Andámos a viver acima das nossas possibilidades durante muitos anos. Todos devíamos saber que tal não poderia dar bom resultado, logo a culpa da situação actual é de todos e não só dos políticos.
Dizer mal é fácil! Apontar caminhos é mais complicado.
Receber é fácil, e pedir também. Dar, nem por isso! Logo não podemos estar sempre à espera que nos salvem.
É preciso ter cuidado com os que dizem que querem uma mudança! Repararem que esses são os primeiros a querer que as coisas se mantenham como estão (ou estavam).
O dinheiro não nasce nas árvores, como por vezes nos fazem crer. Se assim fosse, bastava plantar uma floresta e problema estava resolvido.
Atenção, com estas reflexões quero apenas chamar a atenção para alguns pontos que são muitas vezes esquecidos nas críticas que se fazem às medidas de austeridade, não pretendo colocar-me a favor ou contra elas.
Tem razão, Alberto, somos "todos" culpados, embora uns mais que outros. Há milhares de portugueses que nunca chegaram a viver acima das suas possibilidades, talvez tenham apenas sonhado... há outros que até desbarataram dinheiro que não é deles em futilidaes e excessos.
ResponderEliminarAgora, deveríamos pagar, cada um conforme os seus desvarios. Claro que é justo que haja austeridade, mas distribuída com justiça.
Quanto aos arautos da mudança, são os piores. O que foi começado foi um compromisso solene, nacional, tem que ser cumprido com honra. Tanto mais que temos recebido elogios. A mudança será necessária findo o prazo do compromisso.
Quem e como vai fazer a mudança? Vai voltar-se a gastar à toa ? Cuidado com novos engenheiros que não sabem fazer contas...