de qualquer visionamento (risos);
  • Os amantes de bel canto, ornamentações e coloraturas, ficarão certamente deliciados com algumas interpretações, e podem repetir o visionamento as vezes que necessitem.



    6 comentários:

    1. Caro Alberto,
      Uma delícia! Fantástico! E a grande Sutherland, a monarca absoluta entre as rainhas, algumas delas ainda hoje nos surpreendem (Gruberova, Dessay, Damrau).
      Eu, que sou um grande grande admirador de Wagner e de Puccini, não compreendi o seu segundo conselho (lol)!

      Não sei o que se passa com o blogger que não me está a reconhecer. Sou o FanaticoUm

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    2. Caro FanaticoUm

      O blogger ando outra vez a fazer das suas...

      Concordo consigo no que se refere a Sutherland, é a maior de todas. Um outra das minhas preferiras á a jovem Dessay. Infelizmente a cantora hoje está muito abaixo daquilo que foi.
      Quanto ao meu segundo conselho, ele era mais uma provocação que propriamente um conselho.

      Espero que leia esta resposta.

      Cumprimentos

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    3. Claro que venho sempre cá para ver se há respostas!
      Ainda um dia o hei-de ver escrever que foi ver uma ópera de Wagner (já que de Puccini é bem mais fácil) e ficou realmente rendido à genialidade musical do compositor, bem como às interpretações dos cantores (porque aqui não há lugar aos fracos, ou são bons e aguentam, ou estoiram após a primeira ou segunda intervenção). Tenho pena que não tenha tido a oportunidade de ver a Valkiria no Met Live. Com umas conversas sobre a narrativa e os leitmotives, iria ver que não sairia defraudado.
      Cumprimentos
      FanaticoUm

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    4. Confesso-lhe que já vi algumas ópera de Puccini, mas que não me entusiasmaram. Este é um compositor que não me enche as medidas e nem lhe consigo explicar bem porquê. A Tosca entusiasma-me num momento ou outro, mas não passa disso (vi uma vez em Estocolmo). Assisti a La Bohème uma vez no Coliseu a uma Suor Angelica seguida do Gianni Schicchi em Budapeste. A Suor Angelica tem também alguns momentos que me dizem qualquer coisa.

      Globalmente não aprecio definitivamente o trabalho do compositor (ninguém é perfeito (risos))…

      Quanto a Wagner, estive uma vez para assistir a uma récita de Parsifal na ópera de Viena, mas optei por uma opereta de Lehár (não me crucifique por isso (risos))
      Cumprimentos

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    5. Caro Alberto,

      Para mim a Tosca é uma das óperas que eu colocaria de entre as minhas preferidas e La Bohéme, por razões que um dia lhe explicarei, também. Seguramente que as não viu bem encenadas ou cantadas ou ambas.
      Para quem nunca viu óperas de Wagner, acho sensato não começar pelo Parsifal! Esta é também belíssima, mas há que fazer a aprendizagem com outras.
      Cumprimentos
      FanaticoUm

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    6. Sutherland foi sem dúvida Estupenda, mas na minha modesta opinião, a maior e melhor de todas é, sem dúvida, Kathleen Battle. Timbre puro e angelical, controle completo da voz, uma técnica impecável, coloraturas inigualavelmente precisas, pianíssimos perfeitos e trinados com uma velocidade sobre-humana. Não é dona de um temperamento fácil, mas ainda assim, um talento insuperável. Sem dúvida, o segundo lugar pertence a Sutherland.

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