Ouvi esta notícia na Antena 2.
A minha homenagem.
Da Infopédia:
Actriz, escritora e autora de canções, nasceu a 20 de Abril de 1932, em Lisboa, mas ficou com muitas ligações ao Alentejo devido a laços familiares. Foi empregada numa loja de electrodomésticos antes de se dedicar à representação no teatro e em diversos programas de televisão. A estreia no cinema ocorreu em 1973 em Perdido por Cem..., seguindo-se na Sétima Arte interpretações em Paisagem Sem Barcos (1983), Jogo de Mão (1984), O Barão de Altamira (1986), O Vestido Cor de Fogo (1986), Aqui na Terra (1993), Tráfico (1998) e A Mulher Que Acreditava Ser Presidente dos Estados Unidos da América (2003). Rosa Lobato de Faria fez sucesso como actriz de teatro, cinema e televisão e como autora de canções. Quatro das suas letras venceram o Festival da Canção e foram à Eurovisão, e duas marcaram presença no Festival da OTI. No Festival Eurovisão estiveram presentes as músicas "Amor de Água Fresca", interpretada por Dina em 1992, "Chamar a Música", cantada por Sara Tavares, em 1994, "Baunilha e Chocolate", com voz de Tó Cruz, em 1995, e "Antes do Adeus", por Celia Lawson, em 1997. Ganhou ainda por duas vezes o prémio da Grande Marcha Popular de Lisboa, nas únicas vezes em que concorreu. Rosa Lobato de Faria escreveu o argumento de duas telenovelas Passerelle (1987) , a meias com Ana Zanatti, para a RTP e Telhados de Vidro (1994), para a TVI. Escreveu também o guião de quatro séries de televisão, três da RTP- Nem o Pai Morre... (1987), Pisca-Pisca (1988) e Tudo ao Molho e Fé em Deus (1994)-, e uma da TVI, Trapos e Companhia (1995). Colaborou também em diversos programas do humorista Herman José, mais recentemente, protagonizou as séries humorísticas A Minha Sogra é uma Bruxa (2003) e Aqui Não Há Quem Viva (2006). Já com uma longa carreira noutras áreas culturais, em 1995 estreia-se na escrita de romances com O Pranto de Lúcifer, seguindo-se, sucessivamente, Os Pássaros de Seda (1996), Os Três Casamentos de Camilla S. (1997), Romance de Cordélia (1998), O Prenúncio das Águas (1999), A Trança de Inês (2001), O Sétimo Véu (2003), Os Linhos da Avó (2004), A Flor do Sal (2005), A Alma Trocada (2007), A Estrela de Gonçalo Enes (2008) e As Esquinas do Tempo (2008). Com O Prenúncio das Águas Rosa Lobato de Faria ganhou o Prémio Máxima de Literatura em 2000. Tem obras traduzidas em alemão e francês. Mas, para além do romance, a autora também publicou poesia, como a antologia Poemas Escolhidos e Dispersos (1997) e A Gaveta de Baixo (1999), um longo poema acompanhado por aguarelas de Oliveira Tavares, e Os Melhores Poemas Para Crescer (2007). Em finais de 2002, estreou no teatro a peça Sete Anos, a primeira escrita por Rosa Lobato de Faria. Paralelamente a todas estas actividades, deu aulas de dicção na Universidade e ensinou Poesia Portuguesa num curso de formação de actores.
Rosa Lobato de Faria. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-02-02]
Uma homenagem que deve fazer-se, que tem de fazer-se. Mais do que as letras para músicas,o programa cartas de amor na televisão... é o seu ar babado de avó, a sensibilidade literária nos livros que publicou, e a graciosidade tertuliana de alma e corpo com uma bonomia e espírito fortes.
ResponderEliminarGrande Senhora, fiquei completamente fora de mim quando ouvi na Antena dois que a Rosa Lobato de Faria faleceu.
ResponderEliminarRealmente perdemos mais uma grande escritora e actriz.
Já mais esqueceremos mais uma grande Alma.
Até sempre Rosa Lobato de Faria!