terça-feira, 31 de agosto de 2010

Atenas


Hoje lembrei-me de Atenas... uma cidade fascinante, com um casario branco a perder de vista.







Fotografia de minha autoria, captada na acrópole.



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Frontalidade ou má educação?

Ser directo e frontal esta há um tempo na moda. A expressão "não ter papas na língua" marca a actualidade. Nada tenho contra, desde que se respeitem alguns valores como o respeito pelo próximo e a "boa educação".

A frontalidade é muitas vezes usada como desculpa para justificar atitudes condenáveis.


Fotografia: Tela "Frontalidade" de Henrique do Vale.

domingo, 29 de agosto de 2010

Fim-de-semana...

... com muita praia e, por isso, sem "posts" no Outras Escritas.

Volto amanhã!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

As férias de 1993 (I)

Estava há uns dias a vaguear pelo Facebook, quando reparei que tinha sido identificado numa fotografia ali colocada pela minha amiga Reflexos. Investiguei melhor e não se tratava apenas de uma, mas sim de um album de fotografias captadas durante as férias de 1993.

Nesse ano as férias foram passadas com a Reflexos (Cristina), o Luís e o Jonas numa pequena aldeia transmontana situada no concelho de Bragança e de nome Aveleda. Os planos para férias começaram quando o Jonas nos disse que os pais tinham uma casa de família perto de Bragança. Como o resto do grupo, onde me incluo, não conhecia muito bem Trás-os-mon
tes, passar uns dias na casa dos pais do Jonas, pareceu-nos uma ideia óptima para férias. Naquela altura os recursos financeiros não eram muito e o facto de não termos que pagar alojamento pareceu-nos muito aliciante.
Ao partir do Porto com destino a Aveleda, não imaginava
que aquelas férias iam ser tão agradáveis e singulares.

Em primeiro lugar a casa dos pais do Jonas estava a precisar urgentemente de obras e não tinha nem água nem electricidade. Estes factos, que para a maioria das pessoas seria limitador ou mesmo inaceitável, eram para nós motivo de entusiasmo. S
e não tínhamos electricidade, podíamos utilizar velas. Água para beber comprava-se num supermercado ou em qualquer café. E os banhos? Os banhos eram num riacho que passa na aldeia...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Para rir...

Não sei se o texto seguinte é verídico ou não, no entanto, fez-me rir, e por isso aqui fica.

Serve para assinalar o início de mais uma temporada de "futebois".

Relatório de árbitro

"O jogador da equipa visitada, Micolli, desmandou-se em velocidade tentando desobstruir-se no intuito de desfeitear o guarda-redes visitante. Um adversário à ilharga procurou desisolá-lo, desacelerando-o com auxílio à utilização indevida dos membros superiores, o que conseguiu. O jogador Micolli procurou destravar-se com recurso a movimentos tendentes à prosecução de uma situação de desaperto mas o adversário não o desagarrava. Quando finalmente atingiu o desimpedimento desenlargando-se, destemperou-se e tentou tirar desforço, amandando-lhe o membro superior direito à zona do externo, felizmente desacertando-lhe. Derivado a esta atitude, demonstrei-lhe a cartolina correspectiva."

Extracto do relatório do árbitro "XPTO" relativo à apresentação do cartão amarelo ao jogador Micolli do Benfica.

Começo a perceber porque é que nao são públicos estes relatórios...

Sarah Vaughan no Cascais Jazz de 1973


A Vaughan em Portugal em 1973. Pouco motivada, o que até se entende...

Obrigado ao baritono1975, pela disponibilização do vídeo no YouTube.


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Amigos à prova de bala

Sem comentários, deixo aqui uma cópia de um "post" do blogue DESVIOS.

Adoro esta foto...

Eu até nem estou muito bem, (o que é costume meu nas fotos), mas acho que esta foto transparece uma grande amizade, uma amizade muito cúmplice, que se veio (vem) a mostrar imune a muitas coisa, tal como dever ser uma amizade.

A Escola de Hoje por Maria João Lopo de Carvalho

Clicar na imagem.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ora aí está uma excelente iniciativa de uma companhia aérea lowcost

No voo para Praga, Věra Likérová, soprano checo, deu um concerto de dez minuto para despertar a atenção dos passageiros para a temporada da Ópera Estatal de Praga.

Uma excelente iniciativa, apesar do barulho dos motores...

sábado, 21 de agosto de 2010

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Antevisão - Barcelona Março de 2011 (I)

A extraordinária Mariella Devia na ária do primeiro acto da ópera Anna Bollena de Donizetti.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Silly Season no auge

Escrevi o texto que se segue há um ano.

Continua actual...

Parece estar no auge esta época a que os anglófonos tão bem chamam "Silly Season".

Por aqui, as cortes estão a banhos no Porto Santo onde protagonizam diariamente o famoso desfile real.

No burgo pouco ou nada acontece, pelo menos durante o dia. Reina a paz...

Com todos estes condimentos, não há época melhor para concluir trabalho em atraso. É que o telefone praticamente não toca, a caixa de "e-mails" está praticamente vazia e até os contactos "on-line" nos "messengers" se contam pelos dedos (uso os "messengers" em contactos profissionais).

É uma maravilha trabalhar em Agosto!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Nino Machaidze e Leo Nucci - Sì! Vendetta (Rigoletto, 2010)

Extraordinária esta interpretação de Rigoletto pelo velhinho barítono Leo Nucci (68 anos) ao lado da novíssima Nino Machaidze (27 anos).

Hoje em dia quase não se "bizam" árias e muito menos duetos, mas a meu ver os dois merecem o pedido do público.

Curiosamente a repetição do dueto é feita com o pano de palco fechado e no final os cantores não conseguem deixar de expressar o seu contentamento.

Dá gosto ver estas coisas...

Já agora como curiosidade, no final do dueto Machaidze "ataca" um mi bemol sobre-agudo directamente, o que não é comum, e Nucci termina com um lá bemol, tarefa nada fácil para um barítono, ainda por cima com a sua idade.

domingo, 15 de agosto de 2010

Os bilhetes para o MET

Hoje foi o dia em que começou a venda de bilhetes para a temporada 2010/11 do MET.

O anúncio tem vindo a ser feito já há bastante tempo no site oficial, no Facebook e através de e-mail. Com hora de início marcada para o meio dia (hora de Nova Iorque, 17 horas em Portugal), comecei a consultar o site pelas 16 horas, temendo que o afluxo pelas 17 horas fosse muito elevado. A venda começou um pouco mais cedo e pelas 16.50 já tinha os bilhetes na minha caixa de correio electrónico.

Curiosamente as 17.10 o site já respondia com uma mensagem de sobrecarga.

Finalmente os bilhetes para o MET. Há agora que esperar por Fevereiro. Tranquilamente...

Armida (Rossini)
Wednesday, February 23, 2011, 8:00 pm
Frizza; Fleming, Brownlee, Osborn, Siragusa, Banks, van Rensburg


Lucia di Lammermoor (Donizetti)
Thursday, February 24, 2011, 8:00 pm

Summers; Dessay, Calleja, Tézier, Youn

sábado, 14 de agosto de 2010

Imagens dos Incêndios na Madeira

Entrada no vale da Ribeira Brava

O Sol transformado num círculo vermelho
.
Serra de Água (Visíveis os estragos do aluvião de 20 de Fevereiro e a nuvem de fumo do incêndio que ameaça a zona)

Quase a entrar no túnel da Ecumeada

Mesmo em cima da entrada do Túnel da Encumeada

Várias frentes em redor da cidade do Funchal

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

William Matteuzzi no São Carlos

Não tinha conhecimento do facto do tenor William Matteuzzi, que muito aprecio, ter alguma vez estado no São Carlos.

No entanto, o tenor fez parte do elenco da ópera L'Italiana in Algeri na temporada de 1987/88. O público português teve direito ao seu famoso Fá sobre-agudo e, como se não bastasse, o tenor terminou a ária do primeiro acto com um mi bemol sobre-agudo de excelente qualidade.

Com isto, não pensem os mais críticos da voz de Matteuzzi que apenas aprecio o tenor pelas suas características vocais no registo agudo. Matteuzzi convence em qualquer registo e isso comprova-se na primeira parte da ária.

Obrigado ao baritono1975 pela disponibilização do vídeo no YouTube.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Antevisão - Barcelona Fevereiro 2011 (I)

Anna Bolena (Gaetano Donizetti) - Ária do primeiro acto.

Interpretação de Edita Gruberova (vídeo de má qualidade).



sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Guilhermina Suggia

Guilhermina Suggia deve ser mais uma ilustre portuguesa desconhecida da maioria da população. Infelizmente em Portugal é assim.

A Antena 2 está a dedicar uma série de programas à violoncelista nascida em 1885.

Aqui fica um resumo da sua vida (Infopédia):

Grande violoncelista portuguesa de ascendência italiana, Guilhermina Suggia nasceu em 27 de Junho de 1885 e morreu em 31 de Julho de 1950.
Iniciou os seus estudos com o pai, Augusto Suggia, apresentando-se pela primeira vez em público aos 7 anos. Em 22 de Maio de 1896, conhece a primeira apoteose pública, actuando no Teatro Gil Vicente, em pleno Palácio de Cristal, no Porto, em apresentação aos sócios do Orpheon Portuense. Desde aí, passou a integrar regularmente os ciclos de música do clube.
A primeira vez que Guilhermina Suggia contactou com Pablo Casals foi no Verão de 1898, em Espinho. Este tinha sido contratado pelo Casino para tocar no Verão. O pai de Guilhermina, atraído pela fama recente do violoncelista, leva a filha, com apenas 13 anos, para o ouvir. O passo seguinte, foi convencer Casals a leccionar violoncelo a Guilhermina.
Viaja para a Alemanha onde frequenta aulas de Julius Klengel, no Conservatório de Leipzig.
A apresentação de Guilhermina em 1901, em Leipzig, na Alemanha, com a Orquestra da Gewandhaus, marcou o início de uma brilhante carreira internacional. A partir da Primeira Guerra Mundial, Londres tornou-se o principal centro da sua actividade. Mesmo quando regressou à pátria, a sua presença continuava a ser considerada imprescindível nos concertos ingleses.
Acabou por reencontrar Casals, mais tarde, em Paris, onde continuaram as lições, e onde viveram juntos, promovendo serões musicais, na sua própria casa, às elites culturais de França. Nessa altura, os dois elementos do casal viajavam imenso, apresentando o seu virtuosismo um pouco por toda a Europa. Muitas vezes, Casals era maestro e Guilhermia era a solista. A maior parte das ocasiões referiam-se a ela, ainda não sendo casada com Casals, como Mme. Casals-Suggia. Por essa altura, o The Times, prestigiado jornal britânico, considera-os os melhores violoncelistas do mundo. Separam-se em 1913, ficando os motivos por conhecer. Rumores de ciúme de Casals, alguma inveja pelo maior mediatismo de Suggia nas críticas e a vontade de cada um seguir a sua carreira levaram ao fim dos saraus musicais em Paris.
Guilhermina Suggia prosseguiu a sua carreira, nunca abdicando de aperfeiçoar a sua execução técnica e nunca negando horas à prática da execução do violoncelo.
Em 1927 dá-se um acontecimento insólito na vida de Suggia: o casamento com o Dr. José Casimiro Carteado Mena. Conheceram-se quatro anos antes, no Grande Hotel do Porto, num regresso de Guilhermina a Portugal, com a mãe doente. É ao reclamar um médico para a mãe, Elisa Suggia, que a informam que um médico reside no hotel. Assim conheceu o Dr. Carteado Mena, famoso radiologista, director do Instituto Pasteur do Porto. A cerimónia matrimonial acontece a 27 de Agosto de 1927. Os padrinhos de casamento são o ourives Manuel Reis e o escultor Teixeira Lopes. O casal muda-se para o Porto.
Nos últimos anos da sua vida, Guilhermina Suggia dedicou-se ao ensino, realizando nesse domínio uma obra notável. O último grande acontecimento da sua carreira internacional verificou-se a 27 de Agosto de 1949, altura em que actuou com a Orquestra Escocesa da BBC no Festival de Edimburgo.
A figura da famosa violoncelista inspirou uma obra do romancista Mário Cláudio, intitulada precisamente Guilhermina e publicada em 1986.
As suas grandes referências musicais foram Bach e Beethoven, acima de todos os outros e, depois, Haydn, Schumann, Schubert e Brahms. A sua preferência pela obra para violoncelo de Bach levou a que se dissesse na época que ela própria havia reinventado as Suites para violoncelo, com o seu estilo virtuoso e inconfundível, tornando-a uma das grandes referências da música erudita dos seus tempos, que resiste à erosão do tempo e ficará sempre guardada na elite dos melhores.

Guilhermina Suggia. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-08-06]

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Que saudades do meu cão...

Tinha um cão que se chama Boris e do qual tenho muitas saudades. O Boris não morreu e tenho a certeza que está muito bem. Deixou simplesmente de ser meu.

Ultimamente tenho-me lembrado dele porque, por razões diversas, tenho-me deparado com situações impensáveis e incompreensíveis em grupos de pessoas adultas. É incrivelmente deplorável o comportamento de certas pessoas pertencentes a grupos que, mesmo com objectivos supostamente comuns, tentam a todo o custo desestabilizar ou dividir.

Eis alguns exemplos comportamentais típicos destas situações:

1 - O líder que afirma não querer sê-lo, mas que, no fundo está agarrado ao poder;

2 - O detentor de informação útil ao grupo, que teima em não partilhá-la, porque pensa que informação é poder;

3 - O chefe de grupo que, sendo ou não líder, partilha informação apenas com um grupo de "amigos" do interior do grupo, como forma de os cativar e depois transformá-los em seus discípulos fieis;

4 - O bobo, que é muito divertido, que gosta de tudo e todos, mas que quando chega a hora de trabalhar, fica incontactável;

5 - O tolo, que trabalha quando é preciso, mas que depois não é tido nem achado na tomada de decisões importantes;

6 - O falso visionário, que tem ideias excelentes e pensa que tudo é possível, que a vida é bela e que somos todos muito amigos uns dos outros e que, mesmo com as sapatadas que leva, não aprende a dar um murro na mesa e a bater com a porta;

7 - O preguiçoso, que não faz nada e tenta impedir a todo o custo que os outros façam alguma coisa;

8 - O vaidoso, que adora o resultado daquilo que faz e que geralmente só coloca defeitos no trabalho dos outros;

9 - O maldoso, que faz tudo para que o trabalho de outros seja mal sucedido;

10 - O falso modesto, que é bom naquilo que faz, mas fica sempre à espera de rasgados elogios;

11 - O maledicente compulsivo, que diz mal de tudo e todos, e;

12 - O intriguista, que diz uma coisa a uns e outra a outros e depois se retira de cena.

Ficam doze situações. Esqueci-me certamente de muitas mais, mas estas já ilustram suficientemente o meu ponto de vista.

Não devem pensar com isto que eu estou acima de qualquer defeito. Quem me conhece, vai incluir-me certamente em uma ou duas situações identificadas. Devo dizer, no entanto, que vou tentar corrigir-me. Nem que para isso tenha que fechar algumas portas.

Entendem agora porque me tenho lembrado tanto do Boris? A dedicação de um cão ao seu dono é incondicional... Já a dedicação das pessoas ao seu próximo...

Já agora, o Boris é muito famoso. Está nas embalagens de comida para cão da marca PARA do Continente.

Louis Armstrong


Faria anos hoje...








terça-feira, 3 de agosto de 2010

Silly Season

E ela aí está! Com toda a força... Não há crise que a detenha!

Da Infopédia:

Expressão inglesa que designa o período do ano de menor intensidade informativa nos media, geralmente o período de Verão. Pode ser traduzida por "estação ridícula". Nesta altura, os critérios de selecção jornalísticos tornam-se mais flexíveis, passando a considerar como relevantes assuntos que, geralmente, não constituiriam objecto de notícia.

silly season. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-08-03]

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mário Bettencourt Resendes


Mais um homem de valor que Portugal perde.

A minha homenagem a Mário Bettencourt Resendes.

domingo, 1 de agosto de 2010

Crónica de Férias 1991 (VIII)

21 a 24/8/1991

Ontem fomos a Évora.

Já estamos no Domingo e na Estação de Ponte de Sôr. Na sexta fomos ao café e ver o lagar da Cooperativa. De tarde fomos a Estremoz e Vila Viçosa. A Paula também foi.

Em Estremoz visitámos o museu e tirámos fotografias no Castelo. Em Vila Viçosa vimos o Palácio dos Duques de Bragança. Gostámos muito.

Ontem, Sábado, o Jonas, o Alberto e mãe deste (D. Laura) foram a Avís comprar um vídeo.


À noite jantámos em casa
da Paula (muito bom) e fomos ver o pôr do sol ao Club Náutico, só que quando chegámos já o sol se tinha posto. Viemos para o alto perto do campo da bola. Fomos à esplanada do Retiro da Ponte e do restaurante Martins.

Agora estamos os quatro sentados na estação à espera do comboio para eu e o Jonas irmos para o Norte.
"ACABOU"! Estamos todos com cara de enterro a rezar para que o que que vem chegue depressa, para: OLÉ SEVILHA.



Comentário: Chega assim ao fim, a crónica de férias de 1991. Ainda passámos uns dias juntos no Alentejo e visitámos Évora, Estremoz e Vila Viçosa. É feita também referência à minha amiga Paula de quem perdi o contacto há alguns anos (nem o Facebook serviu).
No último dia, a Cristina e o Jonas partiram para Norte, ficando eu e a minha irmã no Alentejo durante o resto das férias de verão.
A referência a Sevilha, mesmo no final, surge a propósito da exposição mundial que se realizou naquela cidade no ano seguinte. Tínhamos combinado ir juntos, mas infelizmente nenhum de nós teve possibilidade de visitar a exposição.

Durante o mês de Agosto publicarei mais uns posts com algumas fotografias destas férias.

Boas

Parece que se está a "institucionalizar" a utilização do feminino plural do adjectivo bom, como forma de saudação.

Ou seja, dizer boas como quem diz: Olá, bom dia, boa tarde ou boa noite.

Ora o adjectivo bom, no plural feminino não define por si só nenhuma forma de saudação. Quando muito pode ser utilizado precedendo as palavras tardes ou noites - boas tardes ou boas noites.

Tudo isto me leva sempre a responder à saudação boas, com a pergunta: Boas quê?

Dá assim tanto trabalho escrever ou dizer, bom dia, boa tarde ou boa noite? E um simples olá?

Já agora, deixo aqui as definições de bom e de boa, constantes na Infopédia.

bom
adjectivo
[feminino: boa]
1. que é conforme ao uso a que é destinado; próprio
2. de boa qualidade
3. que tem bondade
4. competente; eficiente
5. vantajoso
6. agradável
7. útil
8. saudável
9. saboroso
10. que funciona bem
11. perfeito
12. virtuoso; nobre
13. seguro; garantido
14. calão que é muito atraente, que é bem-feito
nome masculino
1. homem bondoso
2. gíria académica classificação escolar entre o suficiente e o muito bom;
bom! exclamação que exprime desaprovação/censura ou que introduz algo que se vai dizer a seguir;
às boas amigavelmente;
do bom e do melhor da mais alta qualidade, de categoria;
coloquial essa é boa expressão usada ironicamente para exprimir desagrado ou indignação

boa [o]
nome feminino
1. ZOOLOGIA serpente de grandes dimensões, geralmente não venenosa, da América tropical; jibóia
2. agasalho em forma de rolo, que as mulheres usam à volta do pescoço