No local onde trabalho existe um parque de estacionamento público (pago), que é utilizado gratuitamente pelos funcionários da empresa.
Nesse parque não existem lugares reservados e, logicamente, os que se encontram mais próximos da porta de acesso ao edifício são sempre os mais cobiçados. Há uns meses, instalou-se por aqui uma instituição pública cujo "líder", figura pública muito conhecida a nível regional e nacional, considera que tem direito a estacionar o seu "bólide" no lugar mais próximo da porta.
Numa primeira tentativa de reserva, foi colocada uma folha de papel, com identificação da "personalidade" na parede em frente. É evidente que essa folha foi arrancada por um qualquer utilizador do parque. Zangada com semelhante afronta, a "personalidade" fez aparecer o "senhor da caixinha".
O "senhor da caixinha", sempre que a "personalidade" se desloca ao edifício, vai para o parque de estacionamento às oito da manhã e coloca uma caixa de cartão a reservar o lugar. Claro que, como devem imaginar, o "senhor da caixinha", que até já tem uma certa idade, não tem um trabalho nada fácil uma vez que há sempre quem discuta com ele e lhe dê um "pontapé" na caixinha.
Conclusão, a "personalidade" acaba sempre por estacionar longe da entrada e o "senhor da caixinha" acaba, eventualmente, por receber uns valentes raspanetes.
Nada disto estaria muito errado se o ordenado do "senhor da caixinha" fosse pago pela "personalidade", mas o pior é que o "senhor da caixinha" é funcionário público e portanto, é pago por todos nós para fazer este tipo de trabalho.
É o país que temos...
Antes de terminar devo dizer-vos que a "personalidade" está ligada ao meio artístico o que poderá justificar alguma excentricidade. A meu ver, este é mais um dos casos que demostra que no mundo da arte, os que são realmente bons não precisam destes arrebatamentos de diva...
Enfim!
ResponderEliminarO que vale no lugar cabem o Smart e a caixinha eheheheh
Coitado do "senhor da caixinha" que tem de fazer esse frete.
ResponderEliminar