A ópera Semiramide de Rossini é uma das minhas preferidas. Os duetos entre Semiramide e Arsace são sublimes e exigem uma sintonia perfeita entre cantoras.
Ficam na história as interpretações de Sutherland e Horne nos as 60 e 70 do século passado, muito conhecidas de todos e com gravações disponíveis.
Num universo diferente, a interpretação de Devia e Podles é, para mim, também uma referência. Curiosamente, ambas as cantoras estiveram em Pesaro este ano.
Deixo-vos com os dois duetos da Semiramide, interpretados por estas cantoras em Veneza no ano de 1992.
A Semiramide, cantada assim, é uma raridade... e é pena, porque de facto é Rossini em topo de forma. Com o Guilherme Tell, talvez as duas melhores obras dele.
ResponderEliminarTem razão, também, em que a dirigida por Bonynge é ainda hoje a melhor versão. Nesta que aqui postou o som orquestral é mauzito.
Obrigado, Alberto.
Conhecia a primeira, mas não a segunda. Interessante! Que lindo canto dedicado à arte da opera! É tão raro encontrar pessoas que conhecem, apreciam e partilham o seu gosto pela bela música! Não sou especialista, apenas alguém que ressente prazer em ouvir beleza em notas encantadas.
ResponderEliminarObrigada!
@ Mário: concordo consigo Mário. A orquestra não está grande coisa, não sei se será também da captação sonora. Mas as vozes da Devia e da Podles combinam bastante bem.
ResponderEliminar@ Dulce: bem vinda ao Outras Escritas Dulce e obrigado pelo seu comentário. Tem razão quando diz que é raro encontrar pessoas com gosto pela ópera. Em Portugal esta situação é ainda pior que na maioria dos países da Europa (centro e norte). No meu caso, devo dizer-lhe que sou apenas um apreciador, com alguns conhecimentos técnicos e com um gosto especial pelo Bel canto italiano.
Volte sempre e comente à sua vontade.
Alberto
Não conhecia estas gravações e concordo que as vozes das duas cantoras se articulam muito bem. Mas, na minha opinião, muito longe da Sutherland e da Horne. Gosto muito da Podles, é ainda melhor em palco que em reavações, mas a interpretação da Marylin Horne na Semiramide é insuperável (como o é também a da Joas Sutherland). Outros tempos e outros cantores...
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