1 - O
líder que afirma não querer sê-lo, mas que, no fundo está agarrado ao poder;
2 - O
detentor de informação útil ao grupo, que teima em não partilhá-la, porque pensa que informação é poder;
3 - O
chefe de grupo que, sendo ou não líder, partilha informação apenas com um grupo de "amigos" do interior do grupo, como forma de os cativar e depois transformá-los em seus discípulos fieis;
4 - O
bobo, que é muito divertido, que gosta de tudo e todos, mas que quando chega a hora de trabalhar, fica incontactável;
5 - O
tolo, que trabalha quando é preciso, mas que depois não é tido nem achado na tomada de decisões importantes;
6 - O
falso visionário, que tem ideias excelentes e pensa que tudo é possível, que a vida é bela e que somos todos muito amigos uns dos outros e que, mesmo com as sapatadas que leva, não aprende a dar um murro na mesa e a bater com a porta;
7 - O
preguiçoso, que não faz nada e tenta impedir a todo o custo que os outros façam alguma coisa;
8 - O
vaidoso, que adora o resultado daquilo que faz e que geralmente só coloca defeitos no trabalho dos outros;
9 - O
maldoso, que faz tudo para que o trabalho de outros seja mal sucedido;
10 - O
falso modesto, que é bom naquilo que faz, mas fica sempre à espera de rasgados elogios;
11 - O
maledicente compulsivo, que diz mal de tudo e todos, e;
12 - O
intriguista, que diz uma coisa a uns e outra a outros e depois se retira de cena.
Ficam doze situações. Esqueci-me certamente de muitas mais, mas estas já ilustram suficientemente o meu ponto de vista.
Não devem pensar com isto que eu estou acima de qualquer defeito. Quem me conhece, vai incluir-me certamente em uma ou duas situações identificadas. Devo dizer, no entanto, que vou tentar corrigir-me. Nem que para isso tenha que fechar algumas portas.
Entendem agora porque me tenho lembrado tanto do Boris? A dedicação de um cão ao seu dono é incondicional... Já a dedicação das pessoas ao seu próximo...
Já agora, o Boris é muito famoso. Está nas embalagens de comida para cão da marca
PARA do Continente.