Acabei de ler há poucos dias o mais recente romance de Mia Couto.
De nome Jesusalém (e não Jerusalém, como à primeira vista parece), este livro é mais uma jóia literária do autor Moçambicano. A melhor delas, segundo alguns críticos.
Jesusalém é um local, algures em África ou noutra qualquer parte, onde uma família se refugia do mundo. Mwanito, o afinador de silêncios, é o contador da história da família, que vive privada de qualquer contacto com o mundo exterior por imposição do seu pai Silvestre Vitalício.
A loucura de Silvestre, que depois de perder a mulher impõe o isolamento a toda a família (apenas constituída por homens) é explorada ao máximo no livro. Mas o equilíbrio precário da família é seriamente abalado com a chegada de uma mulher a Jesusalém.
Por detrás de uma leitura fácil, Jesusalém transmite-nos uma mensagem bastante profunda e que nos faz pensar sobre os alicerces da sociedade actual.
Imperdível...
ops, passou-me à frente.
ResponderEliminarNão tenho tido grande disponibilidade para a leitura neste últimos dias... têm sido dias complicados...
Mas do que já li, não me desiludi...