A jovem soprano (ou mezzo-soprano, ainda não sabemos bem, mas isso para já não é muito importante) Julia Lezhneva, debutou em Nova Iorque no festival Mostly Mozart do Lincoln Center onde interpretou a parte para soprano do Requiem de Mozart (estavam previstos dois concertos, mas o segundo foi cancelado devido à passagem do Irene).
Sigo avidamente a carreira desta muito jovem cantora, que me parece ser uma das mais promissoras vozes da actualidade (barroco, bel canto).
Aqui fica uma demonstração das suas capacidades na dificílima aria, Son qual nave qu'agitata de Riccardo Broschi.
Mas que maravilha, Alberto, bem melhor que a Bartoli, a Julia consegue manter doçura e beleza de timbre mesmo nas árias de bravura mais agrestes.
ResponderEliminarDesde que a vi em Ré que fiquei rendido.
Boas férias, espero que não perca pela demora!
De facto promete, mas penso que ainda tem trabalho pela frente, apesar de já impressionar muito positivamente.
ResponderEliminarAproveito para lhe desejar também umas óptimas férias.
Obrigado aos dois pelos comentários. Sei que o Mário é um grande apreciador da cantora e que ficou rendido depois de ao ouvir ao vivo. Já agora, que tal é o volume?
ResponderEliminarFanaticoUm, penso que esta gravação é de 2008 ou 2009. Imagino que a cantora já tenha tenha evoluído e com esta potencialidade vai longe, certamente.
Cumprimentos
Bom, Alberto, o volume não pode ser o das divas de antanho... nunca será wagneriana...
ResponderEliminarMesmo assim, muito melhor que muitas das fininhas actuais tipo Sandrine Piau.
Achei a projecção de voz muito boa, ouvia-se lindamente num grande pavilhão desportivo sem condições acústicas, sempre acima da orquestra.
Mas o timbre e a flexibilidade é que me encantam.
Caro Mário
ResponderEliminarObrigado, era isso que eu precisava ouvir. Porque há cantores que por vezes ma impressionam em gravação, mas que depois me desiludem ao vivo porque lhes falta volume e mal se ouvem.
Um abraço